sábado, 30 de abril de 2022

 



A  impunidade não será vitalícia.

Por H. James Kutscka

 

Para melhor entender o que acontece hoje em nosso país, permitam-me queridos leitores que os leve pelas mãos a um rápido passeio a um passado não muito distante,

Digo rápido porque coisas desagradáveis devem ser feitas desse modo para que doa menos.

Prontos?

Então vamos:

Sejam bem vindos à Alemanha, o dia é 31 de julho de 1941.  A nova forma de guerra relâmpago dos exércitos alemães  a “blietzkrieg” que havia submetido a Polônia em  24 horas, se mostrava  irresistível, Hitler se sentia  o “ pica grossa das galáxias” (para usar uma imagem que até aquelas menininhas de cabelo verde com  sovaco peludo e  seus companheiros menininhos cabeludos de poncho e sandália com pé sujo possam entender) era só uma questão de tempo para passar o rolo compressor nazista pelo planeta, então nesse dia ciente  de sua impunidade, pois ele era a lei e se não era em breve seria, mandou chamar Hermann Goëring  e exigiu dele uma solução final para o “problema” judaico.

Aqui cabe uma explicação para os mais inocentes: Todo tirano precisa de um bode expiatório, no caso os judeus.

Goëring como todo bom “pau mandado braço direito de tirano” passou rapidamente a bola à frente, para Reinhard Heydrich  SS Obergruppen Führer diretor do  Reich Main  Securety Office, que com diligência e presteza alemã apresentaria seis meses depois na Conferência de Wannsee a solução encontrada.  Primeiro isolariam os judeus em guetos nas grandes cidades, separando assim arianos de não arianos, depois os transportariam para campos de concentração e finalmente quando não servissem mais como escravos, os eliminariam em câmaras de gás e incinerariam seus corpos.

Fizeram o que fizeram porque tinham certeza de seu poder e da impunidade que vinha com ele.

E aqui acaba nosso tour pelo passado.

Avisei que seria rápido e nada agradável, mas creio que necessário diante do quadro atual que se nos apresenta.

Pessoas de riqueza acima da compreensão de reles cidadãos. se preparam para o que eles chamam atualmente de o “Grande Reset”, um governo mundial administrado por um Hitler difuso que extinguiria a moeda e apascentaria nossas vidas. Como vimos em nosso recente “tour”, esse tipo de mudança exige sempre o bode expiatório e dessa vez o bode será você.

Essa gente boazinha que só quer seu bem, tem prepostos em todos os cantos do planeta nos mais altos cargos para representar seus objetivos.

No Brasil não é diferente, atualmente governadores e prefeitos através do medo de um inimigo invisível separam submissos de insubmissos, os quais não podem se hospedar em hotéis, frequentar restaurantes ou exposições sem um passaporte que atesta dócil subordinação a seus decretos.

Quem você acha que dá força para que ministros encarcerem pessoas à revelia da Constituição por crime inexistente de opinião?

Quem está por trás de ministros e políticos que desafiam a diário o supremo mandatário do país?

Quem autoriza todo tipo de insulto nas redes sociais contra o Presidente da República e reage com censura e ameaças de prisão quando alguém ousa discordar de suas opiniões?

O que leva um Supremo Tribunal Federal a acatar todo tipo de acusação proveniente de partidos nanicos de esquerda, a maioria apresentados por um representante da fauna do Amapá, uma gazela saltitante ridícula com o único objetivo de encher o saco (de quem ainda o tem) e atrapalhar o bom andamento da economia e da paz social?

O que garante repórteres a mentir e o direito de acusar de divulgador de fake News a quem pretende expor a verdade?

O que deu força a governadores e prefeitos para determinarem “lockdowns” que arruinaram a vida de milhares de pequenos negociantes diante de uma fraudêmia até hoje não esclarecida?

Estão, é claro, todos eles no momento como os nazistas no passado, seguros de sua impunidade.

O que ou quem lhes acobertou quando de maneira autoritária e à revelia da Constituição, exigiram que as pessoas inoculassem em seus corpos uma substância experimental com efeitos colaterais até o momento não conhecidos?  

Por que tanta grita dos meios de comunicação sabidamente de orientação progressista (leia-se comunista) no momento em que Elon Musk compra o Twitter, e como primeira providência devolve a Trump seu direito de se expressar na rede?

As respostas a essas e todas mais perguntas cabeludas que se lhes ocorrer, se encontram muito bem guardadas na Chatham House em Londres e nas cabeças dos participantes do Grupo Bilderberg que só querem nosso bem e não são para seu bico.

Esses são até o momento os “players” garantidores da impunidade dos tiranetes tropicais defensores do obscurantismo.

Aqueles que queriam dominar o mundo nos anos quarenta, enfrentaram seu destino (graças à coragem de poucos homens de fibra) no Tribunal de Nuremberg e pagaram por seus crimes.

Hoje temos um presidente disposto a enfrentar o mal como Churchill o fez, só precisa de mais alguns amigos, homens de fibra, para fazer com que os canalhas paguem por seus malefícios.

A esquerda põe as manguinhas de fora. Já se dá ao direito de substituir, na maior cara de pau, o Hino Nacional pela internacional socialista (assim mesmo, em caixa baixa) em seus eventos partidários, até o momento em que escrevo esse artigo, nossas Forças Armadas mostram ter a mesma utilidade que teria um tradutor simultâneo de esperanto no Conselho das Nações Unidas.   

Espero que esses amigos apareçam logo, pois se isso não acontecer, só me restará declamar em epitáfio à nossa democracia, usando palavras de Vinícius de Morais, para que mesmo perdendo a liberdade não abra mão da cultura e da finesse:

“Quem pagará o enterro e as flores

Se eu me morrer de amores?

Quem dentre amigos, tão amigo

Para estar no caixão comigo?”

sábado, 23 de abril de 2022

 



Estamos vivendo em uma HQ alternativa de mau gosto.

Por H. james Kutscka

 

Pergunto aos meus caros leitores: Se existisse o Super- Homem com todos aqueles super poderes, será que ele seria aquele poço de virtudes que vemos nos quadrinhos e nos filmes?

Para falar a verdade, eu não fui o primeiro a ter essa duvida e imaginar como seria o mundo com super heróis menos caretas e mais humanos, sei que vai parecer clichê, mas vocês já alguma vez se perguntaram porque os clichês viram clichês?

Pois bem, em 1986 Alan Moore festejado roteirista de quadrinhos trouxe à dimensão da fantasia “The Watchman”  (a tradução seria “Os vigilantes”, mas o título original nunca foi traduzido para o português). A novidade é que os super heróis que integravam o grupo, diferente dos que seguiam as regras de “bom mocismo” dos heróis da Marvel ou DC Comics, sofriam de todo tipo de falhas de caráter, assédio sexual, extorsão, abuso de força, cinismo e inaptidão social eram apenas alguns dos predicados que vinham juntos no pacote de super poderes que possuíam.

Foi um tremendo sucesso, talvez porque as pessoas, até mesmo os nerds leitores de quadrinhos, há muito suspeitavam que com grandes poderes (dependendo de quem é premiado com eles), não vem grandes responsabilidades, como diria o tio Ben do Peter Parker (Homem Aranha). No mundo real em que vivemos é mais provável que venham grandes lucros e impunidade.

Seja como for, excetuando-se os fãs da nona arte, ninguém levou tudo isso muito a sério, afinal eram só mais algumas histórias em quadrinhos para adultos, digamos assim, “meio estranhos”.

De qualquer forma ganhou fama suficiente para em 2009 virar filme dirigido por Zack Snyder e render alguns milhões de dólares para o estúdio

Foi o suficiente para que na cabeça de alguns fãs mais atentos surgisse em neon a pergunta:  Se esse tipo de vigilante existisse, “Who will watch over the Watchman”?   (quem irá vigiar os vigilantes?)

Aí então, em 2006 veio Garth Ennis (autor celebrado de “The Preacher” e algumas das melhores histórias de John Constantine para a editora Vertigo), chutando o pau da barraca com “The Boys”, heróis com superpoderes para os quais estupro, assassinato e toda espécie de barbaridades eram apenas detalhes de mais um dia de trabalho, pois eles eram verdadeiros deuses.

O público adorou essa virada que parecia mais próxima ao mundo real e em 2019 virou sucesso em série de TV da Amazon, o que nos leva para o que realmente nos interessa nessa pátria varonil de céu cor de anil em que habitamos.

Fruto dos quadrinhos, do cinema ou de elocubrações próprias de quem deveria estar internado no Asilo Arkham de Gotham City, não integrando a mais alta corte do país, alguns personagens se acreditaram dotados de poderes divinos, os quais passaram a exercer sem pudor sobre a população ignara e o próprio Congresso, também ignaro, que a deveria representar aqueles tolos que através do voto os puseram lá.

Poderes ilimitados e até prova em contrário sem controle, são a porta de entrada para a tirania total.

Só para dar um exemplo: Um Super-Ministro se sente vítima de um deputado, acusa-o de um crime que não existe, e ele mesmo determina sua prisão preventiva. 

Depois de mais de nove meses de encarceramento, o acusado é julgado pela mesma “vítima” escudado por sua “tchurma” e condenado a mais de oito anos de prisão além de multas por ter expressado nas redes sociais o que passava sem censura pela cabeça de milhões de brasileiros.

Me atrevo então a perguntar: Quem vigia os vigilantes preocupados com a nossa “democracia”?

Quem checa os “fact checkers” que diariamente cancelam a verdade que lhes é inconveniente nas redes?

Nessa história em quadrinhos repleta de super vilões de capa preta em que vivemos, não existia super herói para nos salvar, mas no último dia 21 de abril um capitão sem capa e sem cueca por cima das calças, derrotou onze malfeitores de uma canetada só e para gaudio da torcida de milhões, salvou uma vítima importante das garras do mal.

A luta é claro ainda não acabou!

Existem mais vítimas a serem salvas, a quadrilha dos malfeitores também vai se reunir e contra atacar, mas pelo menos agora sabem, como disse o capitão que: podem muito, mas não podem tudo.

Super heróis à parte, acho que temos um de carne e osso, dotado dos valores dos heróis dos anos de ouro dos quadrinhos, ali mesmo em Brasília, presidindo nosso país.

Quem não sabe brincar, ou for muito sensível que não desça para o “play”.

Acautelem-se os vilões, seu fim está próximo e o “bullying” será inevitável.

quinta-feira, 21 de abril de 2022

Parabéns Presidente!

O senhor mais do que nunca representou os mais de 57 milhões de brasileiros justos, indignados com o STF
21/042022

sábado, 16 de abril de 2022

 



Saudades do tempo em que Bambi era apenas um veadinho órfão!

 

Por H. james Kutscka

 

A última Sexta-Feira Santa foi mais triste e mais santa que anteriores, uma vez que coincidiu com o aniversário de nascimento de meu pai que estaria na data completando 104 anos, se ainda por aqui estivesse.

O homem que construiu comigo um aeromodelo de um “Piper Cub” com madeira balsa, cola e papel japonês, impulsionado por uma hélice que girava ao desenrolar de uma borracha macia presa em seu interior à base do leme.  

Ele voou de verdade e muitas vezes se acidentou, obrigando meu pai a me ensinar a fazer os devidos consertos, o que fez com a paciência e delicadeza que sempre o caracterizou.

Dele herdei o gosto por aviação, literatura, música e cinema.

Eu devia ter menos de dez anos quando me levou para assistir “Bambi” de Walt Disney, lembro de ter chorado quando mataram a mãe do veadinho, não me envergonho, muito marmanjo o fez naquela tarde, lembro de não ter olhado para meu pai para que ele não me visse chorando e também com medo de descobrir que ele também estaria enxugando uma lágrima disfarçadamente com o dedão.

Mais tarde já adulto, brincava com ele sobre seu gosto por musicais e sua sensibilidade dizendo que tivera sorte de ter nascido em Mafra (cidade gêmea de Rio Negro em Santa Catarina), tivesse nascido em São Paulo em lugar de ser gerente do Banrisul (único emprego que teve até se aposentar), talvez tivesse se tornado um bailarino do Municipal e eu talvez (sem maldade),não tivesse nascido.

Ele achava graça.

Eram outros tempos

Existiam homens e mulheres.  

Claro que como sempre, existiam homens afeminados, “paraíbas”, sadomasoquistas de ambos os times, pedófilos, zoófilos, e todo tipo de psicopatia, mas cada um discretamente procurava manter-se em seu quadrado.

Às vezes para seguir em frente com segurança é preciso de vez em quando olhar no retrovisor.

Hoje a agenda LGBT e um montão de letras mais, tenta nos convencer que a minoria é que está certa, e como criança mal educada testa o limite de tolerância dos pais até levar umas palmadas.

Disney, (o Walt) deve estar se revirando no túmulo com a agenda marxista da “herdeira” Charlie Cora Disney neta de seu irmão Roy. Trans que assumiu o trono do império e pretende através dos personagens criados por seu tio avô influenciar as crianças visando a destruição da família.

Charlie, ele ou ela, por ter herdado uma fortuna absurda e não ter mais o que fazer, é parte de um grupo que nos “states” passou a ser denominado como “luxury believers” (crentes de luxo), que em vez de ostentar roupas caras ostentam causas para se destacar no mundinho das “célebs”, segundo eles, virtuosas. Dessa maneira tentam expiar uma estranha culpa de nunca terem feito nada na vida pela “causa gay”,    

Ouvi dizer que no próximo filme da série Toy Story, Buzz Lightyear o astronauta arrojado e machão dono do bordão “ao infinito e além“, protagonizará um beijo gay.

Existe em Hollywood uma agência dedicada a entretenimentos de impacto social e “lobby” chamada Glaad  (essa gente adora siglas sugestivas) , Gays and Lesbians  Association Against Discrimination   (associação de gays  e lésbicas  contra a discriminação) que tem como objetivo aumentar  a participação LGBTQ e todo o resto que lhes ocorrer na indústria do cinema.

Os resultados já estão aí para quem quiser ver. A Amazon Prime lançou uma Cinderella onde a fada madrinha era uma “louca” negra intoxicada de purpurina. Com a audácia conseguiu ser o filme menos visto do ”streaming” em 2021.

Se você caro leitor, pensa que eles vão desistir por isso? Como diria Vinícius: “é aí que o distinto se engana”.  Filmes sem cenas de sexo gay são cada dia mais raros nas plataformas, mas para não ser injusto quero lembrar de uma série que escapou da patrulha ideológica de gênero de Charlie: “WandaVision”.

No último episódio da série onde o protagonista, marido de Wanda que é trazido de entre os mortos por artes de magia da Feiticeira Escarlate (Wanda e Vision, que milagre, formam um casal hetero com dois meninos gêmeos), para uma cidade onde tudo ocorre como em uma “ sitcom” dos anos cinquenta. Quando ele descobre que tudo que o cerca não é real, mas um constructo de sua mulher que não conseguia viver sem ele, protagoniza no meu entender, a melhor fala do ano de um personagem de série televisiva: “ O que é o luto senão o amor que perdura?”. Não sei como escapou!

Estamos vivendo tempos difíceis. Lembro de Alice Cooper na música “Welcome to my Nightmare” (Bem vindo a meu pesadelo):

 Welcome to my Nigthmare  

I think you´re gonna like it

I thinkyou´re gonna feel that you belong

A nocturnal vacation

A necessary sedation

You wanna feel at home ‘cause you belong.

(Bem vindo a meu pesadelo, eu imagino que você vai gostar dele, eu imagino que você vai se sentir parte dele. Umas férias noturnas, uma sedação necessária, você vai se sentir em casa porque você faz parte.)

Tudo está virando um pesadelo orquestrado por uma minoria histérica.

Vou encerrar com a frase do Vision adaptada: O que é o luto senão a perpetuação do amor?

Pai, a saudade é muita, mas ainda bem que você não está aqui  porque isso está uma vergonha, eles estão pedindo para apanhar!

Feliz Aniversário!

sábado, 9 de abril de 2022

 




Um borrão erroneamente visto como realidade. 

 

Por H. James Kutscka

 

Lá pelos idos de 1600, artistas hoje mundialmente reconhecidos, como o italiano Michael Angelo  Merigi da Caravaggio e o holandês Rembrandt Harmens  Van Rijn renovavam a pintura renascentista com o que ficou conhecido como a técnica  do “chiaroscuro” (luz e sombra), que dava a suas obras um realismo e uma noção de profundidade espacial  nunca antes conseguidos em uma pintura.

Meros mortais podiam então comtemplar em uma tela, (de uma maneira que as mais modernas câmeras digitais jamais conseguirão mostrar), a evidência de sua natureza divina, tanto no que tem de belo quanto no que possui de mundano e brutal.

Dado ao realismo de obras como “A lição de anatomia” de Rembrandt, naquele momento parece que a humanidade (sem trocadilho) caiu na real.

E assim permaneceu, até nossa realidade ter se transformado em um borrão de formas irreconhecíveis não apenas na pintura, mas nas atitudes, nas artes e nas letras, especialmente de nossa Carta Magna.

Já nos é impossível em Terra Brasilis, distinguir as diferentes nuances com que a lei é interpretada pelos verdadeiros barões de um judiciário militante que julga e dita regras e decretos, composto no momento não mais por pessoas, mas por algo mais abstrato e sinistro, constructos, não mais que sintomas cinéticos de uma sociedade abúlica.

A própria história vem sendo desconstruída nas escolas com a evidente intenção de tirar a escada em que se apoia a realidade e perpetrar toda espécie de ignomínia impunemente.

Nas rádios, jornais, revistas e tele jornais, (transformados em um verdadeiro consórcio) a verdade que lhes interessa vem sendo mentida de maneira incessante e insensata.

Já nas redes sociais a verdade vem sendo vilmente censurada pelos senhores das “big techs”.

É a PNL (Programação Neuro Linguística) que desde 1970 nos vem sendo imposta de maneira quase imperceptível, minando a capacidade crítica dos mais vulneráveis e que hoje se escancara

Um mundo onde a identidade de gênero tenta ser imposta pelos progressistas, mundo esse onde homens que se creem mulheres estão ganhando todas as competições femininas e são eleitos atletas do ano em algumas modalidades.

Realidade estranha onde uma “fraudemia” surge de maneira providencial para poder marcar o gado rebelde, com a desculpa de estar salvando o rebanho por meio de uma picada redentora, produzida às pressas no celeiro do fazendeiro.

É o borrão, onde “professores” tentam emplacar o uso do pronome neutro cujo único objetivo é o de desestabilizar padrões, costumes e criar incertezas com a destruição da língua.

Escolas agem como verdadeiras lavanderias automáticas em um palco de teatro, onde ativistas no papel de mestres atuam nas escolas, imunes às leis lavando e enxaguando os cérebros de nossa juventude até deixá-los de um branco impecável, livres de qualquer pensamento incômodo que possa espalhar-se e atrapalhar o desenvolvimento da revolução de homogenia imbecilizante a que se propõem.

Verdadeiras matriciais de idiotas úteis!

Locais em que, como previu Aldous Huxley em seu livro “Maravilhoso Mundo Novo”, funcionários da nova ordem ainda impossibilitados de provocar danos cerebrais durante a gestação, o fazem na infância e na adolescência, hodiernamente, como verdadeiras fábricas de Épsilons (os humanos destinados à uma vida de escravidão para servir seus patrões, por ordem, os Alfas os Betas e os Gamas).

Estamos claramente como lemingues caminhando para o despenhadeiro, quem não morrer viverá na servidão.

Levando-se em consideração o estado em que estão as coisas, não é difícil perceber que se faz necessário um urgente choque de realidade, como o provocado pelos renascentistas Caravaggio e Rembrandt há quatro séculos atrás, um movimento que para agradar os artistas poderá vir a ser conhecido no futuro como “piú luce meno oscuritá”  (mais luz menos escuridão), que para ser efetivo, não poderá ser gestado por artistas como Romero Brito ou Aldemir Martins, legítimos frutos da terra e do que em se tratando de arte (com raras e gloriosas exceções), nela nasce. No meu entender a salvação somente virá através de alguns batalhões de artistas vestindo verde oliva e portando paletas de chumbo, armados com pinceis de aço, pois com inimigo que enfrentamos não existe possibilidade de diálogo, ele somente se renderá perante a força bruta.

Pois é o que penso.

Quem não concordar comigo que levante a mão.

Prometo escutar seus argumentos com a mesma atenção e isenção que o inimigo até hoje escutou e ponderou sobre os nossos.

De uma coisa tenho certeza, nossa bandeira jamais será vermelha!

  

 

 


sábado, 2 de abril de 2022

 








Até quando nos comportaremos como meros pregos à espera do martelo?

 

Por H. James Kutscka

 

Na semana que passou, vimos mais uma sessão completa do circo dos horrores em que se transformou nosso País sob o jugo dos urubus togados.

Em uma demonstração de total descontrole e em uma decisão monocrática, um deles resolve afrontar a constituição, o bom senso e a paciência das pessoas de bem cansadas da tirania imposta por um sujeito que possui um martelo e é acobertado por outros dez, que também possuem a ferramenta e “pensam que todos os problemas que tem parecem pregos”, (como bem se expressou um dia Mark Twain), mandou a PF colocar uma tornozeleira eletrônica em Daniel Silveira dentro da Câmara dos Deputados em Brasília.

Confesso que a postura do deputado de resistência à afronta, que se estendia naquele momento à milhares de brasileiros cientes de que até ali, nenhum crime havia sido cometido pelo parlamentar a não ser o de dizer em alto e bom tom, aquilo que vem engasgado na garganta do povo, me deu por algumas horas a sensação que algo de bom finalmente iria acontecer.

Cabia ao presidente da Câmara tomar uma atitude, que não poderia ser outra que a da defesa da Instituição apoiando o direito de opinião de um de seus membros que de maneira educada ou não, havia exposto os podres da Suprema Corte. Afinal tal direito está na Constituição que todos com pompa e circunstância, juraram respeitar quando assumiram seus cargos.

Ledo engano! Esperar o quê de um representante da “República das Alagoas” que tem 100% dos senadores indiciados no STF por corrupção, destacando-se dentre eles o pai do anteriormente citado presidente da Câmara Benedito de Lira (Biu para os íntimos) estado da união que nos brindou com tantos políticos “ilustres” como Renan Callheiros, Collor de Mello, Teotonio Vilela, Ronaldo Lessa.

Delírio seria também esperar que um mineirinho, alçado ao seu nível de incompetência por seus pares, sentado solenemente em cima de nove petições de impeachment do martelador careca maluco, uma delas com mais de três milhões de assinaturas, tome alguma providência.

Neste ponto convém fazer um “mea culpa” recordando a filósofa alemã de origem judaica Hanna Arendt, tão em voga nos dias que correm: “À medida que todos são culpados ninguém em última análise pode ser julgado. Tudo será perdoado por um júri de culpados”.  Me permito complementar utilizando suas palavras adaptadas ao momento:  A culpa é o resultado da apatia diante da repetição de juízos monocráticos.

Diante de tais circunstâncias, só resta persignar-nos e repetir como em uma missa macabra rezada por um padre careca discípulo de Torquemada :-“Nostra culpa, nostra magna culpa.  Nostra culpa, nostra magna culpa. Nostra culpa nostra magna culpa”, (assim, ritualisticamente três vezes, para bem nos conscientizarmos de nossa culpa por torpeza e inanição diante de um poder usurpado dos deuses).

Iremos então finalmente entender que nessa pantomima diária em que vivemos, as únicas pessoas realmente fiéis a seus criadores são os supremos urubus, que mesmo amedrontados e odiados pelas massas seguem fiéis aos seus patrões.  

O povo com seus milhões de votos, junto com o presidente, que por descuido ou frouxidão do TSE elegeram, que se lixe!   

Devem fidelidade canina aos que os colocaram no Olimpo da deusa cega e surda como semideuses vitalícios, e não por mais tempo porque como todos nós, não passam de meros mortais.

A conclusão é que as coisas estão como estão, não por culpa dos “iluministros”, que estão lá na “Corte” fazendo o que foram postos por corruptos para fazer, e sim nossa culpa que permitimos que o façam.

Mas não vos desespereis, diante dos fatos me permito citar Franz Kafka em sua obra “O Processo”: “O processo está em curso e o júri está a todo momento emitindo uma sentença”.

O maior juiz de todos é o povo, e quando ele se cansa de ver injustiças o resultado não é muito bonito de se ver. Maria Antonieta e Benito Mussolini são apenas dois exemplos que me vem à memória quando penso no assunto. 

Tudo tem limite! Democracia nada mais é do que a segurança do direito.

Nossos direitos estão na Magna Carta (Constituição para os íntimos), e ela está sendo enxovalhada à diário pela instituição que teria como única finalidade garantir seu cumprimento, mas que no momento está muito ocupada legislando em benefício dos seus patrões.

Me pergunto até quando? 

Como na minha adolescência ouço o vento sussurrar em meus ouvidos: “The answer my friend is blowing in the wind”.

Assim espero!