sábado, 29 de outubro de 2022









A Quarta Instância

 


Por: H. James Kutscka

 

Le Brésil n’est pas um pays  sérieux (em francês fica mais bonito, mas nem um pouquinho menos triste),  embora a França de Macron também não o seja, temos de admitir que De Gaulle tinha razão.

Em um malabarismo jurídico libertaram o ladrão cachaceiro para concorrer à presidência.

A imprensa cooptada não se indignou. O maior conglomerado de mídia do país ”passou o pano” na sujeira, a ponto de o principal  ancora do maior canal de televisão do país ter declarado em frente ao “cara”, que ele era inocente de todas as acusações pelas quais fora condenado em três instâncias, e ter ficado indignado dando a si mesmo um ridículo direito de resposta, quando o presidente citou sua fala no debate da última sexta feira.

O resto da mídia, com raras exceções, que hoje se encontram proibidas de emitir opinião por um dos vassalos do “cara” que no momento ocupa o principal posto no TSE, abana o rabo.

No primeiro turno da eleição que os “institutos de pesquisa” apostavam em uma vitória retumbante do partido que as tinha no bolso e que em alguns casos dava até mais de 15 pontos percentuais de vantagem sobre o atual presidente se deram mal, mesmo com algumas cidades onde um milagre da multiplicação de votos ocorreu, computando mais do dobro de votos do que o número de habitantes.

A festa da vitória do mal na avenida Paulista foi cancelada, mas isso não foi motivo para a desistência, a luta suja continua sob o olhar beneplácito de quem poderia fazer algo.

Como ladrões traquejados que são, conseguiram até roubar inserções da campanha do presidente em exercício nas rádios do interior do nordeste. Surrupiaram a bagatela de segundos que se computados na sua totalidade, dariam mais de cinquenta dias de 24 horas de comerciais, isso em uma região onde o rádio ainda é o principal meio de informação, mas para o TSE partidário do “descondenado” (nova condição de réu condenado em três instâncias inventada pela justiça do “Patropi”), isso não mudaria nada no resultado final, declararam. Então calem a boca ou vamos acusa-los de conturbar o sistema e podemos até cassar a chapa do partido do presidente.

Enquanto isso o “cara” desfiava seu rosário de mentiras sem contestação impunemente por todas as mídias possíveis.

Dá para imaginar o que nos espera. Na ante penúltima sexta feira por volta das 16:00 horas, no baixo Augusta em São Paulo um grupo de ciclistas (homens e mulheres) vestidos apenas com um adesivo do PT no peito desfilavam sem serem incomodados por nenhuma autoridade.

É o caos.  Eles sabem que somente implantando a desordem podem eventualmente atingir seus objetivos.

Não tem problema! Amanhã dia 30 de outubro teremos a mesma oportunidade que tiveram os Aliados no final da Segunda Guerra Mundial, sem barulho vamos estabelecer um novo tribunal de Nuremberg onde julgaremos o líder da facção criminosa que ousa tentar voltar à cena do crime.

Mais que uma eleição isso será um julgamento público, uma quarta instância onde o “cara” o verdadeiro genocida tentará ser inocentado de seus crimes por um júri composto de milhões de brasileiros que com consciência do fato ou não, foram também vítimas da roubalheira institucionalizada.

Nos últimos quase quatro anos nosso presidente vem tentando fazer com que as palavras de Charles de Gaulle deixem de ser verdade, mesmo contra a vontade dos poderosos de plantão para os quais, quanto pior melhor.

Parece que a maioria do povo entendeu, multidões de verde e amarelo saúdam nosso presidente onde quer que ele vá, mesmo que as urnas e os “institutos de pesquisa” teimem em negar sua popularidade e a aceitação de sua política.

O meu querido leitor a esta altura irá se perguntar: de que adianta votar se eles manejam como suspeitamos no primeiro turno, o sistema?

Eu então respondo, mesmo sabendo que posso estar sendo simplório: Temos que  votar, deixar constância de nosso desagrado, deixar de lado o “laissez faire” conservador que permitiu o advento da reverência  à incompetência e a ignorância  e confiar no nosso Exército, que se maracutaias forem detectadas, tomará as providências cabíveis que estão contempladas  em nossa Carta  Magna, pois se não o fizerem irão bater continência para ladrões comunistas que não tem  compromisso com nada  e por terem sido coniventes ou inocentes úteis, acabarão como Robespierre que depois de guilhotinar seus desafetos  acabou ele mesmo perdendo a cabeça para a máquina proposta por Monsieur Guillotin que só queria mesmo é ver o circo pegar fogo, e também acabou com a cabeça no cesto.

Se for provada qualquer tipo de “prestidigitação” no computo de votos e o Exército de Caxias nos falhar, caberá ao povo se manifestar.

Esse jamais será um país comunista e nossa bandeira jamais será vermelha como quer o “cara”. Que para vergonha do vernáculo diz do alto de sua prepotente ignorância: -Se nóis ganha nóis vamô copiá o modelo da China!  

Em acontecendo tal desgraça, que não seja por nossa omissão.

Nesse domingo que sejamos nós o povo a dar o veredito.

Brasil acima de tudo!

 

  

 

 

 

 

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