Ouça aqui três das 10 músicas originais do musical infantil
Animalucos, Insetolinhos e Outras Raridades
(em busca de patrocínio)
Bô o Sapo
Giraflor
Pipa a Joaninha
Rap criado para a revista FUN & FUN de descontos para teatros baladas, parque etc, com musica de meu parceiro
Rodrigo de Castro Scott
Abaixo leia o roteiro da peça Infantil Musical que está esperando aprovação da lei Rounet
Animalucos Insetolinhos
& Outras Raridades
A peça musical infantil, livro, disco e peças de merchandising
Racional de criação:
O objetivo desse musical inteiramente inédito criado por profissionais
de comunicação brasileiros que perceberam um vácuo no mercado no que se tratava de incentivar nas crianças
seu lado criativo e estimulá-lo, despertar suas mentes para o inusitado, assim
como aumentar seu vocabulário e criar interesse pela leitura, mostrando que somente através dela
podemos dirigir nossos sonhos e muitas
vezes torná-los realidade. O musical estará disponível em CD e livros
ilustrados com as letras das musicas e ilustrações dos personagens.
Os autores produtores e todas inúmeras pessoas envolvidas na construção
dos bonecos, criação de cenários, truques especiais, animatronic e fundos
animados, acreditam com este esforço estar fazendo algo para melhorar as
futuras gerações na decodificação do mundo e as possibilidades todas que oferece o ato do simples sonhar.
Julio Verne sonhou o Nautilus muito tempo antes do primeiro submarino
cruzar os mares, assim como Herbert
George Wells conseguiu levar seu personagem Dr. Cavour à Lua e voltar depois do
mesmo haver descoberto um metal que anulava a gravidade a “ Cavorita” muito antes do homem descer no nosso satélite
natural.
Arthur C. Clarck atreveu-se sonhar que satélites artificiais que em
órbita geo-estacionária ao redor de
nosso planeta possibilitariam a comunicação global instantânea. Hoje eles estão
ai possibilitando a internet sem a qual muitos de nos não vivem mais.
Todo grande avanço da humanidade começa com um sonho como sabia Martim
Luther King e assim se expressou em seu
discurso: - I´ve a dream! Pouco antes de ser assassinado por suas ideias que
felizmente não morreram com ele.
Sonhar com liberdade e sem medo é o que ensina “Animalucos , Insetolinho
& outras Raridades ” sem pretender
ter nenhum veio político de certa forma ensina também tolerância com os que não
são iguais a nós mesmos.
É um espetáculo destinado á crianças de 2 à 7 anos e seus acompanhantes
que com certeza seja da idade que forem
encontrarão diversão também.
Objetos como canecas, camisetas, e bonés estarão também incluídos no
projeto.
Cada um destes objetos trará o nome da peça e desenho e a letra da
música impressos assim como de seus patrocinadores
Incentivando desta forma lúdica o aprendizado da leitura.
Participe deste projeto: Incentive os sonhos.
H. James Kutscka
Autor
Animalucos Insetolinhos
& Outras Raridades
A peça musical infantil
Por H. James Kutscka e Rodrigo Scott
As cortinas estão fechadas a luz vai se apagando lentamente e na
escuridão uma voz feminina começa a narrativa localizando os espectadores no
tempo e espaço do que está por vir,
Narradora: - Nossa história se passa em um tempo em que não havia a
televisão, mas nem por isso a vida era menos divertida.
Pois na verdade se não havia televisão havia algo bem melhor, se chamava
imaginação.
O local é um pequeno orfanato onde vivem nossos três heróis, Paulinho,
Tiago e Rita, respectivamente de seis, sete e oito anos.
O destino fez com que eles antes do primeiro ano de idade ficassem sem o
carinho e os cuidados dos pais, mas isso era compensado pelo amor de Naná, que na
verdade se chamava Mariana.
Haviam chegado no orfanato tão novinhos que suas primeiras palavras ali
foram proferidas e por coincidência a ela e foram a mesma: Naná.
E assim ficou
É hora de dormir, e como todas as noites no dormitório, Naná vai contar
histórias para os três.
No escuro a cortina do palco abriu e agora a luz começa a aumentar
lentamente mostrando o cenário.
É uma noite de chuva (ouve-se o barulho de trovões e relâmpagos de
tempos em tempos iluminam a janela que faz parte do cenário e está com a
cortina ainda meio aberta).
Um quarto com um beliche, uma poltrona de braços largos e almofadados e
objetos de cena como brinquedos, e quadros infantis completam o cenário. Muitos
desenhos grudados nas paredes esse é o palco onde se desenrolará a ação.
Os dois meninos já estão no beliche, Rita está sentada num dos braços da
poltrona brincando com uma boneca de pano, Naná se dirige para fechar a
cortina.
Naná:- Muito bem meus três mosqueteiros hora de embarcar para o país dos
sonhos.
Tiago o mais velho dos dois meninos desde o beliche de cima:- Que são
mosquiteiros Naná?
Naná: Bem dito assim Mosquiteiros é um tecido conhecido como “tule” que
se colocava antigamente em uma armação por cima das camas no verão nos lugares
onde havia pernilongos e outros insetos incômodos com o propósito de proteger o
sono das pessoas de suas picadas, hoje em dia existem coisas mais modernas,
dessas que a gente liga na tomada e não muda nada, mas no caso presente eu me
referia aos mosqueteiros que defendiam a rainha da França com suas espadas, o
nome vem da arma de fogo chamada mosquete, embora eles usassem uma espada longa
e fina.
Paulinho: desde cama de baixo do beliche dirigindo-se a Tiago com os
dedos polegares das duas mãos enfiados
nos ouvidos e abanando os outros como orelhas grita :- Burro!!!!!
Rita do braço da poltrona: Dá pra contar a história desses Mosqueteiros
Naná?
Naná apaga a luz pega um pequeno livro infantil de uma prateleira alta e
apronta-se para sentar na poltrona ao lado de um abajur que é a única fonte de
luz no ambiente (o quarto fica na penumbra)
Naná: Para falar a verdade Os Três Mosqueteiros eram homens e aqui entre
vocês existe uma senhorita (Rita levanta-se, inclina o corpo em direção aos
dois meninos e faz uma vênia), mas vocês me lembram eles, sempre com rusgas e
implicâncias, apesar de qualquer um poder notar que não viveriam um sem o
outro, aliás suspeito ser este o motivo
pelo qual vocês os três ainda não terem sido adotados, não querem se separar,
mas voltando ao livro essa é uma história que eu não gostaria se contar.
Preferiria que vocês lessem o livro. É de um grande escritor chamado Alexandre
Dumas,
Um livro é como um sanduíche de imaginação entre uma capa e uma contra
capa atrativas, ali nesse meio são colocadas várias páginas de papel temperadas
com letras que alinhadas em infindáveis combinações dão vida ao alimento que
melhor nutre nosso cérebro: -A fantasia. Sem eles correríamos o risco de morrer
de mesmice, mas como Tiago falou em Mosquiteiros...
Paulinho interrompendo novamente e repetindo o gesto anterior: -
Burro!!!
Naná seguindo enquanto tirava um pequeno livro de uma estante onde havia
outros mais-:... Por falar em pernilongo e como está uma noite de chuva com
relâmpagos e trovões (ouve-se um trovão e as crianças se assustam) creio que temos todo clima propício para
contar histórias fantásticas e eu achei que poderíamos estimular a imaginação
com este livro que trata exatamente disso.
Ele se chama “Animalucos, Insetolinhos & Outras raridades”. São animais, insetinhos e coisinhas
inexistentes que ocorreram ao autor para estimular a imaginação infantil, assim
quem sabe exercitando o cérebro um dia possam escrever histórias tão
importantes que se tornem imortais como a de Alexandre Dumas.
Rita:- É de dar medo?
Naná:- Só a ignorância é de dar medo Rita. Acomodem-se ouçam os versos e
cada um de vocês como um grande diretor de cinema imagine como seriam estes
seres.
- O primeiro deles se chama Lalau o Giraflor
-Vocês podem imaginar como seria um Giraflor?
-Eu sim, disse Tiago, deve ser uma espécie de beija-flor que fica
girando em volta das flores.
É disse Naná é isso que o nome sugere, mas como a proposta do autor é
exercitar o voo da imaginação vocês vão ver que não se trata bem disso.
Da cama de baixo Paulinho certificou-se com um abano de mão que Tiago
olhasse para ele e repetiu silenciosamente o gesto das orelhas de burro que já
havia feito anteriormente.
Naná começa a ler o livro:
Lalau o Giraflor
Nas pradarias do sonho
Vive um inseto bisonho
- O que é bisonho Naná? Perguntou Paulinho interrompendo a narrativa. (a
cada interrupção a música de fundo para.
- Bisonho é assim como estranho, tímido, meio pro risível.
-E o que é risível? Seguiu.
-Risível é aquilo que nos dá vontade de rir.
- Sei como Tiago.
Tiago atira o travesseiro nele.
Naná pondo ordem; - Paulinho,
pare de aborrecer ao Tiago e vamos prestar atenção aos versos quando não
souberem o sentido de alguma palavra podem perguntar pois o objetivo do autor
também é de criar curiosidade pelas palavras e enriquecer o vocabulário.
- E o que é vocabulário exclamou Paulinho visivelmente para provocar.
- Você sabe muito bem o que é vocabulário e pode ficar certo senhor
Paulinho que da próxima interrupção sem sentido me levanto apago a luz e vou
embora sem história.
É a vez de Tiago e Rita em uníssono exclamarem:- Cala esta boca
Paulinho!
Paulinho puxa a coberta até a boca e Naná retoma a história: (retorna o
fundo musical)
- Como dizia o autor:
Nas pradarias do sonho
Vive um inseto bisonho
Conhecido de todo sonhador
Como o esquivo Giraflor.
Mistura de girafa beija-flor e pato.
Vive no mais absoluto anonimato.
Para descrevê-lo é preciso tanto empenho.
Que muito melhor é vê-lo no desenho
Naná mostra a página para os meninos e uma projeção do Giraflor aparece
na parede do quarto para que a plateia tenha a visão dos meninos do animaluco
em questão.
- Posso perguntar o que é esquivo?
-Claro que pode Paulinho, esquivo é fugidio, difícil de ver e pegar.
- E anonimato? pergunta Rita.
- Anonimato é tratar de passar-se desapercebido como alguns artistas
famosos procuram fazer para escapar dos curiosos, mas vamos para o próximo que
é: Tetê o Assustador Não Sei Quê.
Naná reinicia a leitura.
- Em um mundo de faz de conta,
Onde a imaginação apronta.
Vive Tetê.
“O assustador não sei quê”.
Sua suposta existência
Desafia a própria ciência
No entanto sabe qualquer bobão
Que ele vive no escuro do porão.
- E come criança na refeição – seguiu Paulinho
Todos inclusive Naná riem.
Tiago - Ah descobri agora porque você não gosta de tomar banho é que
Tetê nenhum ia querer comer comida suja.
-Monstro do porão não existe diz Paulinho.
- Existe sim, o meu vive debaixo da cama disse Tiago desde o beliche de
cima.
Todos riem menos Paulinho
Rita interfere: Parem de bobagem acho que já entendi a ideia da Naná.
Vamos lá, vamos tentar inventar uma raridade.
- Você nos ajuda Naná?
Naná: - Mas claro que sim este é o propósito de todo livro: estimular
imaginação dos leitores
Paulinho:- é um carinha bem pequenininho ( faz um gesto com os dedos
indicador e polegar quase se aproximando um do outro como que para indicar seu
tamanho) que só tem um pé.
Tiago: E uma cabeça com cara de safado.
Rita: É, senão como é que ele ia comer?
Naná:- E por ironia essa titica á um maravilhoso dançarino completou
Naná.
- É !!!! gritam as crianças acho que criamos uma raridade.
Naná:-Não tenham duvida crianças, mas chegou a hora de dormir , digam
boa noite para a Rita e bons sonhos.
- Ah Naná agora que estava ficando bom!
- Ouçam, tenho uma ideia, porque não continuam o que começamos aqui nos
sonhos.
Tiago:-Acha que podemos?
Naná: Não custa tentar
Tiago e Paulinho :- Boa noite Rita , Boa noite Naná. Naná ajeita as
cobertas sobre os meninos, beija-os na testa, apaga o abajur e sai com Rita do
quarto que fica totalmente escuro.
.
Agora o publico somente vê o
brilho dos relâmpagos na janela e entre um relâmpago e outro nos dois meninos
ajeitando as cabeças no travesseiro.
Assim que se cobrem um canhão de luz com filtro azul acende sobre um
personagem fantástico (meio Fellini meio cirque du soleil) que se dirige à
plateia.
- Ola crianças eu sou o mestre dos sonhos, príncipe regente de todo o
sonhar, nasci há cento e sessenta e quatro anos atrás da imaginação de um
escritor dinamarquês chamado Hans Christian Andersen talvez vocês não lembrem
dele pelo nome mais com toda certeza conhecem alguma de suas histórias como o
Patinho Feio, o Soldadinho de Chumbo, a Pequena Sereia, a Roupa nova do rei e
tantos outros, não sei se vocês sabem mais o pai dele embora sendo um pobre sapateiro
-a família inteira morava em um só quarto- fabricou-lhe um pequeno teatro de
marionetes para estimular sua imaginação. Nele Hans desde pequenino encenava
peças de Shakespeare – o maior autor da língua inglesa que viveu no século XIV
e parte do XV- peças das quais ele decorava as falas auxiliado pelo pai. E
vejam só! Deu certo.
Quando me criou me colocou em um universo infinito e em constantemente
mutação composto pelos sonhos entrelaçados de todos os seres humanos onde tudo
é possível. Nas aventuras vividas neste meu reino o sonhador não corre nenhum
risco físico, diferente da vida real no meu reino tudo pode ser curado com o
simples ato de acordar. Estou aqui para
ensinar-lhes a arte do sonhar legal, e não tem segredo, na verdade é muito
fácil. Basta antes de preparar-se para o sono Pensar em coisas bonitas e
agradáveis. Lembram-se do Peter Pan, para voar era preciso de um pouco de pó de
Pir-Lim-Pim-Pim, mas não bastava isso, era preciso também ter pensamentos
felizes. No nosso caso é ainda mais fácil
basta armazenar pensamentos felizes na cachola e Voilá. Um sonho de deixar
saudades que poderia servir de alimento à imaginação por toda vida.
Mas já falei demais na verdade estou aqui para apresentar uma
experiência única. Os convido a sonhar e com eles (gesticula mostrando os dois
meninos) assistir como germinaram estas sementes de fantasia recém plantadas
por Naná, no cérebro destes potenciais criadores de sonhos.
No meu caso quem me sonhou também me dotou de uma areia mágica com a
qual induzo ao sono que é a porta de entrada de meu reino.
-Um efeito especial acompanha a mão do mestre dos sonhos enquanto ele
com um gesto amplo abrange todo auditório despejando papel alumínio que vai
mudando de cor com a incidência de holofotes de diferentes cores enquanto percorre o público - Venham comigo
vamos visitar os sonhos destes garotos que agora são donos de suas fantasias baseadas nos
versinhos que Naná leu pra eles antes de adentrarem em meu território.
Aqui eles são os diretores e vocês a plateia que vai julgar o trabalho
deles.
O mestre dos sonhos desaparece na escuridão os dois garotos levantam da
cama ao mesmo tempo e pela porta entram pela porta Naná e Rita.
Naná está com o cabelo azul com maria-chiquinhas, mini-saia botas militares e uma camiseta
preta onde se lê “pela liberdade de
sonhar” .
- Ei! não é que está acontecendo mesmo, diz Paulinho.
- Rita Pergunta: - Estamos mesmo todos no mesmo sonho?
- Parece que sim diz Naná olhando para si própria e sua mutação.
- Rita no sonho usa roupas de menino e um boné com a aba virada para
trás.
- Acho que é assim que estes dois nos vêm diz naná para Rita, afinal não
é de todo mau.
Tiago - Bom Naná, já que estamos aqui, e tudo é possível neste reino,
que surja nossa primeira atração. Ele vai à frente do palco e
anuncia:-
Se alguém realmente merece o nome de raridade é o nosso próximo
personagem, com vocês, Pepê , o Dançarino
Em um painel luminoso Acendem-se as letras anunciando Pepê O dançarino.
A luz diminui sobre os personagens e no centro do quarto uma luz zenital
se acende.
Começa imediatamente a musica tema de Pepê e então, ele, movido por
titereiros vestidos de preto como
ninjas, começa a dançar e lançar olhares e piscadelas para a assistência ao fundo marionetes representando os três
órfãos e a Naná também fazem parte do show como os instrumentistas e cantores
da letra da poesia
È uma raridade de um pé só.
De tão minúsculo até dá dó.
No mundo microscópico em que vive,
Para encontrá-lo é preciso ser detetive.
Embora exista há muito tempo, acredite.
Não sofre de nenhuma dor de artrite.
Quando ouve o som de uma cuíca.
Ninguém segura aquela titica.
Dançando Bolero, Samba ou Salsa.
Mesmo perneta é um pé de valsa
Acabada a apresentação a luz se
apaga e o canhão volta a iluminar o Príncipe do Sonhar.
Príncipe do Sonhar: -Palmas para o Tiago e podem bater com força, foi
muito bom mesmo e ele não vai acordar . (Nas duas camas do beliche vemos que os
meninos continuam dormindo)
Um seguidor com filtro âmbar vai até Tiago (o do sonho que está no
palco) e ele agradece os aplausos com os braços e a cabeça.
Príncipe do Sonhar meio como que confessando um segredo:- Podem ficar
sossegados ele ainda está dormindo e vocês são parte do sonho dele.
Os canhões seguidores apagam (tanto do Príncipe do Sonhar como dele).
No palco sobre a luz azul (noturna )
- Eu queria ver o Lalau, diz Rita, imaginei ele tão engraçadinho.
Um seguidor acende sobre o rosto do mestre dos sonhos na porta
entreaberta do quarto
- Pois que assim seja diz ele
Um painel eletrônico acima do palco ilumina-se com o nome do personagem
que vai aparecer em letras que vão se acendendo sequencialmente uma e outra vez
até começar a música.
Nota: Essa mesma rotina acontece antes de cada apresentação até o final
do espetáculo.
Baixo uma luz zenital Titereiros operam Lalau voando em torno de uma
Margarida gigante que o acompanha com os olhos arregalados ( sim, no sonho dos meninos a margarida gigante tem olhos e é
meio vesga)
Os títeres dos meninos Rita e Naná voltam a participar do quadro como os
instrumentistas e cantores enquanto os meninos de carne e osso sentados no chão
do quarto desenham em papeis e preparam o novo número
Acabada a apresentação a luz se apaga e o canhão volta a iluminar o
Príncipe do Sonhar.
Palmas para o Lalau e para a Rita pede o mestre do sonhar
Rita levanta de onde estivera sentada e agradece.
Paulinho diz: Então eu quero Também apresentar minha versão do Tetê.
A luz se apaga e seguidor ilumina o rosto do mestre dos sonhos na porta
do quarto:- Seu pedido é uma ordem!
Luz se apaga e acende o canhão Zenital para a apresentação de Tetê o
Assustador Não Sei o Quê. Como nas vezes anteriores ele é anunciado no painel
luminoso.
Com música e dança Tetê o Assustador não sei Quê se apresenta.
Terminada a apresentação apaga-se
o holofote zenItal e um seguidor apanha
o príncipe do sonhar dirigindo-se a uma parte especifica da platéia dando tempo
para a troca de titereiros no centro do palco
Mestre dos sonhos :- esse foi Paulinho e seu Tetê vamos aplaudi-lo afinal de contas quem aqui já
não teve um assustador não sei quê no armário do quarto, debaixo da cama ou no
porão, mas como podem ver esses não sei quê são apenas fruto de nossa
imaginação e na maioria das vezes só são assustadores por falta de carinho,
Vamos ver agora o que Tiago está sonhando para nós.
Parece que a imaginação uma vez estimulada pela leitura de Naná pode ter
muito mais a nos oferecer
- A partir dessas três histórias que vimos e sugerem exista qualquer
animaluco, insetolinho ou outras raridades na terra dos sonhos, estão dadas as
condições para que nossos três diretores montem um musical com estes bizarros
artistas, é só seguir sonhando e é justamente isso que nossos três dorminhocos
estão fazendo neste instante. E vocês meus amiguinhos privilegiados vão ter a oportunidade de assistir
em primeira mão um universo de fantasia ser criado nas terras do sonhar por
estes três diretores que nesse exato momento alheios ao sucessos o
tornam real nem que seja apenas por um instante..
Apaga-se o seguidor que acompanha o príncipe do sonhar e abre-se o
canhão zenital no centro do palco
apresenta-se Diego o morcego que enquanto nossos personagens marionetes
cantam tocam seus instrumentos e dançam agora no centro do palco ele voa inclusive tirando rasantes do publico das
primeiras filas .
Terminado o número como nas vezes anteriores apaga-se o canhão zenItal e
o seguidor ilumina o mestre do sonhar em outro ponto desviando a atenção do
centro onde se dá a mudança de titereiros e títeres.
Mestre do sonho dirigindo-se ao público: Diego parece cego, mas melhor
piloto não há, eu o conheço de muitos sonhos, mas ultimamente anda meio
nervoso, o Batmam não quer lhe pagar pelo uso de sua imagem.
Eu e as crianças acabamos de inventar um animaluco diz a Naná punk do
sonho interrompendo o mestre dos sonhos.
E quem seria este sortudo que ganhará vida? Pergunta o mestre do sonhar
desde a porta.
- Marluce a Polva diz entusiasmada Naná
Mais uma vez o nome do personagem aparece no letreiro luminoso
Marluce se apresenta com seus
perigosos tentáculos (atrás dela bolhas de sabão dão o clima aquático e acaba
sumindo com a luz em meio a uma fumaça
de gelo seco colorida de azul por um holofote com filtro.
- O seguidor acende novamente sobre o mestre dos sonhos que agora,
dirigindo-se aos adultos, comenta : - O mais puro Melié não é mesmo?
As crianças e Naná aparecem do meio da fumaça de gelo seco.
- Tenho mais um prontinho. Diz Tiago.
- E o que seria? pergunta Paulinho.
- Seria, seria, seria uma ameba como você diz rindo.
A luz apaga e no letreiro luminoso aparece : Dulcinéia a ameba.
A apresentação de Dulcineia se dá com projeções dê um abajur de lava
Vulcânica em uma tela que é baixada no meio do palco em frente a qual se move
um ser gelatinoso com dois grandes olhos com cílios femininos Como Dulcinéia
não pode fazer muitas gracinhas torna-se essencial para o sucesso do numero a
performance dos marionetes das crianças e da Naná.
Repete-se o jogo de luzes.
Pensei num animaluco diz Rita.
- Uma vaca de seis patas.
- Uma vacapéia, completa Naná.
- É diz Tiago e com a pele azul pintada de flores.
- Tá bom e onde iria existir esse animaluco? desafia Paulinho.
- Na Estrôncia diz Naná de bate pronto.
-E onde fica a Estrôncia? Segue Paulinho
- Ao lado da Eslobóvia chuta
Tiago.
- Onde fica a Estrôncia . Segue persistente.
- Não sei segue Naná quem sabe nas terras do sonhar e só sei que lá faz
muito frio.
Como das vezes anteriores o nome Vacapéia aparece no luminoso e ela se
apresenta no palco desta vez são três atores que com uma vestimenta de vaca (ou
melhor dito Vacapéia, dançam e representam no palco dançando sapateado e dança
russa somente com as quinta e sexta patas.
Nesse casso os marionetes dos meninos e Naná ficam para segundo plano.
Terminada a apresentação um seguidor acende sobre o mestre dos sonhos em
um canto do palco.
-Palmas para esse animaluco
maravilhoso que acaba de nascer para o mundo do espetáculo.
- A Vacapéia é evidentemente uma impossibilidade científica - pelo menos
até agora - por último até porque não teria nenhuma das qualidades da nossa
amiga vaca que vive na realidade melhoradas, o fato de ter múltiplas patas e
couro azul florido não a faria certamente dar mais leite.
Mas é sem dúvida uma possibilidade onírica, ou seja, sonhável, e aí sim,
nas pradarias do sonhar, tem muito mais possibilidades que uma vaca normal de
existir, ela alegra este mundo onde os únicos limites são a imaginação do
sonhador. Talvez de suas tetas possa sair sorvete de baunilha com calda de
chocolate.
Atrás do mestre dos sonhos as crianças continuam confabulando e
desenhando em grandes folhas de papel
- Já sei um sapo esperto e preguiçoso, diz Rita.
- Só se usar gravata borboleta. Diz Tiago
- Ta bem com gravata borboleta, mas preguiçoso.
Apaga-se a luz e no letreiro luminoso aparece escrito: Bô: O Sapo
Bô o Sapo apresenta-se no centro do palco. Tem o tamanho de um cão. O
títere do sapo fica imóvel o tempo todo somente inflando e desinflando o papo.
Toda movimentação desta apresentação fica a cargo da interpretação da música
pelos três títeres que a apresentam. A surpresa fica para o gran-finale onde
uma mosca (do tamanho de uma bola de ping-pong
é apanhada com uma surpreendente e certeira lançada de língua de Bô até
perto da plateia
Repete-se a rotina da iluminação de passagem
O mestre dos sonhos apanhado em outro ponto do palco:- Acho que vocês já
notaram que aqui não existem regras, ou melhor, existe uma regra, e esta regra
é:- Aqui não existem regras!
É só sonhar sem medo ninguém está aqui para interpretar seu sonho!
Mas não podemos falar em sonho sem citar Sigmund Freud (diz o mestre do sonhar com sotaque
alemão) logo põe a mão ao lado da boca como se fosse segredar algo ao
auditório:- Se escreve Freud, mas se lê FROID.
Ele foi um dos precursores da psiquiatria moderna e para analisar seus
pacientes utilizava-se frequentemente da interpretação de seus sonhos, mas ele
não está aqui então sonhar livre sonhar sem ninguém pra interpretar.
Palmas para Bô que parece bobo, mas não é não.
Apaga-se o seguidor,
Acende-se sem comentários o letreiro luminoso.
Nele se lê Bethânia a Mini Piranha de um Olho só.
O seguidor apaga e acontece a apresentação de :Bethânia a Mini Piranha De Um Olho Só.
Terminada a apresentação o seguidor busca o mestre dos sonhos em outro
canto do palco:
Esse animaluco é meu, afinal eu também gosto de participar dos sonhos de
meus súditos.
Por favor uma salva de palmas para Bethânia que se esforçou tanto para
agradar e nossos sonhadores que a acompanhram em seu número imprevisto.
- Eu quero dar vida a mais um antes que o sonho acabe diz Naná.
- Que assim seja diz o mestre dos sonhos.
- É um animaluco muito bonitinho e que todos já devem ter visto.
- Quem é Naná? Perguntam em uníssono as crianças curiosas.
- É Pipa, a Joaninha.
Baixa uma tela no meio do palco e traços a lápis vão formando Pipa a
joaninha que vai ficando colorida e dançando na tela até o fim da música que entra em fade off onde ela vai caminhando
para o horizonte e um circulo negro se fecha sobre ela deixando o palco em
silêncio e às escuras sob o canhão de luz azul volta a surgir o príncipe dos sonhos.
- Que pena crianças, diz dirigindo-se à plateia:- o tempo no sonhar é
diferente do tempo real e os nossos três diretores precisam descansar um pouco
porque já,já vão acordar, mas não fiquem tristes vocês podem fazer suas próprias
histórias até melhor que estas e dirigi-las a seu gosto como um grande diretor
de cinema com recursos ilimitados faria. Podem continuar as histórias que o
papai ou a mamãe contam pra vocês antes de dormir ou mesmo os mais grandinhos
seguir com uma aventura lida nos livros.
Lembrem-se sonhar alimenta a fantasia alegra a vida e por mais radical
que seja a aventura não temam, todos machucados saram quando a gente acorda.
Até daqui a pouco, nos vemos em grandes sonhos Tchau!!!!!
Titereiros e bonecos, os três meninos Naná e o mestre do sonho entram no
palco para agradecer os aplausos ao som de Lalau o Giraflor.
FIM
Descrição dos personagens e
suas atuações
Todos os personagens ao vivo do texto devem ter
sua contraparte executada em marionetes, sendo
de 1 metro de altura a Nana e as crianças obedecendo à proporção dos
atores em tamanho real Estes bonecos serão movimentados através de cordas Para cada um
dos personagens deverão ser construídos 2 bonecos para possibilitar a troca de
figurino em tempo hábil no palco durante
a encenação do musical.
Devem ser construídos de maneira a poder mover
a boca e com roupas diferentes para cada um dos animalucos, insetolinhos ou
raridades que durante a apresentação demande a presença de seu coro.
Descrição do personagem para o palco: Tetê o
assustador não sei quê
Marionete ou títere feito de madeira com
adereços e possibilidade de mover os olhos, mãos, pernas, cabeça e a ponta de
lança iluminada no capacete metálico que
sobe e desce acima da cabeça.
Tamanho aproximadamente um metro e vinte de
altura
Suas barbas devem ser executadas em um material
flexível que lhes possibilite ter movimento próprio enquanto o marionete é
movimentado .
Esse personagem
se apresentara dançando no quarto, saído da escuridão movido por atores
vestidos de preto
Nesta apresentação os atores como marionetes
participam cantando ( dublando o play back).
Descrição do personagem para o palco: Lalau o
Giraflor
Marionete ou títere feito de madeira com
adereços como asas que se movem muito rapidamente ( imagino um pequeno
motorzinho embutido no boneco que ao
ligar mova as asas muito rápido para criar uma maior impressão de voo , se
provocar algum barulho, como de um
ventilador portátil melhor todavia. Deve poder mover os olhos e as patas
dianteiras de pato.
Tamanho aproximadamente sessenta cm de altura
Esse personagem se apresentará voando pelo
quarto ao som da música e indo até
próximo da plateia manejado por atores vestidos de preto
Nesta apresentação os atores como marionetes
participam cantando (dublando o play back).
A figura acima é apenas uma referência para a
ilustração final
Descrição do personagem para o palco: Bethânia
: A mini piranha de um olho só
Marionete ou títere feito de madeira com boca
móvel que abre exageradamente e quando fecha cobre metade de seu olho com os
dentes. Seu olho tem uma pequena pálpebra móvel que quando abre permite ao olho
saltar pra fora da órbita e voltar para ser preso com a pálpebra que nunca cobre
mais que um terço do olho. Deve poder também mover a cauda .
Tamanho : Ela deve ser praticamente
quadrada seu comprimento de
aproximadamente cinquenta cm deve ser igual a sua altura quando de boca aberta.
Esse personagem se apresentará ameaçador dentro do quarto que parecerá estar no fundo de um rio com a retro projeção na
parede do fundo e as flores subaquáticas que surgirão na frente do palco
movendo-se ao sabor de uma corrente d’água imaginária
Nesta apresentação os atores como marionetes
participam cantando e dançando(dublando o play back) com roupas que devem
parecer molhadas , óculos de mergulho Tanques de oxigênio nas
costas e de suas bocas deverão sair
bolhas de sabão quando cantam debaixo d´água.
A figura acima é apenas uma referência para a
ilustração final
Marionete ou títere feito de madeira com asas
de pano ou couro macio que posssam se mover para simular o voo Quando abre sua
boca uma sua vê luz azul saída de sua garganta ilumina suas presas. Deve poder
mover os olhos boca e asas.
Tamanho aproximadamente sessenta cm de ponta à ponta das asas abertas o resto na
proporção
Esse personagem se apresentará voando pelo
quarto ao som da música e indo até próximo da plateia manejado por atores
vestidos de preto
Nesta apresentação os atores como marionetes
participam cantando (dublando o play back). Com lâmpadas de mineradores na
cabeça.
A figura acima é apenas uma referência para a
ilustração final
Descrição do personagem para o palco: Bô o
sapo.
Marionete ou títere feito de madeira que deverá
movimentar os olhos, inflar e desinflar o papo
abrir a boca e atirar a língua no final do numero para pegar com
sucesso uma das moscas gordas do tamanho de uma bola de ping- pong que
sobrevoam a beirada do palco durante
toda música
Tamanho aproximadamente setenta cm de largura
por sessenta de altura até o alto de seus olhos que se sobressaem sobre a cabeça altura
Esse personagem se apresentará sobre uma Vitória regia gigante sobre rodas
que poderá ser levada como ao sabor da maré a passear pelo palco pelos atores
de negro que também estarão movimentando o boneco.
Nesta apresentação os atores como marionetes
participam cantando como se estivessem
na margem do brejo com chapéu de explorador, Nana tem uma lanterna na mão e
eles estarão na penumbra (dublando o
play back).
A figura acima é apenas uma referência para a
ilustração final
Boneco de plástico transparente inflável seus tentáculos serão movidos por atores em roupas negras a soltura de sua tinta se Dara na animação
projetada no fundo do cenário que representará seu habitat natural no fundo dos
mares Devera mover os olhos ( discos
pretos dentro de bolsas de plástico) com o movimento dos tentáculos por
gravidade.
Tamanho
com os tentáculos abertos seis
metros , sua cabeça inflada pode ter um
metro de altura aproximadamente
Esse personagem se apresentar movendo seus
tentáculos ao som da música e aproximando-se da tela (fundo do cenário) para
soltar sua tinta manejado por atores
vestidos de preto.
Nesta apresentação os atores como marionetes
participam cantando outra vez vestidos como no caso da piranha (dublando o play
back).
A figura acima é apenas uma referência para a
ilustração final
Descrição do personagem para o palco: Dulcinéia
a ameba
Boneco feito de plástico com interior de
gelatina que devera ser movimentado com
fios de nylon para dançar e fazer caras e boca.
O cenário do fundo mostrará como amebas se movendo em uma placa de petri
uma imensa lupa ( fake ) trazida ao palco por atores de preto nos
possibilitara ver Dulcinéia em todo seu
esplendor e brilho
Tamanho aproximadamente oitenta cm de
circunferência com altura proporcional
ao desenho
Esse personagem
apresentará através da lupa
dançando e exibindo-se como se estivesse consciente de estar sendo
observado.
Nesta apresentação os atores como marionetes
com guarda pós de cientistas participam
cantando e dançando (dublando o play
back).
A figura acima é apenas uma referência para a
ilustração final
Descrição do personagem para o palco Pipa a
Joaninha
Esse personagem se apresentará em uma tela
colocada no palco onde um desenho animado será projetado mostrando uma mão de
um desenhista criando, primeiro à lápis depois fazendo os testes de movimento
até uma joaninha colorida que termina dançando em uma animação 3D
Nesta apresentação( feita no escuro ) em um
canto da tela sob o foco de um canhão
seguidos nos atores como marionetes participam cantando (dublando o play back).
A figura acima é apenas uma referência para a
ilustração final
Esse personagem deverá ser um Animatronic ou seja um boneco construído com pele falsa
cobrindo mecanismos que possibilitam
movimentos das expressões do rosto, dos olhos e dos dedos de seu único pé . ele
por ser uma raridade minúscula também será visto através de uma lupa como no
caso da Ameba Tamanho aproximadamente sessenta cm de altura
Esse personagem se apresentará sozinho sem
ajuda de atores ( será manejado por controle remoto sobre um pequeno palco circular de metal
brilhante e será sempre visto sob a luz de um canhão seguidor
Nesta apresentação os atores como marionetes
participam cantando com roupas de gala
também sob a luz de outro canhão seguidor.dublando o play back).
A figura acima é apenas uma referência para a
ilustração final
Esse personagem deverá ter uma cabeça oca para
vestir em um atoor e o corpo de pano com bordados de flôres . O coró deverá ser
construído de forma a abrigar três atores sendo que o último um bailarino russo
no seu corpo existem dois braços para o ator da frente que usa a cabeça que
deve mexer os olhos. A fantasia do corpo deve ter enchimento de espuma para dar
volume ao corpo da vacapéia.
Tamanho : O personagem deve ter o tamanho para
abrigar três atores curvados .
Esse
personagem se apresentará dançando sapateado com todas as pernas e em um gran- finale as ultimas duas patas dançarão
uns passos de dança cossaca sob a luz de um canhão seguidor .
Nesta apresentação os atores como marionetes
participam cantando com roupas russa
também sob a luz de outro canhão seguidor.dublando o play back).
A figura acima é apenas uma referência para a
ilustração final
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