Tiranetes de ocasião descartáveis.
Por H. James Kutscka
De acordo com James A Michener,
autor do livro Polônia (que recomendo a
todo aquele que possa se interessar como eu, sobre a dramática e heroica história do país dos
antepassados de meu pai), em 1939 dez
dias depois de o país ter sido invadido pelas tropas
nazistas, um civil de nome Hans Yunger nomeado como interventor na aldeia de
Bukowo, apresentou uma lista com o nome de sete aldeões locais: o mestre
escola, o padre católico, uma conhecida
liberal e seu filho, uma estudante universitária, um fazendeiro influente, e um
homem que fora denunciado como tendo sangue judeu.
Segundo o autor do livro citado, todos da lista, com
exceção do filho da ativista liberal, que conseguira fugir pela floresta, foram
rapidamente localizados, detidos e avisados que poderiam levar consigo apenas
um pequeno pacote com itens necessários para o que seria uma permanência de
tempo indeterminado na prisão.
Os prisioneiros foram então conduzidos pelos soldados
nazistas e alinhados na praça central da aldeia onde deveriam esperar o
transporte com os pequenos embrulhos contendo seus pertences no chão diante
deles.
Um caminhão se aproximou, dele desceram três jovens
nazistas que com um joelho no chão em posição de tiro, a não mais de dois
metros dos prisioneiros apontaram suas metralhadoras e com uma rápida rajada de
balas, abateram friamente a todos.
Diante do espanto dos habitantes, que na praça assistiram ao
horror, um impassível pequeno poderoso gritou para ser ouvido por todos
atônitos circunstantes com as únicas palavras que sabia em polonês: - Zakop ich
(enterrem-nos) e diante da imobilidade das pessoas ainda em choque, enquanto
embarcava em seu carro rosnou, byc postusznym (obedeçam) , com o perdão dos
possíveis leitores que falem polonês pela falta do acento agudo no “c” de
byc e o “t” de postusznyn com o traço horizontal não
inclinado, duas possiblidades que o teclado latino de meu lap top não contempla).
A mesma figura voltou no dia seguinte para castigar os
inconformados com a ocupação, desta feita seis aldeões escolhidos
aleatoriamente foram executados porque alguém não identificado havia jogado uma
pedra e quebrado o vidro frontal de um caminhão nazista. As mesmas ordens do
dia anterior foram ouvidas na praça.
- Enterrem-nos! e como
as pessoas permaneciam paralisadas diante da barbárie, rosnou a segunda ordem:
- Obedeçam!
No terceiro dia voltou com uma lista datilografada com 169
nomes de poloneses (homens e mulheres) que seriam executados nas seguintes
quantidades de acordo com o “crime”:
oito poloneses por qualquer injuria a um soldado alemão, doze ou mais pela
morte de um civil ou soldado alemão, e como na noite anterior houvera um
atentado contra uma propriedade do exército invasor, seis novas pessoas foram
levadas à praça e fuziladas.
Novamente as mesmas ordens foram rosnadas por aquele
desconhecido.
O medo escraviza as pessoas e as faz servis.
Tendo cumprido seu papel de estabelecer o terror entre os
vencidos, depois desse último ato, nosso infame Hans desaparece da história.
Fiz uma busca na internet e não encontrei nenhum rastro
dele além da referência do livro em questão.
Tratou-se apenas de um verme insignificante que teve seu
momento de glória aterrorizando um povo indefeso e voltou para os dejetos da
história de onde nunca deveria ter saído.
Relembro essa tragédia porque o tempo passou, mas a maneira
de dominar as pessoas continua a mesma e tragédias parecem gerar em profusão
esse tipo de verme disposto a servir a seus mestres, dando vazão a seus mais
baixos instintos.
Gente fraca de físico e de caráter, mas com um poder
momentâneo.
Hoje em plena “fraudemia” abundam os porta vozes do terror.
Pequenos controladores sociais que de uma hora para outra
se auto nomearam defensores da “verdade total”, embora desde Carl Jung saibamos
que não existe uma receita de vida que acomode as necessidades de todos.
A Polônia que desde sempre foi partida e repartida por não
ter um exército suficientemente armado para defender suas fronteiras, teve que sofrer
com domínio dos alemães através de seus pequenos tiranos e depois dos russos para
aprender e ser hoje um exemplo de país democrático, onde o comunismo é
criminalizado, a ideologia de gênero colocada em seu devido lugar, ou seja, no
lixo junto com o resto das idiotices pregadas pela esquerda e a “fraudemia” é tratada sem histerismos “científicos” que
criminalizam a Hidrocloroquina e a
Azitromicina no tratamento precoce do vírus Chinês.
Convém aqui lembrar como disse recentemente nosso presidente,
que não existe país sem Forças Armadas, e qualquer democracia ou ditadura sob a
qual exista, é mera concessão delas.
O “fique em casa” adotado em nosso país pela esquerda é o
pelotão de fuzilamento da Nova Ordem Mundial.
A atual fase vermelha decretada pelo ditadorzinho da calça
justa, faz parte de um plano muito maior, que envolve cobiça, inveja e
frustação, mas como Hans Yungen ele desaparecerá da história para sempre, no
momento exato em que o chinês que o comanda desocupar o “trono” e der a
descarga.
Para encerrar, volto a citar Jung (para que pensem nesse
momento em que verdades e mentiras tornaram-se quase indistinguíveis): - Quem
olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta.
É hora de nossas Forças Armadas despertarem.