sábado, 4 de dezembro de 2021

 


Eleftheria!

 

Por: H. James Kutscka

 

Para mim, e acredito também para os gregos, a palavra mais bonita da língua que nos deu os maiores filósofos da história da humanidade é: “eleftheria”, liberdade, uma palavra que soa como o vento nos cordames dos trirremes da frota grega, ( sim, além do conjunto de 150 remadores divididos em três andares, essas embarcações possuíam velame) que mesmo em desvantagem, enfrentaram os persas no estreito de Salamina comandados por Temístocles, que com o sangue de seus guerreiros, coragem e principalmente estratégia, garantiu a liberdade de seu povo.

Uma palavra que soa como deve ter soado a espada de Leônidas e seus trezentos homens nas Termópilas, cortando o ar; último som ouvido por milhares de guerreiros do invasor Xerxes.

- Homens, está noite jantaremos no inferno! teria gritado a seus guerreiros ao atacar os milhares de persas que graças à traição de Efialtes (um espartano despeitado a quem fora negada a participação no exército por ser aleijado) que mostrou ao invasor um caminho pelas montanhas, para o outro lado do desfiladeiro, possibilitando assim aos persas, cercar Leônidas e suas forças.

Se jantaram ou não no inferno não sabemos, mas o bravo rei de Esparta perdeu a vida decapitado nessa batalha, mas despertou os brios dos atenienses até então alheios aos perigos da invasão, trazendo Temístocles para a luta e entrando para a história como exemplo de heroísmo na defesa pela liberdade.

Me permiti narrar essa história que acredito a maioria dos meus leitores conhecem bem, porque as vezes me apego a coincidências, e creio que vem a calhar com o atual momento brasileiro, até porque no arsenal do atual inimigo, existe uma arma utilizada pela mídia que é a desconstrução da história.

As batalhas de Maratona, Termópilas e Salamina, onde os gregos lutaram pela sua liberdade, fazem parte das Guerras Médicas que tiveram esse nome porque os gregos não faziam distinção entre os Medos (que ocupavam o norte do planalto central da Mesopotâmia) e os Persas (que ocupavam o sul do mesmo território).

Aí está a coincidência, hoje aqui bem longe da Grécia e muitos séculos depois, estamos perdendo a liberdade pelo medo (que não tem nada que ver com os Medos), de um bichinho chinês turbinado pela mídia, para criar pânico e uma verdadeira guerra entre médicos, onde a verdade está sendo massacrada a diário com narrativas pseudocientíficas. Na atual batalha a arma usada,  diferentemente das batalhas anteriormente  citadas, em que lanças, espadas e arcos eram usados, nos ameaçam com reles seringas de plástico contendo em seu interior, uma substância pela qual ninguém se responsabiliza.

O que está em jogo nessa guerra é nossa liberdade, que historicamente se comprova, não virá de graça, terá de ser conquistada.

Povos que a tiveram em risco sabem seu valor, pagaram com o sangue de quem preferiu perder a vida a viver como escravo. 

Em grego, a palavra para vento é  “ánemos” o que me remete ao título desse artigo que soa como vento, e me recorda que liberdade pode ser definida como o vento nos cabelos quando se dirige um carro esporte conversível em uma tarde de primavera, a palavra também nos lembra de ânimo e de alma, então, na semana que passou falando sobre esse artigo que pretendia escrever com um amigo escritor judeu, esse me alertou  de que em hebraico, língua de outro povo que teve sua liberdade ameaçada pouco tempo depois de terem  conseguido um país para chamar de seu  na Guerra dos Seis Dias e lutou ferozmente para mantê-la, a palavra “ruach” que também soa como vento, no caso mais um vendaval, também significa  sopro ou espírito.

Talvez o espirito ou alma seja um vento divino criado para ser livre.

Os regimes totalitários não conseguem conviver com a liberdade e contra eles, não existe argumento a não ser a força.

No atual governo de nosso país o que não nos falta são traidores da democracia, como Efialte, o aleijado inapto para a guerra. Nosso presidente como Leônidas, também foi traído, só que dessa vez o aleijume do traidor era moral, o que o torna inepto para o cargo, que depois da traição a quem o alçou a Ministro de Governo, se apresenta como candidato de uma falaciosa terceira via.

O tal candidato, que defendeu em passado recente o aprisionamento em casa dos brasileiros, agora defende o passaporte sanitário da atual “guerra médica” que não envolve nem Persas nem Medos, mas a narrativa imposta pela Big Techs, Big Pharmas e o poder econômico de uma elite disposta a tudo para impor uma nova ordem mundial, que somente interessa a eles.

Por trás dessa guerra, existe um plano muito bem arquitetado de destruição da família, redução da população e concentração de riquezas.

Deixo aqui um alerta a meus queridos leitores: A paz e a liberdade, tanto de opinião quanto de ir e vir, não nos será devolvida através de um diálogo civilizado em uma mesa de negociações.

Se vocês como eu, e me desculpem os carecas, prezam o vento nos cabelos, levantem seus traseiros das cadeiras e saiam à luta antes que seja tarde.

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