A Quarta Instância
Por: H. James Kutscka
Le Brésil n’est pas um pays
sérieux (em francês fica mais bonito, mas nem um pouquinho menos
triste), embora a França de Macron
também não o seja, temos de admitir que De Gaulle tinha razão.
Em um malabarismo jurídico libertaram o ladrão cachaceiro
para concorrer à presidência.
A imprensa cooptada não se indignou. O maior conglomerado
de mídia do país ”passou o pano” na sujeira, a ponto de o principal ancora do maior canal de televisão do país ter
declarado em frente ao “cara”, que ele era inocente de todas as acusações pelas
quais fora condenado em três instâncias, e ter ficado indignado dando a si mesmo
um ridículo direito de resposta, quando o presidente citou sua fala no debate da
última sexta feira.
O resto da mídia, com raras exceções, que hoje se encontram
proibidas de emitir opinião por um dos vassalos do “cara” que no momento ocupa
o principal posto no TSE, abana o rabo.
No primeiro turno da eleição que os “institutos de
pesquisa” apostavam em uma vitória retumbante do partido que as tinha no bolso e
que em alguns casos dava até mais de 15 pontos percentuais de vantagem sobre o
atual presidente se deram mal, mesmo com algumas cidades onde um milagre da
multiplicação de votos ocorreu, computando mais do dobro de votos do que o
número de habitantes.
A festa da vitória do mal na avenida Paulista foi cancelada,
mas isso não foi motivo para a desistência, a luta suja continua sob o olhar
beneplácito de quem poderia fazer algo.
Como ladrões traquejados que são, conseguiram até roubar
inserções da campanha do presidente em exercício nas rádios do interior do
nordeste. Surrupiaram a bagatela de segundos que se computados na sua
totalidade, dariam mais de cinquenta dias de 24 horas de comerciais, isso em
uma região onde o rádio ainda é o principal meio de informação, mas para o TSE
partidário do “descondenado” (nova condição de réu condenado em três instâncias
inventada pela justiça do “Patropi”), isso não mudaria nada no resultado final,
declararam. Então calem a boca ou vamos acusa-los de conturbar o sistema e
podemos até cassar a chapa do partido do presidente.
Enquanto isso o “cara” desfiava seu rosário de mentiras sem
contestação impunemente por todas as mídias possíveis.
Dá para imaginar o que nos espera. Na ante penúltima sexta
feira por volta das 16:00 horas, no baixo Augusta em São Paulo um grupo de ciclistas
(homens e mulheres) vestidos apenas com um adesivo do PT no peito desfilavam
sem serem incomodados por nenhuma autoridade.
É o caos. Eles sabem
que somente implantando a desordem podem eventualmente atingir seus objetivos.
Não tem problema! Amanhã dia 30 de outubro teremos a mesma
oportunidade que tiveram os Aliados no final da Segunda Guerra Mundial, sem
barulho vamos estabelecer um novo tribunal de Nuremberg onde julgaremos o líder
da facção criminosa que ousa tentar voltar à cena do crime.
Mais que uma eleição isso será um julgamento público, uma
quarta instância onde o “cara” o verdadeiro genocida tentará ser inocentado de
seus crimes por um júri composto de milhões de brasileiros que com consciência
do fato ou não, foram também vítimas da roubalheira institucionalizada.
Nos últimos quase quatro anos nosso presidente vem tentando
fazer com que as palavras de Charles de Gaulle deixem de ser verdade, mesmo
contra a vontade dos poderosos de plantão para os quais, quanto pior melhor.
Parece que a maioria do povo entendeu, multidões de verde e
amarelo saúdam nosso presidente onde quer que ele vá, mesmo que as urnas e os
“institutos de pesquisa” teimem em negar sua popularidade e a aceitação de sua
política.
O meu querido leitor a esta altura irá se perguntar: de que
adianta votar se eles manejam como suspeitamos no primeiro turno, o sistema?
Eu então respondo, mesmo sabendo que posso estar sendo
simplório: Temos que votar, deixar
constância de nosso desagrado, deixar de lado o “laissez faire” conservador que
permitiu o advento da reverência à
incompetência e a ignorância e confiar
no nosso Exército, que se maracutaias forem detectadas, tomará as providências
cabíveis que estão contempladas em nossa
Carta Magna, pois se não o fizerem irão
bater continência para ladrões comunistas que não tem compromisso com nada e por terem sido coniventes ou inocentes úteis,
acabarão como Robespierre que depois de guilhotinar seus desafetos acabou ele mesmo perdendo a cabeça para a
máquina proposta por Monsieur Guillotin que só queria mesmo é ver o circo pegar
fogo, e também acabou com a cabeça no cesto.
Se for provada qualquer tipo de “prestidigitação” no
computo de votos e o Exército de Caxias nos falhar, caberá ao povo se
manifestar.
Esse jamais será um país comunista e nossa bandeira jamais
será vermelha como quer o “cara”. Que para vergonha do vernáculo diz do alto de
sua prepotente ignorância: -Se nóis ganha nóis vamô copiá o modelo da China!
Em acontecendo tal desgraça, que não seja por nossa
omissão.
Nesse domingo que sejamos nós o povo a dar o veredito.
Brasil acima de tudo!