REFLEXÕES SEM DOR
Por H. James Kutscka.
Não sei... acho que o título é do Millôr, não tenho
certeza, em todo caso me pareceu bom demais para ser meu, mas vai ficar assim
mesmo que não estou a fim de pensar muito.
O papo é que sempre me achei um pouco
preguiçoso, até que um dia me deparei com as palavras de um lama budista
chamado Guelek Rimpoche: "A
preguiça é um misto de gracejo com filosofia."
De acordo com ele, se apresenta em três
situações:
a) Quando a pessoa fica adiando suas tarefas.
b) Faz milhares de coisas para escapar do que
realmente tem de fazer.
c) Quando justifica o não fazer nada alegando
sua própria incapacidade.
Fiquei realmente espantado com a perspicácia
do lama, e mais ainda com o fato de reconhecer em mim mesmo uma vez ou outra,
todas as características acima citadas.
Só me senti melhor quando lembrei que não
podia haver preguiçoso maior do um que senta embaixo de uma figueira e
exclama para os séculos que virão.
"Aqui fico até descobrir a sabedoria"
O que nosso caboclo sabiamente quando é
pilhado no mundo da Lua, traduziu para. "Tô aqui pensando na morte da
bezerra sô!
É budismo mineiro uai!
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