Av. Angélica 1465
Um endereço
de outro planeta
Dito local fica em frente à Praça Buenos Aires e é ocupado
por uma das unidades da Drogaria São Paulo.
Na noite de hoje precisei parar no local para comprar um
remédio para minha mãe e me dei conta que apesar de o prédio ter um recuo próprio
para criar um estacionamento para clientes não o tinha, como diga-se de passagem , os tem o Supermercado
Pão de açúcar um pouco mais acima, a drogaria Onofre ( Também na mesma avenida ) e a Pague Menos .
Depois de com chuva, parar a mais de um quarteirão da dita
drogarias perguntei à atendente o por que
de não utilizar o amplo espaço frontal de recuo para facilitar a vida dos
clientes? Ela solicita me disse que tinham um convênio com um
estacionamento na rua Piauí.
Diante da incoerência de ter espaço à porta e ter um convênio na rua Piauí não me conformei
e segui perguntando a razão de tal incongruência
A resposta justifica o título desta postagem.
Os moradores desta região de Higienópolis devem ser seres de
outro planeta, um lugar onde a educação e a civilização ainda não avançaram ao
ponto de haver respeito pelos outros cidadãos que compartem o espaço comum de
uma cidade.
Vagas para automóveis ali, iriam ferir suas pupilas não
acostumadas á feiura de um estacionamento, mesmo que esse não interferisse com
o espaço reservado aos pedestres. Até aí
ridículo, mas pouco considerando o que vem a seguir.
Fui informado pelos atendentes que os mesmos vizinhos
intolerantes fizeram a dita drogaria retirar uma rampa para cadeirantes construída
na entrada que avançava alguns
centímetros sobre a calçada, agora os mesmos atendentes colocam uma rampa de
madeira sempre que alguém necessita para
logo em seguida retirar evitando reclamações.
Evidentemente não sem que antes, a pessoa em questão, tenha de
humilhar-se pedindo ajuda para adentrar ao recinto.
Essas são as mesmas pessoas diferenciadas que quiseram
impedir uma estação de metro nas cercanias.
Sou morador de Higienópolis, me criei aqui, viajei o mundo e
hoje estou de volta. Repudio firmemente a
prepotência destas pessoas que estão querendo transformar o bairro de acordo
com suas mentalidades restritas.
Convido à todos que a compartilham deste meu sentimento que
divulguem essa mensagem até que chegue aos ouvidos de alguma autoridade que
tenha o poder de inverter nesta situação.
Por uma cidade de
inclusão social e que em lugar de criar problemas crie facilidades para todos seus
habitantes, independente de classe social, raça, credo ou condição física.
H. James Kutscka