sábado, 12 de fevereiro de 2022

 







Fui vitimado pela tal da “liberdade de opinião responsável”

 

Por: H. James Kutscka

 

 

Na semana que passou, Augusto Nunes em uma edição dos Pingos nos Is da Jovem Pan, trouxe à tona algo que merece ser relembrado aqui, então peço a devida licença para tocar na mesma tecla e ver se com a repetição, mais gente perceba a burla a que estamos sendo submetidos.

No tempo dos governos militares, que os da “gauche” insistem em chamar de ditadura, (não tenho notícia de nenhuma ditadura em que o ditador tenha sido mudado cada quatro anos, e desafio o querido leitor a citar uma) um dos agraciados com o poder, mais especificamente o general Ernesto Geisel, um mês depois de ter fechado o congresso, interpelado por um repórter francês, (sempre eles, os intelectuais preocupados com as girafas e elefantes da Amazônia) sobre o tipo de governo vigente no Brasil, saiu-se com a seguinte pérola:

- É uma democracia relativa.

Democracia é a segurança do direito, nada mais nada menos e não aceita adjetivos, é como dizer: Maria era meio virgem quando deu à luz a Jesus.

Por que me refiro a esse fato, (o de Geisel não o de Maria)? Porque de lá para cá nada parece ter mudado na tribo.

Primeiro, os generais foram embora e anistiaram todos os bandidos que hoje estão de volta ao mesmo congresso que eles haviam fechado por muito menos do que nos estão impingindo hoje, até mesmo a nível médico e “sientífico”.

A censura está de volta com a corda toda e um dos nove ditadores de toga que mandam no país e decidem o que pode ou não ser dito, fala em “liberdade de opinião responsável”.

Só para lembrar aos incautos, liberdade é outra dessas palavras que não suportam adjetivos, ou você é livre ou não é.

A pergunta que cabe é:  Quando você emite uma opinião nas redes sociais, quem é que julga sua responsabilidade, quem elegeu dita figura árbitro de opinião com poderes de decidir o que pode ou não ser publicado?

Quem autorizou e deu poder aos institutos de checagem de fatos para que censurem um cidadão quando nossa constituição é clara quanto ao direito de liberdade sem adjetivos de opinião.

Que tipo de instrução tem os indivíduos que nas sombras decidem o que pode ou não ser dito?

Quem lhes paga para isso?

Por que o atual presidente pode ser chamado de genocida nas redes sociais e até em capas de revistas da esquerda e não podemos falar que um ministro do Supremo julga com dois pesos e duas medidas os casos que lhe caem em mãos?  

Na última semana, aquela mulher que foi atacada violentamente por policiais a mando do prefeito em um parque de Araraquara durante a pandemia, ganhou um processo na justiça e vai receber R$ 10.000,00. 

É pouco. Pelo que passou, deveria ser muito mais, e para completar, quem paga somos nós pois esse dinheiro sai dos cofres públicos, quando deveria sair do bolso dos policiais e do prefeito que perpetraram a violência.  

Violência porque obedeciam a um decreto do prefeito petista e decreto não é lei, portanto não teriam de cumprir. Não passou de uma demonstração de poder do pequeno poderoso.

Como diria minha sábia avó: Quem nunca comeu melado quando come se lambuza.  

Nessa “Nárnia do mal” em que vivemos, todos estamos expostos aos humores do tiranete local, seja ele flor da terra ou estrangeiro.

Na semana que passou, fui cancelado no You Tube porque não gostaram do que falamos ( eu e meu “partner” no programa  “Três Neurônios #352”). Recebi uma lacônica comunicação por e:mail, beirando o sarcasmo, em que diziam que entendiam que eu deveria me sentir muito triste por ter sido colocado no “ostracismo”, mas que infelizmente eu havia infringido insistentemente várias das regras da plataforma. 

O engraçado é que outros publicam verdadeiras barbaridades e não são censurados, a mesma plataforma exibiu sem nenhum pudor filmetes de pessoas jogando futebol com a cabeça do nosso presidente, entendo que em determinados casos, existe uma mais elástica liberdade de opinião, mormente quando a opinião é a mesma da plataforma por exemplo.

O curioso do caso vem agora, como não sou de desistir de batalhas, mudei o nome do programa e postei o mesmo que foi censurado através de um amigo na mesma plataforma e ele não foi censurado, estando no ar até o momento. três dias depois.

Sabem o que isso significa? Eu conto: Não foi o algoritmo da plataforma que censurou meu programa “Três Neurônios # 352”, foi um canalha de esquerda escondido nas sombras, (porque é ali que vivem os vermes) que reclamou para a plataforma alegando que no programa em questão, estavam sendo expostas verdades inconvenientes.

Suas lamúrias eventualmente foram ouvidas por uma adolescente de cabelo azul e sovaco peludo, cujo maior orgulho é ter um emprego no YouTube Brasil e como uma super heroína do mal, ter na ponta do dedo sujo o poder de “cancelar” pessoas a seu bel prazer, então “pimpa”... eu “mifu”.

Pois muito bem, respaldado pela constituição, vou processar a plataforma que atende ao capricho de vermes e como no caso da mulher de Araraquara quem eventualmente (digo eventualmente porque a justiça em nosso país nem sempre faz justiça) vai pagar pela sacanagem é a plataforma que ouve qualquer opinião de idiota e se sente acima da lei, não o verme delator nem a super vilã de cabelo azul e dedo irrequieto.

Maktub!

 

 

 

 

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