Já estou muito velho para sofrer bullying.
Por H. James Kutscka
Você meu querido leitor deve se lembrar do fortão pouco
cérebro da classe, que metia apelidos degradantes nos colegas e não perdia
chance de humilhar os mais fracos? (se não se lembra é porque você era o
próprio e se aprendeu a ler, não creio que lerá esse artigo até o fim, o que
sinceramente “me ne frega um cazzo”)
Na época, não nos ocorria que mesmo que o microcéfalo
bombado andasse sempre com mais dois ou três puxa-sacos, não seriam páreo para
toda classe reunida.
Crescemos, mas aparentemente ainda não nos demos conta
dessa simples verdade aritmética e continuamos, homens e mulheres, sofrendo
bullying dos mais diversos abusadores sem reagir.
Duvida?
Vou explicar começando pelos onze “iluministros” na
brilhante definição da blogueira Paula Marisa, (a César o que é de César), representados
em frente a seu palácio pela deusa grega da justiça Têmis, na interpretação do
escultor, vendada.
A venda deveria significar não que a justiça é cega, mas
sim que é igualitária.
No caso da estátua em frente ao STF, só podemos interpretar
como uma homenagem ao sarcasmo, uma ironia grosseira com o povo desse país.
A interpretação da lei e constituição naquele palácio,
enterra diuturnamente nossos sonhos de justiça e imparcialidade, junto com o
nosso desapontamento em uma vala comum sem identificação, com direito à transmissão
pela TV.
Depois do espetáculo, os artistas vão comer lagostas, tomar
vinhos premiados e rir da nossa cara.
Alguém aí teria coragem de dizer que isso é mentira?
Isso é bullying com o povo.
No congresso, 81 senadores e 513 deputados encobrem as
falcatruas uns dos outros enquanto trabalham para manter o “quanto pior melhor”,
movidos pelas alucinações causadas pela abstinência da grana da corrupção que
parou de verter no atual governo (há exceções é claro, mas tão poucas que é
como se não as houvesse).
Governadores entronados pelo Supremo como potestades de
seus estados, ajudados por prefeitos submissos, pintaram e bordaram durante a
“fraudêmia” como se vivessem em uma galáxia de fantasia.
Nela (na fraudêmia), viram a válvula para escapar do “cul
de sac” em que se encontravam, e passaram a sangrar o planalto com a desculpa
de salvar o povo: -“the Melange must flow” como diz o “navegador” personagem do
livro Duna de Frank Herbert. (se você, meu querido leitor leu o livro ou viu o
filme, sabe a que me refiro, se não, ainda está em tempo).
Isso também é bullying. A vítima é sempre a mesma, o povo.
A imprensa que nadou de braçada nos governos anteriores,
brindada com verbas absurdas de publicidade para encobrir e elogiar governantes
corruptos e corruptores, mente através de todos os meios à sua disposição.
Nos consola o fato de que canalhas não são confiáveis e no meio de tudo isso, aquele “pessoalzinho”
pago a peso de ouro para propagandear o Agripino na TV Cultura, sua TV estatal,
a “compagnie théâtrale” (em francês porque vocês já sabem ...) a partir de
então conhecida como” Mamata Connection”, mostrou para quem quiser ver, como
age a esquerda; um deles mesmo tendo seu
grupo levado no meio da atual crise mais de oito milhões de reais, deixou, na semana passada, o patrão
falando sozinho, ao publicar um artigo com o seguinte título: “Desista Doria”.
A cara de pau não conhece limites.
Como se isso não bastasse para que a princesinha fizesse
birra e se recusasse a sair do palácio, na mesma semana a revista Crusoé mostrou
em extensa reportagem, as negociações no mínimo questionáveis de Rapunzel e seu
séquito com a China desde 2018.
Os ratos estão abandonando o navio.
Isso também é bullying, ao qual nós, povo honesto
trabalhador e de bem de nosso país, estaremos expostos enquanto não entendermos
que esses que nos humilham, podem ser facilmente derrotados se nos unirmos para
enfrentá-los.
Mas se o presidente assinar o artigo 142 para pôr ordem na
“suruba” o que o mundo vai dizer? (perguntariam os mais medrosos): a ONU vai
vir para cima da gente, os Estados Unidos vão propor embargos econômicos, a
França vai nos acusar de genocídio das girafas da Amazônia, a Merkel vai ter um
ataque de Parkinson, a China vai ter um “piti” e proibir a exportação de
bugigangas para o Brasil, e nós
retribuiremos cortando a exportação de alimentos e logo eles acharão melhor
encarar a nova realidade.
Até a “pirralha sueca retardada” bancada por George Soros, vai
querer dar palpite na Globolixo, que estará mostrando nas telas das tevês de
todo país um cartaz com os dizeres: Desculpe estamos enfrentando problemas
técnicos.
É chegada a hora da direita se unir e entender que nosso
país é grande, forte e não teme a opinião nem ameaças de ninguém.
Temos comida, minério e um povo que por amor a seu país não
teme a própria morte.
Chega de humilhação!
É nossa vez de pegar vocês na saída.
Selva!