sábado, 24 de abril de 2021

 



Já estou muito velho para sofrer bullying.

Por H. James Kutscka

 

 

Você meu querido leitor deve se lembrar do fortão pouco cérebro da classe, que metia apelidos degradantes nos colegas e não perdia chance de humilhar os mais fracos? (se não se lembra é porque você era o próprio e se aprendeu a ler, não creio que lerá esse artigo até o fim, o que sinceramente “me ne frega um cazzo”)

Na época, não nos ocorria que mesmo que o microcéfalo bombado andasse sempre com mais dois ou três puxa-sacos, não seriam páreo para toda classe reunida.

Crescemos, mas aparentemente ainda não nos demos conta dessa simples verdade aritmética e continuamos, homens e mulheres, sofrendo bullying dos mais diversos abusadores sem reagir.

Duvida?

Vou explicar começando pelos onze “iluministros” na brilhante definição da blogueira Paula Marisa, (a César o que é de César), representados em frente a seu palácio pela deusa grega da justiça Têmis, na interpretação do escultor, vendada.

A venda deveria significar não que a justiça é cega, mas sim que é igualitária.

No caso da estátua em frente ao STF, só podemos interpretar como uma homenagem ao sarcasmo, uma ironia grosseira com o povo desse país.

A interpretação da lei e constituição naquele palácio, enterra diuturnamente nossos sonhos de justiça e imparcialidade, junto com o nosso desapontamento em uma vala comum sem identificação, com direito à transmissão pela TV.

Depois do espetáculo, os artistas vão comer lagostas, tomar vinhos premiados e rir da nossa cara.

Alguém aí teria coragem de dizer que isso é mentira?

Isso é bullying com o povo.

No congresso, 81 senadores e 513 deputados encobrem as falcatruas uns dos outros enquanto trabalham para manter o “quanto pior melhor”, movidos pelas alucinações causadas pela abstinência da grana da corrupção que parou de verter no atual governo (há exceções é claro, mas tão poucas que é como se não as houvesse).

Governadores entronados pelo Supremo como potestades de seus estados, ajudados por prefeitos submissos, pintaram e bordaram durante a “fraudêmia” como se vivessem em uma galáxia de fantasia.

Nela (na fraudêmia), viram a válvula para escapar do “cul de sac” em que se encontravam, e passaram a sangrar o planalto com a desculpa de salvar o povo: -“the Melange must flow” como diz o “navegador” personagem do livro Duna de Frank Herbert. (se você, meu querido leitor leu o livro ou viu o filme, sabe a que me refiro, se não, ainda está em tempo).

Isso também é bullying. A vítima é sempre a mesma, o povo.

A imprensa que nadou de braçada nos governos anteriores, brindada com verbas absurdas de publicidade para encobrir e elogiar governantes corruptos e corruptores, mente através de todos os meios à sua disposição.

Nos consola o fato de que canalhas não são confiáveis  e no meio de tudo isso, aquele “pessoalzinho” pago a peso de ouro para propagandear o Agripino na TV Cultura, sua TV estatal, a “compagnie théâtrale” (em francês porque vocês já sabem ...) a partir de então conhecida como” Mamata Connection”, mostrou para quem quiser ver, como age a esquerda; um deles  mesmo tendo seu grupo levado no meio da atual crise mais de oito milhões  de reais, deixou, na semana passada, o patrão falando sozinho, ao publicar um artigo com o seguinte título: “Desista Doria”.

A cara de pau não conhece limites.

Como se isso não bastasse para que a princesinha fizesse birra e se recusasse a sair do palácio, na mesma semana a revista Crusoé mostrou em extensa reportagem, as negociações no mínimo questionáveis de Rapunzel e seu séquito com a China desde 2018.

Os ratos estão abandonando o navio.

Isso também é bullying, ao qual nós, povo honesto trabalhador e de bem de nosso país, estaremos expostos enquanto não entendermos que esses que nos humilham, podem ser facilmente derrotados se nos unirmos para enfrentá-los.

Mas se o presidente assinar o artigo 142 para pôr ordem na “suruba” o que o mundo vai dizer? (perguntariam os mais medrosos): a ONU vai vir para cima da gente, os Estados Unidos vão propor embargos econômicos, a França vai nos acusar de genocídio das girafas da Amazônia, a Merkel vai ter um ataque de Parkinson, a China vai ter um “piti” e proibir a exportação de bugigangas para o Brasil,  e nós retribuiremos cortando a exportação de alimentos e logo eles acharão melhor encarar a nova realidade.

Até a “pirralha sueca retardada” bancada por George Soros, vai querer dar palpite na Globolixo, que estará mostrando nas telas das tevês de todo país um cartaz com os dizeres: Desculpe estamos enfrentando problemas técnicos. 

É chegada a hora da direita se unir e entender que nosso país é grande, forte e não teme a opinião nem ameaças de ninguém.

Temos comida, minério e um povo que por amor a seu país não teme a própria morte.

Chega de humilhação!

É nossa vez de pegar vocês na saída.

Selva!

sábado, 17 de abril de 2021

 



Medo



Por: H. James Kutscka

 

No dia 13 de abril deste ano veio à luz uma entrevista (supostamente vazada) feita por um repórter do “Project Veritas”, James O´Keefe com o diretor técnico da CNN Charlie Chester, na qual o entrevistado teve o peito (Chester, peito, tem tudo a ver) de dizer em alto e bom tom, que a rede americana havia feito campanha pró Biden dissimulada através dos noticiários onde magnificavam o desastre provocado pelo “flango flito” em terras de Tio Sam.

“O foco era tirar Trump da presidência, essa era nossa estratégia editorial e eu me orgulho de ter feito parte disso”, declarou ao repórter.

Isso seria o suficiente para tirar de uma vez por todas a credibilidade das notícias veiculadas no canal, mas não parou por aí:

“Trouxemos no início da pandemia um bando de médicos para contar histórias apavorantes sobre a mortalidade do “flango flito” e era tudo especulação, estávamos atirando para todos os lados esperando acertar algo, descobrimos que o medo vende, não sei se Biden teria vencido sem nossa ajuda”.

- Yeah, fear sells, exclama na entrevista em seu idioma natal.

Novidade?

De forma alguma; já em 1957 Vance Packard escreveu “The Hidden Persuaders” (Os Persuasores Ocultos), um livro que desnudava os truques publicitários para manipular a mente das pessoas, que virou “fichinha” perto do que em tempos atuais vem fazendo as grandes redes de notícias.

Em nosso país a Globolixo funciona como uma caixa de ressonância,  amplificando o terror de forma diária,  contagiando vários outros membros acéfalos da mídia nacional.

Estão no que poderíamos chamar de: Grande Negócio do Pânico e da Paranóia, criando dissonância cognitiva reforçada por termos forjados como “negacionismo” com o qual rotulam todos aqueles que ousam duvidar de suas “verdades”, ao mesmo tempo gestando um exército de idiotas úteis “aceitacionistas”, futuros escravos de uma nova ordem onde a verdade seja ditada pelo estado.

Estamos vivendo em uma Gotham City sem Bruce Wayne, onde Jonatham Crane, professor de psicologia demente que inventou a toxina do medo, transformou-se no “Espantalho” arqui-inimigo do Batmam (alter ego de Wayne) cria pesadelos com seu gás do horror.

Temos um STF que mais parece um Asilo Arkham, onde o Coringa e outros dez aloprados, Pinguim, Charada, Hera Venenosa, Duas Caras, Sr. Frio, Arlequina, Chapeleiro Louco, Ra´s al Ghul, mais (e não poderia faltar) um convidado de Metrópolis, (cidade do Supermam) o careca do mal Lex Luthor, manipulam a justiça para desespero de um comissário Gordon (atual “Mito” que como diz um querido amigo, está correndo o risco de virar “Micho” se não tomar providências drásticas imediatamente), que sozinho tenta manter a sanidade e a ordem.

Abriram as portas dos hospícios ao redor do mundo e os loucos estão mandando não apenas em nosso país, mas no planeta.

Por aqui declararam o “nove dedos” ficha limpa, autorizado a seguir roubando e mentindo, montaram uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o “ Comissário Gordon” e o tiro saiu pela culatra quando  foram incluídos na investigação governadores e prefeitos  por “provável” má utilização dos recursos providos pelo governo federal durante a “fraudemia”,  mas surpresa: os parlamentares escolhidos para a comissão são tão ou mais corruptos que os investigados.

É o reinado da anarquia.

Já sabemos que não dá para chamar o “Cavaleiro das Trevas”, mesmo porque o caso é mais para um psiquiatra.

Carl Gustav Jung fundador da psicologia analítica, autor de inúmeros livros e tratados entre eles “O Homem e Seus Símbolos”, tinha na porta de sua casa em Künsnacht na Suíça as bordas do lago de Zurich, a seguinte frase em latim: Vocatus Atque Non Vocatus Deus Aderit (Convidado Ou Não Deus Está Presente).

Ateus ou religiosos só nos resta esperar que ele estivesse certo.

A vida não foi feita para quem teme a morte, pois ela é um risco inerente e cada vez mais o temor será usado para adestrar-nos.

Acostume-se!

sábado, 10 de abril de 2021

 



Musicais da Broadway

 

Por H. James Kutscka

 

Se tem uma coisa que invejo dos “sobrinhos do Tio Sam” é a capacidade para realizar peças musicais inspiradoras.

Várias delas consegui assistir em vários idiomas e suas melodias, letras de músicas, diálogos e figurinos coloridos ficaram gravados para sempre como imagens indeléveis em meu cérebro, queridos livros sonoros em uma biblioteca biológica.

”My Fair Lady”, com a música maravilhosa composta pelo berlinense Frederick Loewe que mais tarde veio a nos encantar com a partitura de “Camelot”, “Jesus Christ Superstar” e “Phanton of the Ópera”  do inspirado Andrew Lloyd “Webber”, “Chicago”, Les Mis” ( Os Miseráveis), “Miss Saygon, na qual um helicóptero Bell HU Iroquois de verdade,  descia no palco  no meio do espetáculo, e tantas outras maravilhas que vieram ao mundo  nesse quarteirão  que é uma verdadeira maternidade de musicais fantásticos, a Broadway.

Neste final de semana, depois de mais anos do que eu gostaria tivessem passado, e uma ‘fraudemia” que já nos mantém reféns de tiranetes em casa, tive a alegria de ver em primeira mão “Hamilton”.

Um musical fantástico  baseado na vida de Alexander Hamilton (um dos “Founding  Fathers” ) filho ilegítimo abandonado pelo pai e órfão de mãe aos  onze anos, que chegou a ser  Secretário do Tesouro dos Estados Unidos da América  durante o governo de George Washington e fundou o primeiro banco do país o Bank of New York  que durou até  2004, quando foi incorporado  pela Mellon Financial Corporation  e passou a chamar-se Bank of New York Mellon Corporation  sendo o maior banco depositário do mundo, com 33.1 trilhões de dólares em ativos sob sua  custódia.

Foi um dos fundadores da Casa da Moeda Norte Americana e como se isso não bastasse, autor em 1787 de 85 artigos para ratificar a Constituição dos Estados Unidos, reunidos posteriormente em um livro chamado “O Federalista”.

Nesse ponto o prezado leitor pode pensar que tipo de musical se poderia fazer com esse tipo de personagem, sobre o qual esqueci de mencionar que o filho morreu em um duelo de pistolas defendendo a honra do pai e ele mesmo encontrou seu destino também em um duelo, com o à época. vice-presidente de Thomas Jefferson, Aaron Burr basicamente pelo fato de ter sido chamado de covarde acrescido de divergências políticas que vinham de muito tempo.

Pois lhes digo: Lin-Manuel Miranda rapper porto-riquenho autor do libreto, e que encarna magistralmente o personagem central no palco, e vencedor de um prêmio “Pulitzer”, dois Grammys , um Emmy, três Tonys entre outros tantos, fez a magia acontecer.

Um musical inteiro contando a vida de Alexander Hamilton em rap. Ver para crer.

Será possível em breve conferir no canal de streming da Disney.

Até lá sugiro que pensem porque os Estados Unidos da América é a maior economia do mundo.

Um país que apesar disso tudo, que inclui ensinar história nos palcos, pôde se dar ao luxo de colocar um débil mental  na Casa Branca com direito a apertar o botão do fim do mundo detonando o maior arsenal nuclear do planeta (que até o momento, gostemos ou não, é o único que temos pra chamar de nosso).

Temo que a resposta seja: Os conservadores ignoram o poder da estupidez humana.

Me pergunto: qual o personagem de nossa história mereceria um musical em que valores como honra, honestidade, coragem, patriotismo, discernimento e empreendedorismo fossem exaltados para exemplo de nossa juventude?

Um país onde um cangaceiro que se diz de direita passa o pano para limpar o passado do ladrão cachaceiro e o convida para ser seu candidato à vice presidência em uma funesta reprise do que aconteceu na Argentina, onde graças à dobradinha Fernandez/Kirchner o número de pessoas no país dos “hermanos” abaixo do nível considerado de pobreza máxima, aumentou em mais de 42%.

Brasil, terra onde onze urubus colocados no galho mais alto da árvore do poder por ladrões e bandidos, defecam lagostas mal digeridas e urinam vinhos premiados, sobre as cabeças de quem não está podendo nem mesmo comer arroz com ovo, enquanto decidem rindo como suprimir nossas liberdades (inclusive de culto), baseados em números irreais fabricados por governadores durante a “fraudemia chinesa”.

Querer que vítimas do “paulofreirismo” que assolou nosso país entendam o que está acontecendo, seria pedir muito.

Essa é uma guerra “sui generis”; na frente de batalha estão os idosos que sabem o que está acontecendo e lutam com as armas que podem, Já confortáveis em suas casas, jogando vídeo game, estão os jovens sem se importar com o resultado da batalha.

Fazer o que?

Não gostam de musicais, só de filmes de super-heróis de fantasia com a cueca por cima da roupa.

Como não pretendo ser o professor Henry Higgins, que vivam suas vidas de Eliza Doolittle sem aspirações maiores enquanto puderem. 

Quanto a mim, continuarei na luta contra a mediocridade enquanto tiver forças.

 

Me sigam todas as terças-feiras e sábados à noite no programa  “Três Neurônios” no You Tube.

 

sábado, 3 de abril de 2021

 



Os alegres campos de caça do além não existem.

 

Por H. James Kutscka

 

Certeza é uma palavra ambígua, mas depois te me ter convencido de haver morrido pelo menos cinco vezes nessa vida, ouso usá-la para afirmar que tudo o que temos é o aqui e o agora, e talvez a música dos Rolling Stones “Satisfaction” (´cause we can get no).

Explico:

Ao longo de meus quase setenta e quatro anos de existência, por motivos diversos sofri (no caso sem dor) o procedimento de anestesia geral por cinco vezes, ocasiões em que fiquei em um limbo fora da realidade, em alguns casos por poucos minutos, em outros por algumas horas (embora respirando estava morto, como saber?).

Do lado de lá não há tempo a ser medido, só a eternidade que como descreveu com propriedade meu conterrâneo poeta gaúcho Mario Quintana: é um relógio sem ponteiros.

Não existem lembranças, sonhos ou dor a ser sentida. Qualquer resquício daquilo que nós mortais chamamos de vida, se dissolve como sal na água.

Todas as vezes quando saia da anestesia, me sentia como se houvesse nascido novamente, (com a vantagem de não ter de passar pelo duro aprendizado de sobrevivência que passam todos recém nascidos humanos) e em todas elas uma ideia, uma pequena luminescência, uma quase imperceptível faísca  lá no fundo de meu cérebro recém desperto, mas com o disco rígido lotado  de informações recolhidas ao longo dos anos vividos, parecia bordejar o conhecimento de qual seria o sentido da vida, mas a construção final do conceito sempre me escapava pelo labirinto intrincado dos neurônios.

Na noite da última segunda-feira, após ter feito uma colonoscopia à tarde (com sedação) senti que as peças finalmente se encaixavam, e mais, faziam total sentido.

No momento mesmo senti uma profunda paz de espirito.

Teria sido algo como uma epifania? (a pergunta é retórica).

O que por vezes fora apenas um lampejo fugidio, transformou-se em luz.

As seguintes frases surgiram como que saídas do nada em meu cérebro dando sentido a tudo:

“A realidade é uma fantasia finita”.

“O nada é uma realidade que desafia a entropia para tornar-se sonho”.

“Estamos todos à mercê do acaso”.

Resumindo: o sentido da vida é que a vida não precisa ter sentido, ela apenas “É”. Goste você ou não.

Por isso me angustia a perda de tempo na vida, assim como a atual perda de vidas devido a desejos de gloria e poder por parte de tiranetes de opereta que não se dão conta da transitoriedade de suas vidas e da insignificância daquilo que buscam diante do todo.

Os romanos já sabiam “sic transit gloria mundi”, mas é claro, os atuais analfabetos funcionais que dirigem a “nau dos insensatos” em que se tornou nosso país, jamais se deram ao trabalho de ler nem catálogo de instruções de aparelhos eletrônicos.

Que diferença faz hoje para Napoleâo Bonaparte ou Gengis Khan terem sido quem foram?

Ou mesmo qualquer outro nome que esteja impresso nos livros de história dessa microscópica partícula de poeira cósmica, perdida em um universo de infinitas possibilidades que chamamos de planeta e lhe damos o nome de: ”Terra”.

Diferença nenhuma, talvez seja a resposta mais apropriada.

Então esquecendo vaidades, vamos nos apegar ao prático, por as mãos na massa e resolver imediatamente o que está errado, qualquer demora em tomar as devidas providencias para eliminar aqueles que fazem de nossa vida um inferno, será perda de tempo e o mais importante vida e vidas

Alguém precisa fazer algo de imediato, seja nosso Presidente da República que é o Supremo Comandante em Chefe das Forças Armadas, seja o Exército, ele mesmo em nome do povo, ou mesmo o povo ainda que desarmado.

A liberdade vale a própria vida, que de nada vale sem ela.

O inferno é aqui. O céu também.

A nós cabe escolher.

Alegres ou não, os campos de caça são aqui mesmo, e não há outros até indiscutível prova em contrário.

Felicidade e prosperidade já!

 

Me acompanhe todas as terças-feiras e sábados no “Três Neurônios” no You Tube.