sábado, 6 de março de 2021

 



O Rebosteio.

 

Por H. James Kutscka

 

 

Por favor caros leitores não se ofendam

A língua portuguesa é com toda certeza uma das mais ricas do planeta, nela não faltam palavras para que se possa especificar claramente um acontecimento.

A do título acima consta do dicionário e é definida da seguinte forma:  Trata-se do encadeamento de acontecimentos negativos causados por comentário, fofocas, revelação de fatos ou por  uma intervenção mal sucedida, me ocorreu no entanto, com a lembrança de um sábado ensolarado muitos anos atrás, quando com minha mulher levamos nossos filhos para uma visita ao zoológico de São Paulo.

Havíamos acabado de passar pelo local onde ficavam os macacos e um se masturbava tranquilamente em um galho de uma árvore magrela e sem folhas no centro de um lago, o que o colocava no alvo de todos os olhares das crianças que passavam por ali e para alegria de seus pais perguntavam curiosas o que o macaco estava fazendo.  Caminhávamos em direção ao recinto dos hipopótamos, quando ouvi uma gritaria e vi as pessoas correndo para se afastar da mureta de onde contemplavam os animais.

Através da clareira aberta pude ver o motivo do pânico.

Um imenso hipopótamo a uns cinco ou seis metros do público saindo da água, resolveu que essa era uma boa hora para defecar e enquanto o fazia, começou a abanar o rabo violentamente espalhando generosamente suas fezes sobre quem estava assistindo seu aliviar.

Diante de meus olhos e das crianças que riam desbragadamente do infortúnio dos atingidos, me dei conta de que  independente da  definição do dicionário, aquele era o verdadeiro significado para a palavra que já havia ouvido pela primeira vez pronunciada em um  palco diante de uma plateia eclética na época do governo militar, época da censura (e sim havia, mas tudo era permitido desde que com humor) saída da boca da grande Dercy Gonçalves, provocando o riso inclusive em impolutas filhas de Maria e sisudas senhoras de militares presentes.

Apesar da censura, éramos mais livres, não ocorreria a ninguém na época inventar a imbecilidade de gênero neutro, existiam meninos e meninas se alguém tentasse “emplacar” o “menine” acabaria no Juquery, lugar de triste memória.

Mas voltando às “vacas frias” ou “hipopótamos desinibidos”, como podemos ver pelos fatos relatados acima, o zoológico é um lugar bastante instrutivo e em um caso específico serviu até como instituição incubadora de um milionário, hoje proprietário de fazendas, mansões e de um jato particular avaliado em mais de cinquenta milhões de reais.

Mimo o qual, nem a Receita Federal nem a mídia, jamais se incomodou de averiguar a origem do capital para a aquisição do mesmo.

Quem diria: O proprietário homem com três H (humilde, honesto e habilidoso no vídeo game) começou sua vida de sucesso empresarial ali mesmo, limpando bosta de elefante!

Hoje teoricamente não há mais censura, mas tudo ofende uma geração que vem sendo “Paulofreirizada” a décadas, com o objetivo de assassinar nossa língua e valores.

Patrulhas ideológicas chorosas querem censurar a obra de Monteiro Lobato por causa de Tia Nastácia.

Como no auge do stalinismo na antiga URSS, estão tentando reescrever a história à sua conveniência.  

A raiz do problema não está no corpo discente, uma massa amorfa à disposição das mãos que as vão moldar em algo, mas no corpo docente. 

A solução se me afigura extremamente fácil e barata.

Proponho aqui nesse artigo que: nós país preocupados com o futuro do país e de nossos filhos, façamos uma campanha junto a nossos representantes públicos para que seja criada e aprovada uma lei que obrigue a todos professores a fazerem xixi na canequinha pelo menos uma vez a cada três meses para detecção de uso de substâncias tóxicas como maconha, cocaína, ópio, LSD, crack, metanfetaminas e “d´autres que tel”.

E para não perder a viajem, já que os combustíveis estão cada dia mais caros, a mesma lei deveria ser aplicada a todo o servidor público, a começar pelo “calça justa”, que a bastante tempo vem dando sinais de não estar somando dois mais dois.

Ai sim meus queridos leitores, vamos assistir de camarote a um verdadeiro rebosteio do bem.

Mas deixando o futuro para depois como convém aos futuros, devemos nos contentar com o rebosteio do presente:

Nos últimos dias, 72 executivos da Petrobrás já foram mandados procurar suas turmas pelo general Luna com uma economia de vinte e dois milhões para os cofres públicos.

Mourão se pronunciou contra o “lockdown” imposto pelos governadores que flertam com o regime totalitário.

O STF, ao liberar o acesso as mensagens “hackeadas” trocadas entre os integrantes da força tarefa da Lava- Jato aos advogados defensores do “cachaceiro”, negando o recurso apresentado pela procuradoria da mesma força no intuito de livrar a cara do “ladrão de nove dedos,” jogaram sem querer contra o patrimônio.

Os diálogos vazados mostram claramente o verdadeiro caráter dos pilantras que enganaram a maioria de nós por um bom tempo, incluindo nesse “nós” nosso presidente, que alçou um deles ao Ministério da Justiça para ser traído de maneira abjeta e pusilânime pelo próprio, que com seus parceiros desde antes da eleição de 18, tramavam contra ele e sua família.

Em sua defesa, os citados nos diálogos comprometedores alegam, que se tratava apenas de uma inocente brincadeira entre eles.

Só podem mesmo estar de brincadeira!

Nos USA um pronunciamento do pedófilo senil que ocupa o cargo de presidente do país mais poderoso do mundo, foi cortado do ar ao vivo e seu privilégio e direito de ser o único a possuir os códigos para a maleta do “dooms day” posta em dúvida.

Pelo andar da carruagem em vez de termos (como querem os globalistas) o grande “Reset” em 2030, vamos ter muito antes disso “ the  great reshit”  e globalistas, comunistas, socialistas, facistas e outros  tantos “istas” da mesma laia, com o apertar do botão da descarga, serão engolidos pelo voraz e insaciável esgoto da história.   

A semana promete.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário