Sobrevivemos a 2020, o que já é alguma coisa!
Por H. James kutscka
Em 490 AC, depois de quase um dia de lutas sangrentas, os
gregos surpreendentemente venceram os persas na batalha de Maratona. Os persas haviam
jurado tomar Atenas, violar todas as mulheres e matar todos os filhos dos
guerreiros que haviam ousado enfrentá-los.
Diante de tal ameaça, ficara combinado entre os guerreiros
gregos e suas mulheres, que se elas não recebessem notícias suas dentro de
vinte e quatro horas, deveriam matar seus filhos e feito isso, suicidarem-se.
Contra todos os prognósticos, os gregos venceram e um jovem
guerreiro chamado Pheidippides foi encarregado de levar a boa nova às mulheres.
Segundo à história, não sabendo exatamente quanto tempo faltava
para esgotar o prazo fatal, ele correu o mais rápido que pode os quarenta
quilômetros que separavam o campo de batalha de Atenas.
Ao chegar, somente conseguiu pronunciar uma palavra para um
grupo de mulheres que na estrada, às portas da cidade, aguardava a notícia
antes de morrer de exaustão: Vencemos!
No final desse ano de 2020 me sinto um pouco assim, afinal
já corri setenta e três maratonas estelares, cada uma com aproximadamente
novecentos e trinta e sete milhões e trezentos e vinte mil quilômetros ao redor
do sol, fazendo a bagatela de cento e sete mil quilômetros por hora, me sinto
um pouco cansado.
A que acabou nessa última quinta-feira à meia noite,
confesso me deixou um pouco mais extenuado que o habitual, não apenas eu, mas
creio que todos os guerreiros que ousam, como os gregos o fizeram na Maratona,
enfrentar atualmente os invasores chineses (em forma de gente e de vírus)
apoiados pelos “quinta colunas”, que dentro do país sabotam as instituições para enfraquecer principalmente a moral dos que bravamente ainda lutam pela
democracia contra uma realidade fictícia
que é inculcada incessantemente pela mídia conivente com o invasor, atuando
vinte quatro horas por dia, como milhares de “Rosas de Hiroshima” tentando nos
convencer da inutilidade da resistência.
Agentes infiltrados que cooptaram governadores, ministros
do supremo, congressistas, lobbystas e toda espécie de canalhas que sempre se
encontram à venda, não importando a bandeira.
Quase no final dessa corrida estelar, a esquerda que adora
uma simbologia, consegue aprovar na Argentina o aborto, no dia mesmo em que a
igreja católica relembra a matança das crianças ordenada por Herodes.
Esperar para ver o que diz a respeito o condescendente
“Papa Capim” argentino.
Uma multidão de feministas se aglomera nas ruas de Buenos
Aires, muitas sem máscaras e em roupas provocativas para celebrar a vitória.
Nos Estados Unidos a imprensa da esquerda e as big techs
que controlam a informação virtual, insistem na tentativa de nos fazer
renunciar a lógica e aceitar como real a “fraudemia” e a eleição do candidato
democrata (um mero títere de Xi Jinping) pleito malandro, onde graças ao
dinheiro da China e hackers, até mortos votaram nele.
No planalto central de nosso país, um abnegado ministro
desiste das férias para ficar trabalhando e estender o estado de calamidade
pública 2021 adentro e “en passant” municiar os advogados do “ladrão
cachaceiro”, de provas recolhidas contra ele que correm em segredo de justiça.
Paulo Guedes, para espanto e consequente mutismo da mídia,
entrega de bandeja uma conspiração liderada por “Nhônho”, “Batoré” o “Calça
Justa” e outros governadores da quadrilha (que segundo investigações da Polícia
Federal meteu a mão em pelo menos sessenta por cento do dinheiro
disponibilizado pelo Governo Federal para o combate da “fraudemia”) tratavam e
ainda tratam de armar o “impeachment” de Bolsonaro.
Ainda no finalzinho da corrida, o jornal “El País“ noticia na Espanha que a União Europeia estaria prestes a assinar um acordo histórico,
que seria nada mais nada menos que a capitulação da Europa para a China. O
presidente da delegação que negocia tal acordo, se apressou a declarar que: “o
anúncio foi um enorme erro estratégico”.
Cabe a você leitor imaginar por que?
À distinção do pobre Pheidippides, sobrevivemos à corrida e
podemos dizer que vencemos, embora ainda não seja uma vitória final, temos
outra corrida de merda pela frente. A diferença é que agora sabemos o que nos
espera.
Só a vitória total nos interessa e a ordem é: não fazer prisioneiros.
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