Medo
Por: H. James Kutscka
No dia 13 de abril deste ano veio à luz uma entrevista
(supostamente vazada) feita por um repórter do “Project Veritas”, James O´Keefe
com o diretor técnico da CNN Charlie Chester, na qual o entrevistado teve o
peito (Chester, peito, tem tudo a ver) de dizer em alto e bom tom, que a rede
americana havia feito campanha pró Biden dissimulada através dos noticiários
onde magnificavam o desastre provocado pelo “flango flito” em terras de Tio
Sam.
“O foco era tirar Trump da presidência, essa era nossa
estratégia editorial e eu me orgulho de ter feito parte disso”, declarou ao
repórter.
Isso seria o suficiente para tirar de uma vez por todas a
credibilidade das notícias veiculadas no canal, mas não parou por aí:
“Trouxemos no início da pandemia um bando de médicos para
contar histórias apavorantes sobre a mortalidade do “flango flito” e era tudo
especulação, estávamos atirando para todos os lados esperando acertar algo, descobrimos
que o medo vende, não sei se Biden teria vencido sem nossa ajuda”.
- Yeah, fear sells, exclama na entrevista em seu idioma
natal.
Novidade?
De forma alguma; já em 1957 Vance Packard escreveu “The
Hidden Persuaders” (Os Persuasores Ocultos), um livro que desnudava os truques
publicitários para manipular a mente das pessoas, que virou “fichinha” perto do
que em tempos atuais vem fazendo as grandes redes de notícias.
Em nosso país a Globolixo funciona como uma caixa de ressonância,
amplificando o terror de forma diária, contagiando vários outros membros acéfalos da
mídia nacional.
Estão no que poderíamos chamar de: Grande Negócio do Pânico
e da Paranóia, criando dissonância cognitiva reforçada por termos forjados como
“negacionismo” com o qual rotulam todos aqueles que ousam duvidar de suas
“verdades”, ao mesmo tempo gestando um exército de idiotas úteis
“aceitacionistas”, futuros escravos de uma nova ordem onde a verdade seja
ditada pelo estado.
Estamos vivendo em uma Gotham City sem Bruce Wayne, onde
Jonatham Crane, professor de psicologia demente que inventou a toxina do medo, transformou-se
no “Espantalho” arqui-inimigo do Batmam (alter ego de Wayne) cria pesadelos com
seu gás do horror.
Temos um STF que mais parece um Asilo Arkham, onde o
Coringa e outros dez aloprados, Pinguim, Charada, Hera Venenosa, Duas Caras,
Sr. Frio, Arlequina, Chapeleiro Louco, Ra´s al Ghul, mais (e não poderia
faltar) um convidado de Metrópolis, (cidade do Supermam) o careca do mal Lex
Luthor, manipulam a justiça para desespero de um comissário Gordon (atual
“Mito” que como diz um querido amigo, está correndo o risco de virar “Micho” se
não tomar providências drásticas imediatamente), que sozinho tenta manter a
sanidade e a ordem.
Abriram as portas dos hospícios ao redor do mundo e os
loucos estão mandando não apenas em nosso país, mas no planeta.
Por aqui declararam o “nove dedos” ficha limpa, autorizado
a seguir roubando e mentindo, montaram uma Comissão Parlamentar de Inquérito
para investigar o “ Comissário Gordon” e o tiro saiu pela culatra quando foram incluídos na investigação governadores
e prefeitos por “provável” má utilização
dos recursos providos pelo governo federal durante a “fraudemia”, mas surpresa: os parlamentares escolhidos
para a comissão são tão ou mais corruptos que os investigados.
É o reinado da anarquia.
Já sabemos que não dá para chamar o “Cavaleiro das Trevas”,
mesmo porque o caso é mais para um psiquiatra.
Carl Gustav Jung fundador da psicologia analítica, autor de
inúmeros livros e tratados entre eles “O Homem e Seus Símbolos”, tinha na porta
de sua casa em Künsnacht na Suíça as bordas do lago de Zurich, a seguinte frase
em latim: Vocatus Atque Non Vocatus Deus Aderit (Convidado Ou Não Deus Está
Presente).
Ateus ou religiosos só nos resta esperar que ele estivesse
certo.
A vida não foi feita para quem teme a morte, pois ela é um
risco inerente e cada vez mais o temor será usado para adestrar-nos.
Acostume-se!
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