sábado, 17 de julho de 2021

 



Destellones o Alumbrones

 

Por H. James Kutscka 

 

Com um humor somente possível a alguém que escapou do nefasto regime cubano e vive já há muitos anos no “inferno capitalista”, um amigo uma vez me disse:

- Em Cuba no hay apagones, hay alumbrones!

A falta de luz na ilha é uma realidade constante como na Coréia do Norte.

Vista do espaço, Cuba se confunde com a escuridão da noite de onde de vez em quando sai um “destello” que dura alguns segundos como um flash disparado da superfície do planeta.

Raras vezes o “alumbron” dura por alguns minutos mostrando durante a noite que existe uma ilha habitada acima da Jamaica na entrada do Golfo do México, onde depois das luzes de Cancún é só escuridão até a Republica Dominicana e Porto Rico (o Haiti se confunde com a Republica Dominicana pois está na mesma ilha na parte mais escura).

A iluminação (em todos os sentidos possíveis da palavra) no entanto, é apenas parte do problema, falta de tudo na ilha da fantasia dos Castro: alimentos, hospitais e principalmente o mais precioso dos bens: liberdade.

Pois bem, parece que a paciência do povo finalmente esgotou.

Cuba está em ebulição, o que nos leva à curiosa conclusão de que: a capacidade do saco do ser humano aguentar  humilhação  quando exposto a regimes ditos socialistas, comunistas ou progressistas é de aproximadamente três gerações, ou qualquer coisa entre sessenta e setenta anos, isso levando-se em consideração o acontecido na extinta Uniâo das Republicas Socialistas Soviéticas e China.

Quem está nas ruas em Cuba de saco cheio são os jovens, até mesmo porque as pessoas que por um ou outro motivo se submeteram ao regime por seis décadas, ou já morreram ou estão em vias de, justamente na ilha da propalada medicina milagrosa de onde o Brasil progressista importava médicos.

Enquanto isso, em Brasília, em frente à embaixada de Cuba, PT, MST, PSOL, PC do B e outros iluminados pertencentes à ‘turma do ódio do bem” com bandeiras e cartazes de apoio ao ditador cubano de plantão Miguel Diaz-Canel (que sentou no pepino enquanto Raul Castro e outros nomes da alta “Nomenklatura caribeña”. se escafediam para a Venezuela ou Espanha, ainda não se sabe com certeza) se posicionavam alegremente contra a revolta dos cubanos de barriga vazia e saco cheio na suspeita ilha dos prazeres de alguns supremos urubus, segundo vídeos supostamente em poder do chantagista “Daniel” (aquele que ameaça voltar ao poder não necessariamente através de eleições).

Recente pesquisa na Inglaterra mostra que dois terços da juventude britânica apoia o socialismo, nome mais palatável “ pour la même merde”  (em francês  porque meus leitores já sabem...).

Creio eu se fizéssemos uma pesquisa por aqui o resultado seria muito parecido

Fernando Henrique “o seboso” trouxe para o alegre Patropi  a doutrina de Gramsci , plantou a semente do mal em nosso ensino com apoio da cartilha de Paulo Freire e toda uma legião de professores “progressistas” servis,  regou diligentemente durante décadas para hoje colher os frutos:  Uma juventude imbecilizada  que pelos exemplos que vemos, necessitará de pelo menos sessenta anos  de atraso, fome, doenças, mortes  e repressão para cair na real.

Antes de mais nada devemos conceituar a palavra conservador que a maioria ignara entende como um ser retrógrado. 

O conceito de conservador muito bem o define Dr Antônio José Ribas Paiva:

Conservador é o cavaleiro do futuro, aquele que tal um Cruzado, preserva a obra da humanidade para viver bem no presente enquanto constrói bases sólidas para o futuro. Entendendo isso, cabe a nós unirmo-nos para resistir à tentativa incansável da esquerda em nos escravizar e preservarmos nossa liberdade agora, ou começarmos a aprender a fazer velas pois a escuridão virá a galope, até porque gasolina para vir de carro não haverá.

Por falar em gasolina, circulam rumores que tropas cubanas lotadas na Venezuela para garantir Maduro, (que há muito está maduro) estariam voltando para Cuba para ajudar na repressão.

Chévere! (os venezuelanos me entenderão).

Chegou a hora do povo venezuelano se levantar e provar que não é preciso mais de meio século de tortura para descobrir que o rei está nu.

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