Destellones o Alumbrones
Por H. James
Kutscka
Com um humor somente possível a alguém que escapou do
nefasto regime cubano e vive já há muitos anos no “inferno capitalista”, um
amigo uma vez me disse:
- Em Cuba no hay apagones, hay alumbrones!
A falta de luz na ilha é uma realidade constante como na
Coréia do Norte.
Vista do espaço, Cuba se confunde com a escuridão da noite de
onde de vez em quando sai um “destello” que dura alguns segundos como um flash
disparado da superfície do planeta.
Raras vezes o “alumbron” dura por alguns minutos mostrando
durante a noite que existe uma ilha habitada acima da Jamaica na entrada do
Golfo do México, onde depois das luzes de Cancún é só escuridão até a Republica
Dominicana e Porto Rico (o Haiti se confunde com a Republica Dominicana pois
está na mesma ilha na parte mais escura).
A iluminação (em todos os sentidos possíveis da palavra) no
entanto, é apenas parte do problema, falta de tudo na ilha da fantasia dos
Castro: alimentos, hospitais e principalmente o mais precioso dos bens:
liberdade.
Pois bem, parece que a paciência do povo finalmente
esgotou.
Cuba está em ebulição, o que nos leva à curiosa conclusão
de que: a capacidade do saco do ser humano aguentar humilhação quando exposto a regimes ditos socialistas,
comunistas ou progressistas é de aproximadamente três gerações, ou qualquer
coisa entre sessenta e setenta anos, isso levando-se em consideração o
acontecido na extinta Uniâo das Republicas Socialistas Soviéticas e China.
Quem está nas ruas em Cuba de saco cheio são os jovens, até
mesmo porque as pessoas que por um ou outro motivo se submeteram ao regime por
seis décadas, ou já morreram ou estão em vias de, justamente na ilha da
propalada medicina milagrosa de onde o Brasil progressista importava médicos.
Enquanto isso, em Brasília, em frente à embaixada de Cuba,
PT, MST, PSOL, PC do B e outros iluminados pertencentes à ‘turma do ódio do
bem” com bandeiras e cartazes de apoio ao ditador cubano de plantão Miguel Diaz-Canel
(que sentou no pepino enquanto Raul Castro e outros nomes da alta “Nomenklatura
caribeña”. se escafediam para a Venezuela ou Espanha, ainda não se sabe com
certeza) se posicionavam alegremente contra a revolta dos cubanos de barriga
vazia e saco cheio na suspeita ilha dos prazeres de alguns supremos urubus,
segundo vídeos supostamente em poder do chantagista “Daniel” (aquele que ameaça
voltar ao poder não necessariamente através de eleições).
Recente pesquisa na Inglaterra mostra que dois terços da
juventude britânica apoia o socialismo, nome mais palatável “ pour la même
merde” (em francês porque meus leitores já sabem...).
Creio eu se fizéssemos uma pesquisa por aqui o resultado
seria muito parecido
Fernando Henrique “o seboso” trouxe para o alegre
Patropi a doutrina de Gramsci , plantou a
semente do mal em nosso ensino com apoio da cartilha de Paulo Freire e toda uma
legião de professores “progressistas” servis, regou diligentemente durante décadas para hoje
colher os frutos: Uma juventude
imbecilizada que pelos exemplos que
vemos, necessitará de pelo menos sessenta anos
de atraso, fome, doenças, mortes e repressão para cair na real.
Antes de mais nada devemos conceituar a palavra conservador
que a maioria ignara entende como um ser retrógrado.
O conceito de conservador muito bem o define Dr Antônio
José Ribas Paiva:
Conservador é o cavaleiro do futuro, aquele que tal um Cruzado,
preserva a obra da humanidade para viver bem no presente enquanto constrói
bases sólidas para o futuro. Entendendo isso, cabe a nós unirmo-nos para resistir
à tentativa incansável da esquerda em nos escravizar e preservarmos nossa liberdade
agora, ou começarmos a aprender a fazer velas pois a escuridão virá a galope,
até porque gasolina para vir de carro não haverá.
Por falar em gasolina, circulam rumores que tropas cubanas
lotadas na Venezuela para garantir Maduro, (que há muito está maduro) estariam
voltando para Cuba para ajudar na repressão.
Chévere! (os venezuelanos me entenderão).
Chegou a hora do povo venezuelano se levantar e provar que
não é preciso mais de meio século de tortura para descobrir que o rei está nu.
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