sábado, 26 de fevereiro de 2022

 

O bastardinho do Fidel e seu sonho de um Cubanadá




Por H. James Kutscka.

 

Tá legal, eu sei que a Rússia invadiu a Ucrânia e todo mundo só fala disso.

Esqueceram aquele maldito v**us chinês, as barbáries que alguns tiranetes de ocasião estão perpetrando em seus feudos, buscando manter-se no poder, esqueceram até da reclamação diária ao STF de algum gesto ou fala de nosso presidente

Tudo isso porque o “Putinho” (como diriam nossos queridos irmãos portugueses com seu sotaque das terras d´álem mar), com um apurado senso de oportunidade, poucos minutos após as 23 h dá última quarta-feira (hora do Brasil) defecando e andando para ameaças do zelador senil da Casa Branca, para espanto de poucos e surpresa de muitos, invadiu a Ucrânia.

Então me recuso a falar sobre isso, porque sei, e mostra a história, que um país com recursos, tanto militares quanto financeiros infinitamente superiores a outro, pode facilmente invadir suas fronteiras. Agora, manter o domínio sobre o território conquistado, são “outros quinhentos réis” (como sabiamente se expressaria minha avó).

Duvida?

Então pergunte aos americanos, donos do exército mais poderoso do planeta que num   assalto cibernético em março de 2003, ativaram um “cavalo de tróia” instalado previamente nos computadores que haviam vendido ao governo Iraquiano o qual derrubou todo sistema de defesa antiaérea de Bagdá e contando com “Seals”, aviões “stealth” e armamentos de última geração, em 21 dias tinham vencido um país que contava com um dos maiores e mais bem armados exércitos do Oriente Médio. País que de 1980 até 1988, lutou em uma guerra contra o Irã que produziu um milhão e meio de mortos terminando sem vencedor.

Que aconteceu com o Iraque? onde estão aqueles orgulhosos norte-americanos que tomaram Kabul?

Onde estão os russos que tomaram Kabul antes deles? Esses eu sei. Estão metidos em outra ”furada” na Ucrânia.

Protestos em mais de 52 cidades russas mostram que o cidadão comum não está mais a fim de apoiar seu Czar 2.0 em suas aventuras expansionistas. O povo ao redor do mundo está cansado de guerras,

Então vamos esperar para ver, mantendo o foco no que acontece desse nosso lado do planeta.

Na mesma quarta-feira mais ou menos a mesma hora (sempre levando em conta o horário de Brasília), os primeiros caminhões do comboio pela liberdade nos USA, alcançavam Washington, fato que passou aparentemente desapercebido pela grande maioria dos repórteres obnubilados pelo som do baixar da nova cortina de ferro por Putin, como bem definiu Zelensky.

Um comboio com mais de vinte mil caminhões norte americanos em apoio aos canadenses, começou um movimento que se espalha pelo mundo com o nome de World Freedom  Convoy (comboio mundial pela liberdade)  Aparentemente a necessidade de liberdade é mais contagiante e mais facilmente transmissível do que a praga inventada na China.

Isso assustou o filhote de Castro de tal maneira, que ele apelou para o parlamento para conseguir poderes especiais através dos quais estaria autorizado a praticar todo tipo de barbáries nunca vistas antes em um governo democrático.

Presidentes, ministros, governadores, prefeitos em uma democracia, jamais tiveram em suas mãos tanto poder como nos últimos dois anos.

Decidiam o que você deveria usar, onde podia ir, se deveria ficar em casa, em alguns casos até o que você podia ou não comprar e quando poderia fazê-lo, se poderia mandar seus filhos para a escola, se você podia trabalhar e por último, disseram que tipo de droga você deveria permitir que as “autoridades” introduzissem no seu organismo.

Depois de dois anos a ficha finalmente caiu, as pessoas perceberam que as picadas não evitavam a infecção ou a transmissão.  Nunca se tratou de prevenção contra uma doença e sim repressão política.

Os políticos perceberam que descoberta a farsa, teriam de voltar a servir o povo em lugar de servir-se dele, perderiam o poder criado artificialmente que jamais um político deteve anteriormente em um país democrático.

Então a um deles, (estou aqui me referindo ao filhote de Castro), ocorreu (como bem definiu Tucker Carlson da Fox News), “Se você quer permanecer Deus, precisa ter um demônio com quem lutar”.

Uma greve pacífica de caminhoneiros que buscavam explicações sobre as medidas de restrição baixadas por ele com relação às picadas, foi então convenientemente demonizada.

A fórmula mágica de todas ditaduras estava prestes a ser aplicada: “Encontre um inimigo, crie uma nova emergência e mantenha-se no poder para sempre”.

O Parlamento deu carta branca ao tiranete para soltar os cachorros, e esses sem coleira, fizeram o que todo animal estupido faz de melhor, “merde” (em francês sempre soa melhor, Macrom que o diga). Em Ottawa, policiais com seus cavalos pisotearam uma mulher que protestava pacificamente e depois se jactaram do feito na internet, do outro lado do país perto de Vancouver, conseguiram botar no mapa a pequena cidade de Chilliwack onde congelaram a conta bancária de uma mãe solteira que vivia de salário mínimo. Seu crime?  ter dado cinquenta dólares em apoio ao movimento dos caminhoneiros. Gente foi presa e espancada na rua nas principais cidades do país por ter ido tomar um café, mas somente sabemos disso pela internet, os grandes jornais não viram nada.

O leitor que chegou até aqui, haverá de se perguntar o que a invasão da Ucrânia tem a ver com os caminhoneiros nos USA e no Canadá.

Sincronicidade e oportunidade são a resposta!

Em meio a tudo isso, o secretário de estado Norte Americano Antony Joe Blinken em um “lapsus linguae” provavelmente após ver como eu, um meme na internet onde estava escrito: ‘Militares russos invadem a Ucrânia sem máscara e sem comprovação de vacina’’, teria feito a seguinte consideração: “Agora a NOM vai para o saco”. Blinken, o nome me trouxe a memória um livro: “The Other Guy Blinked” (O Outro Cara Piscou) lançado quando a Coca Cola pressionada pelo “teste cego” lançado pela Pepsi, mudou o sabor e “ ferrou-se”,  a expressão  vem dos tempos do velho oeste, quando em um duelo o vencedor sempre atirava no momento em que o outro cara piscava.

Parece que alguém esqueceu de combinar com os russos, como diria Garrincha.

Quem sabe George Soros possa mandar sua “protégé”, a detraquê Greta Thunberg, para tentar convencer Putin a não melar tudo, afinal a Suécia deve estar na lista futura.

Esperemos: no banquete dos leões não há lugar para ratos.  

Enquanto isso no Patropi, Bolsonaro reduz drasticamente o IPI  em 25% e é acusado por um deputado, defensor da Zona Franca de Manaus, de crime eleitoral, e pede providências do TSE.

Definitivamente estamos vivendo tempos estranhos.

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