O Brasil não precisa de censo, sim bom senso.
Por H. James Kutscka
Sabe criança que faz malcriação testando incansavelmente os
limites dos pais, até levar uns tapas no traseiro, sossegar o pito e ir dormir
com a bunda quente? (como dizia Dona Vicentina, minha vó).
Pois bem, aqueles que se dizem donos do bom senso,
guardiões da constituição (por falta do que fazer, imagino eu) já aprovaram até
leis que proíbem os pais de castigarem seus filhos com umas boas palmadas
disciplinadoras.
Antes que inimigos me venham acusar de defensor da
violência contra menores indefesos, aviso que como qualquer pessoa normal
repudio qualquer tipo de violência tipo Dr Jairinho e comparsa, casal Nardoni
ou as lésbicas que torturaram e mataram uma menina de seis anos, filha de uma
delas ou contra quem quer que seja que
pratique esse tipo de selvageria, defendo punição exemplar. No caso pena de
morte.
Mas voltando às “vacas frias” ou “ revenons à nos
moutons” (em francês porque vocês já sabem...), expressão que significa voltemos aos cordeiros que foi
proferida por um juiz para interromper a verborragia de um advogado chamado Pierre Pathelin, que já no século XIV
fazias infindáveis divagações no intuito de confundir o acima referido
magistrado, no caso em que defendia um seu cliente que havia roubado uns
cordeiros.
Já em Portugal, o cordeiro foi substituído pela vaca, e
como existia o costume de se servir antes da refeição um prato de carne fria,
então surgiu a expressão da qual hora se utiliza esse escriba.
Acabado esse momento de cultura inútil, podemos voltar às
vacas frias, agora com propriedade e total entendimento.
No meio da palermice geral que assola o país, um
“iluministro” decide que o Governo Federal deve realizar um censo em 2021 e os
senadores comemoram a liminar que ainda deve ir ao STF para ser aprovada.
Seremos todos expostos a mais uma sessão de infindáveis
divagações de onze clones do personagem da “Escolinha do Professor Raimundo “Rolando
Lero” vivido pelo impagável Rogério Cardoso, tentando justificar sem graça
nenhuma o injustificável, e, sem dúvida, depois de muito papo furado
“jurisdiquês”, a liminar será aprovada.
Eles precisam urgentemente obrigar o governo a investir
dinheiro em ações que possibilitem abrir as válvulas para que o dinheiro da
corrupção flua novamente.
O censo se destina a criar as condições e desculpas para
mais à frente impingir no executivo a criação de um programa nacional de renda
mínima.
Na verdade, no momento não existe nada mais importante a se
fazer do que saber quantos realmente somos e como sobrevivemos mesmo contra a
vontade de governadores e prefeitos esquerdistas.
Talvez, só talvez, os chineses estejam curiosos para saber
quantos escravos brancos virão no pacote, quando assumirem nosso país com
“porteira fechada”.
Os petistas estarão então, mugindo de satisfação diante da
nova bandeira vermelha da fazenda, igual a do saudoso partido que os levou ao
nirvana mandarim.
Esse é o futuro que nos aguarda se não fizermos nada agora.
Os “Onze de Brasília” são “experts” na arte da enrolação, característica
dos comunistas.
Por falar em enrolação comunista, cabe aqui um “parêntesis”
histórico:
Em sua visita à Santiago do Chile, um ano após a vitória de
Salvador Allende em novembro de 1971, o líder cubano Fidel Castro discursou por
sete longas horas no Teatro Municipal da capital; na plateia estava Augusto
José Ramón Pinochet Ugarte que atendendo impaciente às regras do cerimonial,
foi obrigado a “mamar” toda embromação.
Dizem os chilenos (com humor) que foi aí, nesse preciso
momento, que tomou ódio mortal ao socialismo, que o levou dois anos depois, vindo
da distante Arica, a acabar com a logorreia comunista que levou o país à ruina.
Levando em consideração a capacidade de armazenamento de
indignação do “saco” de nosso povo, que elegeu um presidente que está sendo
governado por indivíduos não eleitos por escrutínio popular, mas escolhidos a
dedo pelos maiores salafrários que já habitaram o Palácio do Planalto e levando
em consideração o exemplo histórico de Pinochet, creio ter chegada a hora do
cabo e um soldado.
Não é hora de censo, mas de bom senso, se não o tiverem,
somente nos restará impor a democracia, a lei e a justiça pelas vias de fato.
Tem muita excelência que parece estar pedindo para usufruir
da boa e velha justiça familiar da vara de marmelo. Se continuarem assim,
fazendo malcriação, irão conseguir muito mais do que apenas dormir com a bunda
quente.
Nesse sábado o Brasil mostrou sua cara.
E agora FFAA, qual vai ser a desculpa para não cumprirem
seu dever?
Esgotou-se nosso senso de humor e nossa paciência.
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