sábado, 23 de julho de 2022



 

Para que não digam que desisti.

 

Por: H.James Kutscka

 

Espero que meus queridos leitores me perdoem, mas essa semana estou absolutamente sem vontade de escrever o artigo de costume.

A razão é que a imbecilidade de autoridades a nível ministerial e de um não desprezível grupo de energúmenos civis, se mostra tão impunimente descarada que me parece inútil usar de palavras para conseguir trazer algum bom senso ao verdadeiro teatro de absurdos em que estamos vivendo.

Nosso Congresso me lembra os vendilhões do templo que tiraram o Messias (o da bíblia) fora do sério e foram por ele chicoteados para fora de suas dependências sagradas.

É impossível argumentar quando as consciências dos interlocutores foram cevadas durante tantos anos pela corrupção.

É uma fidelidade estomacal que os move, não existe nenhuma atividade cerebral envolvida no processo.

Em alguns casos, a lagosta na mesa, o vinho premiado e a conta na Suíça.

Em outros, um sanduíche de mortadela mais uma nota de cinquenta reais é o suficiente.

Não vou gastar meu latim com essa caterva.

Meus leitores habituais estão carecas de saber o que eu eventualmente escreveria nesse espaço.

Quem sabe a semana próxima eu esteja de melhor humor, no momento o único que me ocorre é a frase do escudo nacional chileno:

“Por la razón o la fuerza”.

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