Acuse-os do que você faz, chame-os do que você é.
Por: H. James Kutscka
Meus leitores habituais devem ter notado que já por duas
semanas faltei com meu artigo. A eles, especialmente aos que não sabem da
existência ou não assistem a nosso programa semanal no You Tube (eu e Pedro
R.M. Chaves Neto) “Dois Neurônios Incomodam” devo uma explicação pela ausência.
Não, não desisti da luta. Foi apenas um desencontro entre
minha alma e meu corpo físico.
Minha alma insiste em achar que tem 18 anos, já meu corpo
com 75, as vezes é por ela, (a alma) induzido ao erro.
Fui afoitamente tentar levantar uma moto pesada que havia
derrubado na garagem do prédio onde moro e esmaguei uma vertebra da coluna cervical,
mais precisamente a L4, a culpada evadiu-se e fiquei desalmado entregue a uma dor
persistente perdendo até mesmo a vontade de escrever.
No entanto mesmo estando em um inferno de desconforto e dor,
não fiquei alheio ao “non sense” diário do noticiário, dessa forma hoje já em
paz com minha alma irresponsável, espero que me permitam voltar a conversar semanalmente
com todos vocês meus queridos leitores.
Então vamos lá.
Algumas pessoas nos lembram por suas feições alguns
animais. Já conheci garotas que me lembravam de um gato, tenho um amigo de
infância cujas feições se assemelham a de um leão, já conheci alguns bulldogs, já
vi mulheres que lembravam a uma cegonha, e por falar em pássaros me digam se
aquela figurinha histriônica que se diz direita liberal e milita na “foice de
São Paulo” não é a cara do canarinho Piu-Piu dos desenhos animados?
Eu mesmo já fui acusado de fazer cara de cachorro triste
quando peço alguma coisa, então me dou ao direito de sem ofensa, me referir à
pessoa sobre a qual vou falar a seguir como aquela cozinheira argentina com
cara de cavalo, que tendo atingido seu nível de incompetência, se achou no
direito de emitir opinião sobre a vida fora da cozinha e está sendo devidamente
assada em fogo lento.
Em uma entrevista na internet
classificou os quase 58 milhões de eleitores do Bolsonaro (que hoje são com
toda certeza um número muito maior) de escrotos ou burros.
Não contente com isso, em
outra entrevista jactou-se de ter enganado seus sete sócios argentinos deixando
o restaurante às moscas para posteriormente comprá-lo na bacia das almas. Deve
ter se achado em linguagem porteña “una piola atômica”
Em verdade “boluda atômica”, pois
ao declarar isso nas redes, provou ser ela mesma burra, além de escrota. Em
verdade dita senhora deve ter se sentido no direito de ofender os conservadores
sem maiores consequências a partir da declaração de um ministro do STF segundo
o qual, a internet deu voz aos imbecis.
Devo confessar que visto por
esse prisma, sou obrigado a concordar com sua excelência, em quem a carapuça
também serve, uma vez que da rede se utiliza frequentemente para manifestar
suas opiniões claramente a favor da oposição.
Na mesma onda de “ódio do bem”,
a porca Pipa que andava sossegada em seu chiqueirinho se achou no direito de
também adjetivar os conservadores chamando-os de asquerosos e lixos “não posso
nem dizer que são animais” grunhiu por ocasião da tediosa morte política do
Agripino.
Brindados que somos com tão
carinhosos adjetivos à diário por tão distintas nulidades, me dou o direito de
depois de muito pensar, também classificar aos citados nesse artigo com um
único e singelo adjetivo.
Já dizia Ari Barroso
entendendo o jeitinho brasileiro em 1939: Brasil meu Brasil brasileiro, meu mulato
inzoneiro, vou cantar-te nos meus versos.
Em verdade, sem distinção de
cor, esses personagens abusaram da minha beleza, então aí vai o adjetivo
resgatado do Barroso pelo qual tenho consideração, não aquele que disse que
eleição não se ganha, se toma e ousa pedir que acreditemos nas urnas: “Inzoneiros”!
Para quem não conhece o
adjetivo ele significa: embusteiros, enganadores em “argentinês” piola (espertalhão).
Isso é tudo que são e continuarão sendo se nada for feito.
Se não nos opusermos a eles
agora, mereceremos realmente ser chamados de imbecis.
GENTALHA!!!