sábado, 3 de dezembro de 2022

 

Conjecturando sobre o momento.




Por: H. James Kutscka

 

Ninguém (senão eu mesmo) pode sequer imaginar o quanto eu gostaria de estar agora, nesse exato momento em que escrevo esse artigo, sentado em minha biblioteca ouvindo “blues” do começo do século passado e pondo em palavras  um dos infinitos contos fantásticos que habitam aquele canto de meu cérebro em eterna penumbra, que insistem em me afirmar que a realidade não passa de uma fantasia vestindo um ator cansado que perdeu, já há algum tempo, toda sua graça.

Um cérebro que por obra do criador comporta-se como um “hobo” (desempregados que   durante a grande recessão nos Estados Unidos viviam sem teto ou destino, viajando de carona em trens de carga na busca de trabalhos esporádicos que lhes possibilitasse a sobrevivência) e precisa desfazer-se da carga de histórias para tornar a viajem mais leve.

Um “hobo” como o personagem central do livro de Ray Bradbury “O Homem Ilustrado”, que ajudado por uma linda  sensitiva que aparece em seu caminho e pela qual se apaixona, descobre a história real por detrás das tatuagens que trazia em seu corpo

Contos para povoar a imaginação de outros seres humanos cujos cérebros bem ajustados, não deixaram espaço para a vagabundice imaginária.

Sou absolutamente consciente de que realidade em demasia pode ser fatal para a razão.  

Sonhar é preciso.

No entanto aqui estou, escrevendo outro artigo para defender o país escolhido como santuário por meus avós provenientes de uma Europa arrasada. País que herdei de meus pais e pretendo deixar para meus filhos.

Terra essa que ao longo de décadas, que somadas contam mais de um século, é espoliada por uma quadrilha de canalhas iletrados e néscios que do alto dos cargos aos quais foram alçados na República por um povo cuidadosamente mantido na ignorância, hoje, depois de todos esses anos, se arrogam no direito de tirar a máscara em público e chamar esse mesmo povo de “Mané” em frente às câmeras sem o mais mínimo pudor.

Se acreditavam acima da lei.

Foi a gota d´água!

Sim, fomos Manés! Não todos, mas uma grande maioria e continuaremos sendo se as providências necessárias não forem tomadas pelo único Mané que pode decretá-las.

Aos milhões os ditos Manés se levantaram para autorizar o verdadeiro “escolhido” a tomar as providências necessárias para alforria-los do epiteto maldoso.

Os Manés deixaram de repente de ser o povo bonzinho e alegre que a tudo e a todos perdoava.

Nosso “impávido colosso” vem sendo roubado debaixo de nossos narizes, nossas liberdades estão sendo atiradas na privada onde ministros defecam suas lagostas e vinhos premiados pagos por nós, mas assim como nos contos de fantasia uma oportunidade final foi, por graça divina, dada aos sofridos Manés, um presidente improvável em terra onde malandro é malandro e Mané é Mané (como em seu samba definiu Bezerra da Silva, “Mané é um homem que moral não tem. Vai pro samba, paquera e não ganha ninguém. Está sempre duro, é um cara azarado e também puxa o saco para sobreviver. Mané é um homem desconsiderado e da vida ele tem muito que aprender...”) como a pedra do poema de Drummond cruzou nosso caminho.

A hora é agora!

Hora de acabar com as organizações criminosas que contam com um exército de narco traficantes assassinos e ladrões, plantadas nos morros e prisões de nosso país, assim como com os criminosos de colarinho branco, nas mais altas funções da República que por uma sociedade inerme espalham suas raízes.

Nesse exato momento um prepotente Humpty Dumpty em cima de um muro, do qual fatalmente irá cair, brinca de alterar a Carta Magna de uma nação livre, para servir a seus desígnios e de seus mestres titereiros. 

Temos no presente instante uma oportunidade única de extirpar esse câncer que já está em processo de metástase.

No atual momento a realidade supera minhas mais alucinantes fantasias.

Um final feliz torna-se possível.

O homem que não teve medo de sozinho desafiar o sistema, o consórcio da imprensa, o cartel de políticos que esta traindo o país tentando vender nossa Amazônia em suaves prestações aos invasores que através de ONGS já lá estabeleceram suas “cabeças de praia”.

A faxina geral só depende de que cada um de nós fique atento, não confie em ninguém, apenas na sua intuição e não abandone o líder.

Não saiam da frente dos quartéis.

Estamos em uma guerra, então lembre-se que a primeira vítima será sempre a verdade.

Não percam o foco!  

Seremos exemplo para um mundo a caminho da tirania global e da escravidão dos povos.

A força está conosco.

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