Para que não digam que desisti.
Por: H.James Kutscka
Espero que meus queridos leitores me perdoem, mas essa
semana estou absolutamente sem vontade de escrever o artigo de costume.
A razão é que a imbecilidade de autoridades a nível ministerial
e de um não desprezível grupo de energúmenos civis, se mostra tão impunimente
descarada que me parece inútil usar de palavras para conseguir trazer algum bom
senso ao verdadeiro teatro de absurdos em que estamos vivendo.
Nosso Congresso me lembra os vendilhões do templo que
tiraram o Messias (o da bíblia) fora do sério e foram por ele chicoteados para
fora de suas dependências sagradas.
É impossível argumentar quando as consciências dos
interlocutores foram cevadas durante tantos anos pela corrupção.
É uma fidelidade estomacal que os move, não existe nenhuma
atividade cerebral envolvida no processo.
Em alguns casos, a lagosta na mesa, o vinho premiado e a
conta na Suíça.
Em outros, um sanduíche de mortadela mais uma nota de
cinquenta reais é o suficiente.
Não vou gastar meu latim com essa caterva.
Meus leitores habituais estão carecas de saber o que eu
eventualmente escreveria nesse espaço.
Quem sabe a semana próxima eu esteja de melhor humor, no
momento o único que me ocorre é a frase do escudo nacional chileno:
“Por la razón o la fuerza”.
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