O Rebosteio.
Por H. James Kutscka
Por favor
caros leitores não se ofendam
A língua
portuguesa é com toda certeza uma das mais ricas do planeta, nela não faltam
palavras para que se possa especificar claramente um acontecimento.
A do título
acima consta do dicionário e é definida da seguinte forma: Trata-se do encadeamento de acontecimentos
negativos causados por comentário, fofocas, revelação de fatos ou por uma intervenção mal sucedida, me ocorreu no
entanto, com a lembrança de um sábado ensolarado muitos anos atrás, quando com
minha mulher levamos nossos filhos para uma visita ao zoológico de São Paulo.
Havíamos
acabado de passar pelo local onde ficavam os macacos e um se masturbava
tranquilamente em um galho de uma árvore magrela e sem folhas no centro de um
lago, o que o colocava no alvo de todos os olhares das crianças que passavam
por ali e para alegria de seus pais perguntavam curiosas o que o macaco estava
fazendo. Caminhávamos em direção ao
recinto dos hipopótamos, quando ouvi uma gritaria e vi as pessoas correndo para
se afastar da mureta de onde contemplavam os animais.
Através da
clareira aberta pude ver o motivo do pânico.
Um imenso hipopótamo
a uns cinco ou seis metros do público saindo da água, resolveu que essa era uma
boa hora para defecar e enquanto o fazia, começou a abanar o rabo violentamente
espalhando generosamente suas fezes sobre quem estava assistindo seu aliviar.
Diante de
meus olhos e das crianças que riam desbragadamente do infortúnio dos atingidos,
me dei conta de que independente da definição do dicionário, aquele era o
verdadeiro significado para a palavra que já havia ouvido pela primeira vez
pronunciada em um palco diante de uma
plateia eclética na época do governo militar, época da censura (e sim havia,
mas tudo era permitido desde que com humor) saída da boca da grande Dercy
Gonçalves, provocando o riso inclusive em impolutas filhas de Maria e sisudas senhoras
de militares presentes.
Apesar da
censura, éramos mais livres, não ocorreria a ninguém na época inventar a
imbecilidade de gênero neutro, existiam meninos e meninas se alguém tentasse “emplacar”
o “menine” acabaria no Juquery, lugar de triste memória.
Mas voltando
às “vacas frias” ou “hipopótamos desinibidos”, como podemos ver pelos fatos
relatados acima, o zoológico é um lugar bastante instrutivo e em um caso
específico serviu até como instituição incubadora de um milionário, hoje
proprietário de fazendas, mansões e de um jato particular avaliado em mais de
cinquenta milhões de reais.
Mimo o qual,
nem a Receita Federal nem a mídia, jamais se incomodou de averiguar a origem do
capital para a aquisição do mesmo.
Quem diria:
O proprietário homem com três H (humilde, honesto e habilidoso no vídeo game) começou
sua vida de sucesso empresarial ali mesmo, limpando bosta de elefante!
Hoje teoricamente
não há mais censura, mas tudo ofende uma geração que vem sendo
“Paulofreirizada” a décadas, com o objetivo de assassinar nossa língua e
valores.
Patrulhas
ideológicas chorosas querem censurar a obra de Monteiro Lobato por causa de Tia
Nastácia.
Como no auge
do stalinismo na antiga URSS, estão tentando reescrever a história à sua
conveniência.
A raiz do
problema não está no corpo discente, uma massa amorfa à disposição das mãos que
as vão moldar em algo, mas no corpo docente.
A solução se
me afigura extremamente fácil e barata.
Proponho
aqui nesse artigo que: nós país preocupados com o futuro do país e de nossos
filhos, façamos uma campanha junto a nossos representantes públicos para que
seja criada e aprovada uma lei que obrigue a todos professores a fazerem xixi
na canequinha pelo menos uma vez a cada três meses para detecção de uso de
substâncias tóxicas como maconha, cocaína, ópio, LSD, crack, metanfetaminas e
“d´autres que tel”.
E para não
perder a viajem, já que os combustíveis estão cada dia mais caros, a mesma lei deveria
ser aplicada a todo o servidor público, a começar pelo “calça justa”, que a
bastante tempo vem dando sinais de não estar somando dois mais dois.
Ai sim meus
queridos leitores, vamos assistir de camarote a um verdadeiro rebosteio do bem.
Mas deixando
o futuro para depois como convém aos futuros, devemos nos contentar com o
rebosteio do presente:
Nos últimos
dias, 72 executivos da Petrobrás já foram mandados procurar suas turmas pelo
general Luna com uma economia de vinte e dois milhões para os cofres públicos.
Mourão se
pronunciou contra o “lockdown” imposto pelos governadores que flertam com o
regime totalitário.
O STF, ao
liberar o acesso as mensagens “hackeadas” trocadas entre os integrantes da
força tarefa da Lava- Jato aos advogados defensores do “cachaceiro”, negando o
recurso apresentado pela procuradoria da mesma força no intuito de livrar a
cara do “ladrão de nove dedos,” jogaram sem querer contra o patrimônio.
Os diálogos
vazados mostram claramente o verdadeiro caráter dos pilantras que enganaram a
maioria de nós por um bom tempo, incluindo nesse “nós” nosso presidente, que
alçou um deles ao Ministério da Justiça para ser traído de maneira abjeta e
pusilânime pelo próprio, que com seus parceiros desde antes da eleição de 18, tramavam
contra ele e sua família.
Em sua
defesa, os citados nos diálogos comprometedores alegam, que se tratava apenas
de uma inocente brincadeira entre eles.
Só podem
mesmo estar de brincadeira!
Nos USA um
pronunciamento do pedófilo senil que ocupa o cargo de presidente do país mais
poderoso do mundo, foi cortado do ar ao vivo e seu privilégio e direito de ser
o único a possuir os códigos para a maleta do “dooms day” posta em dúvida.
Pelo andar
da carruagem em vez de termos (como querem os globalistas) o grande “Reset” em
2030, vamos ter muito antes disso “ the
great reshit” e globalistas,
comunistas, socialistas, facistas e outros
tantos “istas” da mesma laia, com o apertar do botão da descarga, serão engolidos
pelo voraz e insaciável esgoto da história.
A semana
promete.
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