sábado, 2 de janeiro de 2021

 



Sobrevivemos a 2020, o que já é alguma coisa!

Por H. James kutscka

 

Em 490 AC, depois de quase um dia de lutas sangrentas, os gregos surpreendentemente venceram os persas na batalha de Maratona. Os persas haviam jurado tomar Atenas, violar todas as mulheres e matar todos os filhos dos guerreiros que haviam ousado enfrentá-los.

Diante de tal ameaça, ficara combinado entre os guerreiros gregos e suas mulheres, que se elas não recebessem notícias suas dentro de vinte e quatro horas, deveriam matar seus filhos e feito isso, suicidarem-se.

Contra todos os prognósticos, os gregos venceram e um jovem guerreiro chamado Pheidippides foi encarregado de levar a boa nova às mulheres.

Segundo à história, não sabendo exatamente quanto tempo faltava para esgotar o prazo fatal, ele correu o mais rápido que pode os quarenta quilômetros que separavam o campo de batalha de Atenas.

Ao chegar, somente conseguiu pronunciar uma palavra para um grupo de mulheres que na estrada, às portas da cidade, aguardava a notícia antes de morrer de exaustão: Vencemos!

No final desse ano de 2020 me sinto um pouco assim, afinal já corri setenta e três maratonas estelares, cada uma com aproximadamente novecentos e trinta e sete milhões e trezentos e vinte mil quilômetros ao redor do sol, fazendo a bagatela de cento e sete mil quilômetros por hora, me sinto um pouco cansado.

A que acabou nessa última quinta-feira à meia noite, confesso me deixou um pouco mais extenuado que o habitual, não apenas eu, mas creio que todos os guerreiros que ousam, como os gregos o fizeram na Maratona, enfrentar atualmente os invasores chineses  (em forma de gente e de  vírus)  apoiados pelos “quinta colunas”, que dentro do país  sabotam as instituições para enfraquecer principalmente  a moral dos que bravamente ainda lutam pela democracia contra  uma realidade fictícia que é inculcada incessantemente pela mídia conivente com o invasor, atuando vinte quatro horas por dia, como milhares de “Rosas de Hiroshima” tentando nos convencer da inutilidade da resistência.

Agentes infiltrados que cooptaram governadores, ministros do supremo, congressistas, lobbystas e toda espécie de canalhas que sempre se encontram à venda, não importando a bandeira.

Quase no final dessa corrida estelar, a esquerda que adora uma simbologia, consegue aprovar na Argentina o aborto, no dia mesmo em que a igreja católica relembra a matança das crianças ordenada por Herodes.

Esperar para ver o que diz a respeito o condescendente “Papa Capim” argentino.

Uma multidão de feministas se aglomera nas ruas de Buenos Aires, muitas sem máscaras e em roupas provocativas para celebrar a vitória.

Nos Estados Unidos a imprensa da esquerda e as big techs que controlam a informação virtual, insistem na tentativa de nos fazer renunciar a lógica e aceitar como real a “fraudemia” e a eleição do candidato democrata (um mero títere de Xi Jinping) pleito malandro, onde graças ao dinheiro da China e hackers, até mortos votaram nele.

No planalto central de nosso país, um abnegado ministro desiste das férias para ficar trabalhando e estender o estado de calamidade pública 2021 adentro e “en passant” municiar os advogados do “ladrão cachaceiro”, de provas recolhidas contra ele que correm em segredo de justiça.

Paulo Guedes, para espanto e consequente mutismo da mídia, entrega de bandeja uma conspiração liderada por “Nhônho”, “Batoré” o “Calça Justa” e outros governadores da quadrilha (que segundo investigações da Polícia Federal meteu a mão em pelo menos sessenta por cento do dinheiro disponibilizado pelo Governo Federal para o combate da “fraudemia”) tratavam e ainda tratam de armar o “impeachment” de Bolsonaro.

Ainda no finalzinho da corrida, o jornal “El País“ noticia  na Espanha que a União Europeia  estaria prestes a assinar um acordo histórico, que seria nada mais nada menos que a capitulação da Europa para a China. O presidente da delegação que negocia tal acordo, se apressou a declarar que: “o anúncio foi um enorme erro estratégico”. 

Cabe a você leitor imaginar por que?

À distinção do pobre Pheidippides, sobrevivemos à corrida e podemos dizer que vencemos, embora ainda não seja uma vitória final, temos outra corrida de merda pela frente. A diferença é que agora sabemos o que nos espera.

Só a vitória total nos interessa e a ordem é:  não fazer prisioneiros.

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