O ano que vivemos em perigo.
Por: H. James Kutscka.
Não amigos leitores, não estou falando de 2020, sim de 1965
na Indonésia e de um filme de Peter Weir, o grande diretor de cinema
australiano que trouxe para as telas sucessos como: “A Sociedade dos Poetas Mortos
“ ,“ O Mestre dos Mares“ entre tantos outros.
No caso trata-se de, “The Year of living Dangerously”,
filme que retrata a queda de Sukarno vista
pelos olhos de um repórter australiano representado
por Mel Gibson, enviado a Jacarta para cobrir os eventos e que tem como
ajudante local um fotógrafo anão, Billy Kwan, vivido na tela por Lind Hunt (vencedora do Oscar de ator coadjuvante em 1984) passando para
trás nada menos que Glenn Close, Cher , Amy Irving e Alfre Woodard.
No “casting” estão também Sigourney Weaver e Michael
Murphy.
Se você caro leitor ou leitora não o viu, vale a pena
procurar e assistir, mas como não estou aqui para escrever crítica
cinematográfica, somente estou citando o filme porque nele uma cena me chamou
especial atenção e tem tudo a ver com o atual momento.
Na noite anterior à queda do ditador, Mel Gibson o repórter
é levado por Billy Kwan o fotógrafo, para uma favela na periferia de Jacarta
para assistir uma diversão local o “Teatro das Sombras” e assim poder entender
melhor o que se passa na Indonésia e o espirito de seu povo.
Sobre um lençol estendido em um varal, a história trágica de
um amor impossível entre um príncipe e uma princesa é representada por bonecos
de madeira movidos por titereiros.
Embora os bonecos sejam ricamente trabalhados em cores
vibrantes e suas vestimentas sejam, tudo que é dado à plateia ver são suas
sombras projetadas pela luz de uma fogueira armada estrategicamente a alguma distância por trás do lençol,
enquanto uma voz através de um alto falante vai narrando a história.
O repórter fica curioso sobre o fato de os bonecos serem
tão ricamente trabalhados se só o que o público vai ver são sombras.
A resposta de Billy Kwan é: Isso mostra a toda essa gente que
o destino não distingue classe social, para ele (o destino) todos somos apenas
sombras que desaparecem perdidas na escuridão quando a luz se apaga, e eu
complemento: é assim “maktub” (palavra árabe que significa “já estava escrito”)
e você “sífu” com seu terno Armani ou seu vestido Versace, igualzinho àqueles
pobres coitados vestidos com andrajos que seu olhar seletivamente deletava da
paisagem. Alguns anos mais tarde encontrei e comprei os bonecos do teatro das sombras com
sua rica roupagem e beleza que hoje me recordam de que aparência e luxo servem
apenas para decoração.
Isso nos trás ao momento atual na Pátria amada idolatrada, “selva!
selva!”
Aqui, como diz um querido amigo, temos o teatro do “João
Minhoca” mais ou menos equivalente ao teatro de sombras da Indonésia e o povo
se comporta como as crianças que mesmerizadas pelo espetáculo, em um momento gritam
para a vovozinha que o lobo mau está atrás dela, e no momento seguinte felizes
e exultantes aplaudem porque ela se vira e bate no lobo, sem lembrar que tanto
a vovó quanto o lobo são movidos pelas mãos de um mesmo homem escondido atrás
do palquinho”.
Na atual “fraudêmia”, assim como na CPI que diz investiga-la,
na negociata das vacinas e no Supremo com suas interpretações esdrùxulas da
Constituição, não importando cargo ou roupagem
dos protagonistas, como no “teatro do Joâo Minhoca” a população enfeitiçada
pela atuação dos bonecos esquece de ver quem está por trás do espetáculo, não
apenas no Brasil, mas no mundo.
Então até como serviço de utilidade pública, aqui vão
alguns dos nomes das fábricas de bonecos e de alguns titereiros para quem
quiser investigar, (o Google está aí para isso): Clube Bilderberg, Chattham
House, Instituto Tavistok, The Fabian
Society, (que no seu brasão traz a sugestiva figura de um lobo coberto por uma pele de cordeiro) e
eventualmente alguns outros grupos de “benfeitores da humanidade” que esse
escriba ainda desconhece, já os
titereiros são mais conhecidos: Bill Gates, George Soros, família Rothschild,
Jeff Bezos, Zuckerberg, Jack Dorsey (só para citar alguns dos menos discretos),
que contam com vassalos como Anthony
Fauci “cientista” diretor do US National Institute of Allergy
and Infectious, ícone e carro chefe
mundial do “fique em casa” entre outras imbecilidades, Tedros Adhanom Ghebreysus
presidente da OMS, responsável
pela manutenção do nível de pânico estabelecido em escala planetária e muitos
outros que se confundem nas sombras
criadas pela mídia.
No Brasil o “puppet master”, (mestre titereiro inventor do “nove
dedos”, mas que rouba como se tivesse os dez) mora em São Paulo, no bairro de
Higienópolis (oh ironia!) e atende pelo apelido carinhoso de Fernando Henrique
Seboso.
Nos consola que como no teatro das sombras, o destino não
liga para cargos, contas bancárias ou vestimentas caras, e que como no caso de
Sukarno o “destino” fará seu trabalho.
Ele atende pelo nome de: Povo Indignado!
Como em 1965 na Indonésia estamos vivendo em perigo.
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