Eleftheria!
Por: H. James Kutscka
Para mim, e acredito também para os gregos, a palavra mais
bonita da língua que nos deu os maiores filósofos da história da humanidade é:
“eleftheria”, liberdade, uma palavra que soa como o vento nos cordames dos trirremes
da frota grega, ( sim, além do conjunto de 150 remadores divididos em três andares,
essas embarcações possuíam velame) que mesmo em desvantagem, enfrentaram os
persas no estreito de Salamina comandados por Temístocles, que com o sangue de
seus guerreiros, coragem e principalmente estratégia, garantiu a liberdade de
seu povo.
Uma palavra que soa como deve ter soado a espada de
Leônidas e seus trezentos homens nas Termópilas, cortando o ar; último som
ouvido por milhares de guerreiros do invasor Xerxes.
- Homens, está noite jantaremos no inferno! teria gritado a
seus guerreiros ao atacar os milhares de persas que graças à traição de
Efialtes (um espartano despeitado a quem fora negada a participação no exército
por ser aleijado) que mostrou ao invasor um caminho pelas montanhas, para o
outro lado do desfiladeiro, possibilitando assim aos persas, cercar Leônidas e
suas forças.
Se jantaram ou não no inferno não sabemos, mas o bravo rei
de Esparta perdeu a vida decapitado nessa batalha, mas despertou os brios dos
atenienses até então alheios aos perigos da invasão, trazendo Temístocles para
a luta e entrando para a história como exemplo de heroísmo na defesa pela
liberdade.
Me permiti narrar essa história que acredito a maioria dos
meus leitores conhecem bem, porque as vezes me apego a coincidências, e creio que
vem a calhar com o atual momento brasileiro, até porque no arsenal do atual
inimigo, existe uma arma utilizada pela mídia que é a desconstrução da
história.
As batalhas de Maratona, Termópilas e Salamina, onde os
gregos lutaram pela sua liberdade, fazem parte das Guerras Médicas que tiveram
esse nome porque os gregos não faziam distinção entre os Medos (que ocupavam o
norte do planalto central da Mesopotâmia) e os Persas (que ocupavam o sul do
mesmo território).
Aí está a coincidência, hoje aqui bem longe da Grécia e
muitos séculos depois, estamos perdendo a liberdade pelo medo (que não tem nada
que ver com os Medos), de um bichinho chinês turbinado pela mídia, para criar
pânico e uma verdadeira guerra entre médicos, onde a verdade está sendo
massacrada a diário com narrativas pseudocientíficas. Na atual batalha a arma
usada, diferentemente das batalhas
anteriormente citadas, em que lanças,
espadas e arcos eram usados, nos ameaçam com reles seringas de plástico
contendo em seu interior, uma substância pela qual ninguém se responsabiliza.
O que está em jogo nessa guerra é nossa liberdade, que
historicamente se comprova, não virá de graça, terá de ser conquistada.
Povos que a tiveram em risco sabem seu valor, pagaram com o
sangue de quem preferiu perder a vida a viver como escravo.
Em grego, a palavra para vento é “ánemos” o que me remete ao título desse
artigo que soa como vento, e me recorda que liberdade pode ser definida como o
vento nos cabelos quando se dirige um carro esporte conversível em uma tarde de
primavera, a palavra também nos lembra de ânimo e de alma, então, na semana que
passou falando sobre esse artigo que pretendia escrever com um amigo escritor
judeu, esse me alertou de que em
hebraico, língua de outro povo que teve sua liberdade ameaçada pouco tempo
depois de terem conseguido um país para
chamar de seu na Guerra dos Seis Dias e
lutou ferozmente para mantê-la, a palavra “ruach” que também soa como vento, no
caso mais um vendaval, também significa
sopro ou espírito.
Talvez o espirito ou alma seja um vento divino criado para
ser livre.
Os regimes totalitários não conseguem conviver com a
liberdade e contra eles, não existe argumento a não ser a força.
No atual governo de nosso país o que não nos falta são
traidores da democracia, como Efialte, o aleijado inapto para a guerra. Nosso
presidente como Leônidas, também foi traído, só que dessa vez o aleijume do
traidor era moral, o que o torna inepto para o cargo, que depois da traição a
quem o alçou a Ministro de Governo, se apresenta como candidato de uma
falaciosa terceira via.
O tal candidato, que defendeu em passado recente o
aprisionamento em casa dos brasileiros, agora defende o passaporte sanitário da
atual “guerra médica” que não envolve nem Persas nem Medos, mas a narrativa
imposta pela Big Techs, Big Pharmas e o poder econômico de uma elite disposta a
tudo para impor uma nova ordem mundial, que somente interessa a eles.
Por trás dessa guerra, existe um plano muito bem
arquitetado de destruição da família, redução da população e concentração de
riquezas.
Deixo aqui um alerta a meus queridos leitores: A paz e a
liberdade, tanto de opinião quanto de ir e vir, não nos será devolvida através
de um diálogo civilizado em uma mesa de negociações.
Se vocês como eu, e me desculpem os carecas, prezam o vento
nos cabelos, levantem seus traseiros das cadeiras e saiam à luta antes que seja
tarde.
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