sábado, 26 de setembro de 2020


 Meu artigo da semana :

A barbárie bate à porta.

Por: H. james Kutscka

 

 

Quando em pleno século XXI, sou confrontado por imagens de verdadeiros animais irracionais jogando futebol com  uma réplica da cabeça do nosso presidente, sinto a mesma perplexidade que devem ter sentido os poloneses (povo do qual descendo por parte de pai) ao verem os primeiros Tártaros invadindo a floresta de Szezek em Bukowo.

Esses guerreiros de pequeno porte montados em seus pôneis, mataram milhões de homens mulheres e crianças barbaramente. Eram parte das hordas de Genghis Khan, que tendo percebido que não aceitavam ordens e tendiam a se dispersar nas batalhas em busca de botins em aldeias pouco importantes, por volta do ano 1204, convocou todos os Tártaros para uma reunião ao norte do Himalaia a oeste do deserto de Gobi.

Tendo-os reunidos ali, mandou que fizessem uma fileira de carroças, em seguida ordenou a seus comandados que encostassem todos os homens, mulheres e crianças às rodas das mesmas e executassem todos que em altura ultrapassassem o diâmetro delas.

A história não detalha como foram mortas todas essas pessoas, mas como podemos imaginar pelo “zeitgeist” da época, a maioria deve ter sido decapitada. Uma marca registrada da barbárie.   

Um deles, pequeno em tamanho, (sofria de nanismo) grande em violência  chamado  apenas Vuldai (sobrenomes não eram de grande importância entre eles) escapou da chacina e  obediente ao Khan, anos após sua morte (de Genghis Khan) liderou sob as ordens de Oghedai Khan  filho do Imperador Mongol e seu neto Batu Khan, a invasão da Polônia e Hungria chegando até as portas  de Viena na Áustria tentando alcançar a “grande água” (o oceano Atlântico).

Vuldai nunca não foi derrotado, mas desistiu de seguir em frente quando os poloneses receberam reforço dos Cavaleiros Teutônicos (os mesmos que aproximadamente  cem anos mais tarde se voltariam contra a Polônia aliada à Lituânia sob o protesto de cristianizar um povo já cristão) convocados pela Princesa Hedwig de Wroclaw às margens do rio Oder.

Ela era viúva de um conde polonês, mas proveniente da realeza do país que mais tarde viria a ser a Alemanha.

O líder tártaro voltou para Kiev, a nova capital recém conquistada, mas pelo caminho foi avisando os sobreviventes dos povoados pelos  quais passava que voltaria,  e que quando assim o fizesse, seus moradores deveriam ter selecionado suas melhores vacas, porcos  e mulheres para oferecer-lhe, ou seriam todos mortos e teriam suas casas queimadas (o que não faria muita diferença já que estariam mortos).

Segundo consta, ele voltou pelo menos duas vezes.

Os Tártaros nesse momento da história, arrasaram também com a Hungria, Boêmia, Transilvânia, Romênia e Moscovia que seria a futura Rússia.

Como a atual esquerda, mesmo tendo expandido seus domínios, nada ganharam com isso, pois eram mestres em destruir, mas eram ignorantes sobre como governar ou construír.

Em 1975 o grupo Monty Phyton satirizou a brutalidade e ignorância da época brilhantemente em seu filme “In Search Of The Holy Grail” , em uma cena em que os Cavaleiros da Távola Redonda entoam uma canção sobre o bravo Sir Robin, que segundo seus companheiros de Camelot não temia:  “ter seu fígado removido, seus intestinos desconectados, suas narinas estupradas, seu traseiro queimado e seu pênis cortado em pedaços.  

Antes da invasão da Polônia (sempre ela) em 1939, Hitler teria enaltecido Genghis Khan (por tabela Vuldai) em discurso proferido a seus comandantes dizendo: “Nossa força como a de Genghis Khan está na rapidez e brutalidade”.

Como o caro leitor pode perceber, a barbárie vem resistindo a todos esforços civilizatórios da humanidade por milênios.

Genghis Khan, segundo os livros de história teve entre esposas e concubinas mais de quinhentas mulheres e de acordo com pesquisa feita por cientistas em 2002 e 2007, 0.5% da população mundial pode ter algo dele em seu DNA.

Esses boçais que hoje estão chutando a cabeça de Bolsonaro e postando na internet, são provavelmente os descendentes dos bastardos dissociados da realidade, gerados pelos milhares de estupros perpetrados pelo grande canalha das estepes e estão a um passo de incendiar nossas casas e estuprar nossas mulheres ou mesmo dos cavaleiros Teutônicos que sob o escudo da religião ao longo dos séculos, semearam o terror pela Europa com apenas uma diferença dos Tártaros, esses eram organizados e sabiam governar.

Tanto que estão por aí até hoje amealhando fortunas bem pouco cristãs, roubando dos pobres para dar para os ricos como um Hoobin Rod esquizofrênico.

Os poloneses por volta de 1240, tiveram a ajuda do Papa com seus Cavaleiros Teutônicos que tinham por missão levar o Cristianismo para os povos pagãos, hoje se precisarmos ajuda do Papa de turno, ele nos mandará reclamar com o Bispo.

A esquerda inconformada com a eleição de um conservador, como um neo Vuldai, ameaça pôr fogo no Brasil.

Um de seus representantes declara em uma reunião do partido que um bom conservador merece ser morto por uma boa arma, com boa bala e enterrado em uma boa cova conservadora. 

E depois, fascistas somos nós os conservadores de direita. 

A barbárie, seja ela cristã ou pagã não admite diálogo, contra ela somente a força bruta.     

 Errar é humano, persistir no erro é caracteristica da ONU ou da OMS 



quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Três Neurônios #213

Bolsonaro Chuta O Pau do Barraco que é a ONU



 Meu artigo da semana de setembro 

de 2020


Papai Noel não existe.

Por H. James Kutscka.

 

Como escreveu Vinicius de Morais nos versos do Samba da Benção, “a vida é a arte do encontro embora haja tanto desencontro pela vida” e na sequencia determinou, “é melhor ser alegre que ser triste”

Venho tentando ser alegre, como tantos outros como eu nesse vasto mundo.

E para seguir com poetas, vamos de Carlos Drummond: “mundo mundo vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução”.

As desilusões começam cedo.

Primeiro alguém te diz que Papai Noel não existe, a triste descoberta vem seguida da destruição do “Coelhinho da Páscoa, e um pouco mais tarde a Cegonha é abatida em pleno voo com bebê e tudo.

Estaria tudo nos “conformes” se as desilusões parassem por aí, mas não.

Ao longo da vida, vamos descobrindo que o dinheiro compra a justiça e que essa não passa de uma prostituta cara.

Que a política é uma guilda onde se abriga toda espécie de canalha.

Que a mentira é celebrada como a nova verdade, e todo dia é estampada na pagina frontal dos principais jornais do país e capas de revista.

Propalada pelas principais redes de televisão até os mais distantes rincões desse país.

As nulidades se locupletam triunfantes e citar Rui Barbosa se transforma em lugar comum.

Se o prezado leitor pode pensar que estou meio ”para baixo”, tem razão.

A honestidade e o brio, de um pré-candidato à prefeitura da cidade de São Paulo o fez desistir da disputa por não conseguir reunir os meios financeiros necessários para a campanha, de modo a poder enfrentar o “mecanismo” com alguma chance, sem dever favor a ninguém.

Mais uma vez a esquerda se beneficia do estrago feito na economia, graças às sus artimanhas e uma providencial pandemia.

Então, seguindo com as sábias palavras de Vinícius

“A vida é pra valer

E não se engane não, tem uma só

Duas que é bom ninguém vai me dizer que tem sem provar muito bem provado

Com certidão passada em cartório do céu e assinado embaixo

Deus e com firma reconhecida.”

A hora é agora e o lugar é aqui, não vamos deixar que acabem com nossa liberdade de sonhar com um Brasil melhor.

No meu sonho haverá uma solução.

Como se diz no meu Sul “Não está morto quem peleia!”

Se perdermos São Paulo para a esquerda perde todo o Brasil.




 

sábado, 19 de setembro de 2020

 

Nossa despótica Liga da Injustiça

Por: H. james kutscka

 

Aqueles de meus leitores que  como eu são aficionados da nona arte (para os neófitos HQ´s) saberão perfeitamente a que eu me refiro nesse artigo, aqueles que não o são, se me derem o prazer de seguir lendo, aumentarão sensivelmente o nível pessoal de cultura inútil e talvez passem a apreciar a arte sequencial.

Não vou gastar meu latim para falar do óbvio: heróis como Superman , Batman, Mulher Maravilha  e outros bons moços e moças,  integrantes  da Liga da Justiça de um mundo de fantasia, mas para falar de um mundo quase real abordado por Garth Ennis, roteirista de quadrinhos nascido em 1970 em Belfast, na Irlanda do Norte ( no caso da Irlanda isso faz grande diferença, a do sul tem sua maioria católica e é uma república independente, já na do norte que segue pertencendo ao Reino Unido, as desavenças entre protestantes e católicos  seguem fazendo vítimas até hoje). 

Ter nascido nessa região de conflitos, talvez tenha sido o principal motivo desencadeador de seu genial texto repleto de humor negro, violência e sarcasmo.

Seus personagens quase sempre envolvidos com religião e problemas de violência, são uma mostra cruel do que a humanidade tem de pior e paradoxalmente de melhor.

Suas criações para os quadrinhos como: Preacher , HellBlazer (John Constantine), The Punisher ( Well Comeback Frank e Born) devido a qualidade  e ineditismo foram promovidas, e para alegria dos fãs, ganharam vida no cinema e televisão.

 

No meu entender sua única pisada na bola foi com “Crossed”, onde “exagerou no exagero”, mas essa e apenas a humilde opinião de um admirador.

Mas nesse artigo o que nos interessa é sua genial criação “The Boys”, série extraída dos quadrinhos espetaculares do mesmo nome lançada o ano passado pela Amazon Prime, (onde já está em sua segunda temporada) e hoje é exibida no SBT aos sábados às 00:30 h.

A série, recheada de super heróis com suas roupas e capas espalhafatosas, traz uma novidade brutal ao mundo da fantasia, novidade que aproxima muito os personagens ao mundo real: nela os bandidos são os verdadeiros heróis, e os heróis, cheios de super poderes os reais bandidos.  

“Poderes absolutos corrompem absolutamente”,  assim teria se expressado Lord Acton.

A série que desnuda heróis sem caráter abusando de seus poderes em benefício próprio e de uma corporação, é extremamente bem produzida e mostra como seria na realidade uma sociedade onde existissem pessoas com poderes especiais que as diferenciasse dos reles mortais circunstantes.

Recomendo a todos meus leitores que assistam e me digam se  a Vought Internacional, corporação  à qual pertencem os  “heróis”  da série com nomes  como:  “Homelander” chefe dos “SETE” (uma Liga da Justiça hipócrita), “Queen Maeve”,  “A Train”, “The Deep” , “Black Noir”, “Storm Front” e por fim uma infeliz que foi de tonta, “Starligth”, não os lembra uma instituição nacional na qual, (como dizem nossos vizinhos tudo é proverbialmente maior), os “ONZE” e não sete, compõem uma liga de seres diferenciados  com super poderes.

Nossos “heróis” são conhecidos por nomes como: Lulu Boca de Veludo, Carmem Miranda, Amigo do Amigo do Meu Pai, Sapão, Beija Pé, entre outros impublicáveis e também usam capa.

Aqui a vida imita a arte.

Como na série da TV, o espectador descobre muito tarde que os heróis não nascem com seus poderes, eles lhes são dados por alguém que deles se beneficia nas sombras.   

Infelizmente, nós seres humanos sem poderes especiais, envelhecemos rapidamente e na maioria das vezes quando o conhecimento e consequentemente a sabedoria nos alcança, já é tarde demais.

Nas últimas mais de três décadas, governantes comunistas disfarçados de inocentes e bem intencionados socialistas, promoveram canalhas a cargos de poder por lealdade aos seus partidos, não por sua capacidade comprovada em exercê-los. Deu nisso!

Agora, como no seriado, cabe a nós gente sem poderes, (pelo menos não aparentes), acabar com os super poderosos antes que eles acabem conosco.

Se Garth Ennis tivesse nascido no Brasil, não precisaria ter se inspirado nas palavras de John E. E. Dalberg Acton (Lord Acton para os íntimos) bastaria assistir os noticiários da TV.

Da ficção superlativa à abjeta realidade explícita, sejam todos bem vindos ao verdadeiro mundo dos quadrinhos adultos.