sábado, 25 de junho de 2022

 


Vivemos sob a dúbia égide de Oãmolas

Por H. James Kutscka

 

Confesso a meus queridos leitores que diante dos fatos com que somos brindados à diário pelo consórcio da imprensa, sinto muito pouca vontade de escrever este ou qualquer artigo.

Junte-se a isso o fato de o dia ter amanhecido frio e cinza com uma intensa cerração que limita a minha visão aqui na mata, aumentando a sensação de opressão e falta de horizonte em todos os sentidos.

Mesmo assim e sem muita vontade de mais uma vez comentar as barbaridades que ocorrem nessa terra sem lei, ou com leis de conveniência, com muita relutância me permito comentar mais um fato fruto da nova ordem que nos vem sendo imposta.

Temos de aceitar todo tipo de coisas identificadas pela sigla LGBTQIA+ (esse mais significa que as alternativas podem ir até Z, e prepare-se, a zoofilia em breve deve entrar no rol das práticas aceitáveis) enquanto os deuses de toga do panteão do planalto desde onde alheios aos desejos do povo, administram o obscuro futuro da “Terrae Brasilis, censuram e prendem repórteres, parlamentares e até mesmo simples cidadãos que ousem não comungar com seus ditames.

O crime alegado não consta do Código Penal, isso não importa: Crime de opinião.

Futuro obscuro porque vi muitas crianças na parada gay em São Paulo da mesma forma que as vi na marcha da maconha em meio a um “fumacê” desbragado, convenientemente ignorado pelas autoridades.

É o caos sendo metodicamente implantado por uma ditadura judicial, dura com os conservadores e leniente com os progressistas.

Nas escolas até o início do atual governo, cartilhas com cunho sexual explicito circulavam livremente, e isso faz somente três anos e meio.

O resultado prático de tal permissividade que tem como objetivo final a destruição da família, o estabelecimento de um estado totalitário, fez-se presente na semana que passou em Santa Catarina.

Os pais de uma menina de 11 anos, alegadamente estuprada, grávida de mais de cinco meses e meio, conseguiram autorização através do Ministério Público Federal para o aborto.

Aqui cabe algumas explicações:  1) Pela lei menores até 12 anos são considerados crianças.  2) menores a partir de treze anos são considerados adolescentes. 3) o ato sexual praticado com uma criança de até doze anos é por lei considerado estupro.

A vítima segundo testemunhas,”namorava” com o filho do padrasto. Um “senhor” de13 anos (é claro falo do filho, não do padrasto e parece que esse número dá azar mesmo) e tal relacionamento era visto com total condescendência pelos pais e circunstantes.

Ao que tudo leva a crer o ato foi consensual, mesmo assim pela lei houve o estupro, mas ninguém será julgado pois segundo o advogado Ariel de Castro Alves do CONDECA (Conselho Estadual Dos Direitos Da Criança e do Adolescente) será concedida a remissão do crime baseado em uma lei romanticamente intitulada de Romeu e Julieta, (Shakespeare deve estar se revirando no túmulo).

Assim a única vítima da história, foi o neto inocente e inato do casal que achava divertido ver as crianças brincando de adultos.

Lembrei então de Salomão, aquele que para resolver uma dúvida sobre a maternidade de uma criança teria mandado cortar o nenê ao meio para dar metade a cada uma das pretensas mães. Uma abriu mão da disputa e a ela Salomão entregou a criança, mandando prender a outra.

Essa é talvez a história mais conhecida a respeito de Salomão terceiro rei de Israel, filho de David. Ele foi declarado rei, segundo alguns livros sagrados, com 12 anos de idade há mais de novecentos anos antes de Cristo.

Dele são também os seguintes três conceitos fundamentais utilizados em seu reinado

A diligência: que nada mais é do que a habilidade de combinar persistência com esforço criativo e inteligente de maneira planejada para executar de forma honesta e competente uma tarefa proposta com alto nível de excelência. O grande empecilho no caminho da diligência é a preguiça. Aqueles que esperam ser tutelados pelo estado, jamais serão livres.

A esperança: uma vez definido um objetivo a cada passo dado em sua direção, maior se torna a esperança de alcança-lo, e dessa forma se concretizar o futuro.

A comunicação: segundo o livro dos provérbios (16:23) O coração do sábio torna sua boca sensata, seus lábios ferramentas de persuasão.

Naquele tempo, crianças não eram expostas nas escolas a cartilhas progressistas e professores comunistas.

Acordai todos! Esses preceitos de maneira deturpada podem e estão sendo utilizados para vos escravizar. A esquerda é tudo de ruim, menos burra.  

Estamos vivendo definitivamente sob a égide de Oãmolas.

sábado, 18 de junho de 2022

 

O maior espetáculo da terra.






 

Por: H. James Kutscka

 

“O maior espetáculo da terra”. Assim era anunciado o circo Ringling Bros and Barnum & Bailey na minha infância.

Se interessa aos meus caros leitores, não,  nunca o vi de forma presencial, mas meu pai amante das artes, me levou  ao cinema ainda no Rio Grande do Sul  quando eu tinha 9 anos para assistir ao “Maior Espetáculo da Terra” filme do grande Cecil B  De Mille com Charlton Heston, James  Stewart, Doroty Lamour e outros astros que não ficaram tão famosos como esses três já o eram na época,  apenas uns quatro anos depois de seu lançamento nos  USA,  tempo até curto para um filme chegar até o cinema de Iraí, onde morávamos.   

Lembro até hoje daquele circo onde o espetáculo ocorria em três picadeiros simultaneamente.

A música, as cores, o circo em sí, e a alegria de estar ali vendo tudo aquilo com meu pai, ficaram gravados para sempre em minha memória

Eram outros tempos, tudo era mais simples. Os grandes amores, as grandes dores, as decepções e a política ainda esperavam pacientemente no futuro para se apresentar de acordo com um “script” que o artista principal (eu) não participara da criação.

Nada me faria imaginar que sessenta e seis anos depois, estaria sentado na arquibancada de um circo que facilmente poderia ser apresentado como “O Maior Espetáculo Tropical da Terra.

Um circo gigantesco montado no planalto central do Brasil, que da mesma forma que o original, apresenta maravilhas.  Num dos picadeiros, espetáculos de mágica como fazer desaparecer bilhões de reais do bolso da plateia embasbacada tem vez, no picadeiro principal malabarismos como justificar prisões por crimes inexistentes no código penal (como ofender um “show man”) são apresentados com grande pompa e circusntância.

Como no circo original dos irmãos Ringling  e Barnum e Bailey o espetáculo conta com três picadeiros onde de forma simultânea  acontecem verdadeiros shows.

O maior deles fica no centro e é conhecido como picadeiro superior, onde onze “show men” perfeitos em um cenário que imita uma suntuosa corte de justiça depois de uma comilança pantagruélica, passam a peidar, arrotar e vomitar para delírio dos artistas participantes dos outros dois picadeiros conhecidos como parlamento e tse (Trapezistas Sarcásticos Educacionais).

No primeiro (o parlamento) os participantes propõem ações para o superior (em linguagem de circo colocam a escada) para que um dos nove termine a piada (o número original de artistas no picadeiro superior era de onze, mas dois se afastaram do circo e os dois novos que entraram não foram muito bem aceitos pelas antigas divas, então por decisão colegiada, foram reduzidos a um papel secundário sem direito a fazer piadas.

No terceiro, artistas pomposos fazem malabarismos com antiquadas urnas para votação, urnas utilizadas apenas em circos mambembes no Butão e Bangladesh performam um ato de ilusionismo para que o respeitável público as veja como última e” non plus ultra” inovação tecnológica. Sua função: legalizar um futuro grande embuste contra a vontade popular que garanta o funcionamento do circo além do final de 2022.

É um circo com preocupações ambientais. Nele estão proibidos animais, mas para não pecar contra a tão propalada diversidade e inclusão social, permite a participação no espetáculo de algumas gazelas especialmente adestradas e tratadas com todo carinho. Uma muito querida do público, é um exemplar único de gazela do Amapá.

Vocês haverão de se perguntar: E onde estão os palhaços?

Como já disse anteriormente esse é um circo muito especial, nele os palhaços estão de castigo e aos milhões assistem o espetáculo das arquibancadas, proibidos de rir ou fazer qualquer tipo de crítica.

Entre eles (os palhaços), corre um boato que uma onça ronda a tenda principal e diferente de outros palhaços cuja alegria seria ver o circo pegar fogo, esses torcem para que a onça entre e ponha para correr a “troupe” toda que se adonou do circo, incluindo as gazelas.

Penso: Meu pai oi qualquer pai levaria seus filhos para assistir esse circo?

Quanto a mim cansado de piadas de mau gosto fui ao cinema nessa última quarta-feira assistir a “Top Gun Maverick” um filme que os adoradores do circo tacharam de conter masculinidade excessiva ou testosterona demais. N verdade o filme mostra é muita ação com os fabulosos F 18 e F14 da marinha americana (de acordo com os artistas do circo, símbolos fálicos), além de valorizar o sentido de dever, honra, compromisso, amizade, altruísmo e coragem, predicados que vem sendo extirpados de nossos jovens emasculados pela agenda identitária a que estão sendo submetidos há anos por progressistas e nazi feministas.

Um filme sem cenas entre lésbicas e gays, como parece ser obrigatório mostrar hoje em dia em todos os filmes ou series, onde uma mulher compete em termos de igualdade com os melhores pilotos de caça do mundo sem deixar de ser feminina.

Enfim, um bom entretenimento para contrabalançar à exposição diária que somos submetidos pela agenda feminista de progesterona e estrógeno em programas de “Drag Queens”, culinária e decoração nas tevês.

A quem interessar possa, dessa vez quem me levou ao cinema junto com minha mulher e nosso filho, foi nossa filha, que diga-se de passagem, nem sempre concorda comigo.

Para quem vive em um circo distópico foi um intervalo bem vindo para depois ligar os “after burns” e partir para a luta, que é o que espero estar fazendo no momento.

E já que de cinema, agendas e inclusão estamos falando, acabo de assistir um trailer da Disney de um próximo lançamento: “Pinóquio”, onde Tom Hanks incorpora Gepeto e a fada madrinha que dá vida ao boneco é interpretada outra vez por um negro gay como já fizeram na versão hipócrita de Cinderella.

Está bom ou precisa mais para acordar desse pesadelo?

A propósito: domingo tem parada do orgulho gay. Não tenho nada contra. Cada um dá o que quiser desde que seja seu, mas creio ser chegada a hora de fazermos uma grande parada do orgulho hétero, antes que passemos a ser minoria em um mundo de um tomar e um dar sem conta.

No que, e o que?

Tenho certeza que vocês sabem!

sábado, 11 de junho de 2022

 



O Sacripanta Tribunal Federal do Reino Encantado.

 

Por: H. James Kutscka

 

Era uma vez no Reino Encantado um tribunal destinado a guardar e fazer respeitar as leis constantes de um livro sagrado onde teriam sido elencados todos os direitos e deveres dos cidadãos, incluindo o próprio rei e os membros de dito tribunal.

Como os membros do tribunal eram escolhidos pelo próprio rei, tudo ia bem no reino da fantasia até o momento em que um reles capitão do exército em um plesbicito popular ascendeu ao trono.

Descobriu-se então o conluio entre o deposto rei e os ministros de seu tribunal de sacripantas. Vieram à tona as benesses dos até então quase invisíveis ministros, seus banquetes com lagostas regados a vinhos premiados vieram a luz para espanto de boa parte dos habitantes do reino, que mal tinha para o pão, sua leniência com criminosos e com o narcotráfico que mantinha milícias nos morros inexpugnáveis que cercavam as maravilhosas praias do reino. Morros que abrigavam verdadeiras madraças de grupos terroristas nos quais a polícia do reino estava proibida de subir ou mesmo sobrevoar por ordem de um dos sacripantas ministros.

Postos a descoberto pelo capitão, ditos ministros usando de suas prerrogativas legais, legislando ilegalmente outras, conseguiram soltar o rei ladrão que se encontrava detido desde que foram descobertas suas falcatruas e nada mais nada menos que instauraram outro plesbicito para recolocar o rei amigo de volta no trono.

Para assegurar-se de que ele sairia vitorioso do escrutínio popular, estabeleceram que a escolha seria feita através de votos em uma urna eletrônica mágica, cujos votos seriam computados em uma sala secreta (puxadinho) de seu ministério onde o milagre aconteceria.

Enquanto preparavam o golpe, lançaram toda espécie de acusações contra o capitão e seus seguidores. Publicaram inúmeras falsas pesquisas de opinião que mostravam o ex monarca ladrão como o virtual vencedor do futuro plesbicito. Instauraram a censura no reino para as mensagens a favor do capitão distribuídas por pombos correio que eram abatidos com tiros de calibre doze pelos atiradores a serviço dos ministros, cooptaram a imprensa local e até mesmo de outros reinos para dar voz aos detratores do homem que havia exposto suas maracutaias, mostrando a quem quisesse ver, que uma instituição outrora necessária e ilibada havia sido aparelhada pelo antigo rei e seus lacaios, que nela infiltraram seus amigos para acobertar seus crimes e garantir sua permanência no poder.

Tal reino à distinção de outros reinos da fantasia, não possuía dragões como reinos similares costumavam ter, contava apenas e tão somente com um regimento de dedicados “Dragões da Independência” (resquício de um antigo império) que davam o ar de sua graça somente em ocasiões protocolares, e de dragões, tinham somente o nome.

No reino em questão, infelizmente não existiam fadas madrinha, embora bruxas não faltassem, (duas delas que não perdiam oportunidade de lançar malefícios sobre o capitão e sua família) ocupavam cadeiras no tal Sacripanta Tribunal.

Aos poucos os ministros desse tribunal sui generis, de ilegalidades em ilegalidades, ocupou o espaço político do reino.

Liberdades foram suprimidas, prisões decretadas, novas leis criadas, pensamentos dissidentes criminalizados, repórteres não de acordo com a verdade oficial perseguidos dentro e fora do reino.

Para ocasiões assim o capitão que contra a vontade dos ministros era adorado pelo povo, contava apenas com uma onça mágica que era a encarregada de manter a lei, a ordem, a independência entre os poderes e a liberdade no reino, mas o animal como tudo mais (menos é claro os ministros) nesse reino de fantasia parecia estar encantada dormindo o sono dos justos.

Então um dia, o capitão atendendo ao convite de um reino distante, outrora muito poderoso e dono de si, visitou-o e lá para surpresa de todos foi recebido como herói.

Em sua homenagem populares saíram com ele em um passeio de moto. O rugido dos inúmeros e potentes motores espantou os habitantes daquele reino longínquo e foi impossível de ser ignorado pela imprensa, tal barulho fez com que a onça embora distante, abrisse um olho e se desse conta do estado das coisas.

Se a tomada de tento da onça mágica fez com que mudasse alguma coisa naquele reino encantado tão cobiçado pelos agentes do mal, já será uma outra história. História essa que fica para depois de outubro, de qualquer forma ainda bem que isso é só fantasia.

Já aqui na realidade em que vivemos, queridos leitores, é bom que se certifiquem de ficar bem acordados e não permitir que os ministros de nosso Supremo Tribunal Federal lhes tirem o direito de duvidar de histórias fantasiosas, diariamente impingidas pela velha imprensa em seus últimos suspiros.

sábado, 4 de junho de 2022

 



Alma de borracha

Por: H.James Kutscka

 

No meu artigo anterior para meu blog “Acuse-os do que você faz, chame-os do que você é”, escrevi sobre o desencontro entre meu espirito ou alma, que teima em achar que tem 18 anos e meu ser físico, mais realista e menos sonhador, que sabe perfeitamente que tem 75 anos e das limitações que tal fato acarreta.

Como meus queridos leitores já sabem, isso me levou na última sexta feira dia 27 de maio a ser internado em um hospital, pois a vertebra quebrada estava pressionando alguns nervos que irritados com a usurpação de seus espaços, demonstravam toda sua bronca para com minha imprudência me brindando com dores variadas que iam desde os dedos do pé até a “caixa de jóias”, com a qual fomos brindados pela natureza entre as pernas.

Fui internado de urgência, medicado com fortes analgésicos que aliviaram minhas dores e meu médico recomendou uma operação na qual seria colocado um cimento no interior da vertebra quebrada devolvendo-a a seu lugar de direito e liberando o espaço para os nervos ao seu redor que deixariam de ter motivo para me azucrinar, mas como os planos de saúde não trabalham nos finais de semana e como  meu caso não poderia ser caracterizado como de risco de vida, eu teria de esperar até a segunda feira para que o pedido de autorização do procedimento fosse enviado a meu plano de saúde para devida aprovação.

Da segunda feira até hoje sábado devido a burocracias( e principalmente ao fato de que, quem  está decidindo sobre meu futuro não estar em uma cama de hospital)  estou usufruindo de uma estadia  forçada em  um quarto que se  tornou minha prisão, onde através de um acesso com uma agulha colocado em meu braço esquerdo sou generosamente injetado com  analgésicos, calmantes e toda espécie de medicamentos necessários para o bom andamento do físico, já que para a alma diante do acontecido, só restou o se lamentar.

Já vai uma semana no aguardo da autorização. No país das maravilhas pagamos planos de saúde para que em caso de necessidade não tenhamos problemas, e na hora da necessidade, problemas é o que temos.

Eles discutem se o procedimento e os materiais  pedidos pelo médico são ou não realmente necessários, enquanto no caso o paciente (esse escriba), mofa em uma cama de hospital onde o tempo teima em ser mais lento que “d´habitude” (em francês para que todos vejam que apesar dos pesares ainda não perdi o “ aplomb”) usufruindo  da culinária gourmet da instituição, aguardando que a Cabesp e a Cabergs (planos em questão) entrem em um acordo sobre o que vale ou deixa de valer no meu caso, e lá se vão oito dias e contando. O pomo da discórdia é uma cifoplastia com balão pedida por meu médico que o plano alega não ser coberto pela apólice e se respalda na ANS (Agencia Nacional de Saúde Suplementar) enquanto o hospital por sua vez diz ser esse um procedimento amplamente aceito por outros planos de saúde até menos conceituados que o meu (o citado anteriormente).

Enquanto eles discutem eu vivo o sonho socialista.  Você passa o dia na cama, tem um suprimento de drogas autorizadas pelo médico, comida no quarto, uma televisão em frente a cama e enfermeiros para te ajudar em tudo.

Acreditem é enlouquecedor.

Na quarta feira bateu a depressão. Comecei a lembrar do passado, quando as pernas eram firmes e a vida era um enorme futuro cheio de possibilidades e não sei porque lembrei de uma antiga canção dos Beatles “Norwegian Wood” e comecei a cantarolar.

Peguei meu computador, precisava ouvir a música, não demorou estava de volta aos meus dezoito anos, ser feliz não custava tão caro, na minha frente na tela do lap top a capa do disco no qual fora gravada a música. Seu nome “Rubber Soul”. Era minha alma mandando uma mensagem e talvez se justificando embora meu corpo vá com o tempo ficando mais frágil e quebradiço, minha alma definitivamente  é de borracha e vamos sobreviver à vertebra quebrada, aos desmandos do STF onde um ministro que não sai das redes sociais declara que “a internet deu voz aos imbecis”, (podemos talvez perdoar o “ lapsus linguae), do TSE, que tem um amor desmesurado pelas urnas eletrônicas usadas somente aqui no Butão e em Bangladesh, de governadores sacripantas, um deles celerado, a serviço do narcotráfico quer legalizar com carteira de trabalho os “aviãozinhos,” (menores entregadores de drogas) porque segundo sua visão distorcida, os traficantes são geradores de emprego, um prefeito que tem a brilhante ideia de cobrar IPTU das covas no cemitério, moção que a câmara de vereadores da cidade aprova em primeira instância

Como nos ensina o Sun Tzu, agora é tratar de sobreviver e sair do problema com o mínimo de perdas. Sobreviver para lutar outro dia.

No momento posso estar quebrado, mas minha alma é de borracha e aconteça o que acontecer hei de sobreviver a tudo e a todos para em pé ver ruir as iniquidades e o Brasil tornar-se o país que todos nós conservadores queremos.

Como diria Beto Carneiro o vampiro Brasileiro personagem do imortal Chico Anísio:- “Minha vingança será maligna”.