sábado, 12 de junho de 2021







Tapophônia

 

Por H. James Kutscka

 

Por ocasião do alvissareiro tapa desferido por um popular anônimo na cara do prepotente presidente “caga regras” Emmanuel Macron que em um momento de desatino e loucura populista, resolveu encarnar um Bolsonaro e correr para os braços do povo.

Me ocorreu a criação de um evento mundial mais ou menos como o “USA for África”, no qual a música” We are the World” cantada pelos mais famosos artistas da época ganhou corações e mentes ao redor do planeta.

A “Tapophônia pela vergonha”, a palavra que inventei, tem sua raiz na palavra grega Sinfonia (que significa todos os sons) somente que no caso presente, significaria todos os sons desde que produzidos por tapas desferidos nas bochechas gordas ou magras (para termos graves e agudos) de corruptos pelo mundo afora por populares indignados.

O primeiro acorde dessa “Tapophônia pela Vergonha” foi gravado na França, e para meu entendimento respondeu ao “Koan” (pergunta sem sentido proposta pelo mestre Zen Budista para estimular o discípulo à meditação): Qual o som de uma só mão batendo palma?

Resposta: O som dos tapas aplicados pelo povo na cara dos políticos canalhas.

E já que estamos falando em tapas na cara que soam como música para nossos ouvidos aí vai um exemplo com tapa e música onde o resultado acabou rendendo um Oscar para o ator.

A eficácia do tratamento pode ser verificada no filme Whiplash (Em Busca Da Perfeição) onde o ator JK Simmons (ganhador do Oscar de melhor ator coadjuvante em 2015 pelo papel) como um exigente professor do Conservatório Musical de Shaffer (o melhor de New York)  aplica alguns tapas na cara de  Andrew Newman ( ator que personifica um estudante de bateria) por esse  não estar à altura do que o conservatório  esperava para um baterista na execução da peça de Jazz “Caravan”  de  Juan Tizol e Duke Ellington.

O corretivo aplicado resulta em uma das melhores performances de “Caravan” que esse escriba já ouviu.

Se você duvida de mim, consiga a trilha musical do filme e preste atenção especificamente na bateria.

A lição aprendida é que: a eficiência, o desempenho, a produtividade e a performance são resultado da disciplina e essa às vezes pode ser conseguida “afinando“ o indivíduo  como se faz com um instrumento, só que esse com uns bons tapas.

Como no “Koan” me pergunto qual seria o som de um bom tapa na cara do “Beiçola”?

Talvez o mesmo som de uma bofetada em um saco de estrume.

E o som de um bom tabefe na cara do “amigo do amigo de meu pai”? talvez o de um tambor feito com pele de porco.

Na cara do “calça justa”, com certeza o som agudo de uma cuica.

Na ala internacional para começar por perto, uma chapuletada na cara de Albertito, que desceu do navio vindo da Europa na pátria de “los Hermanos”. Esse soaria como um bufete num corte de carne de terceira.

Na cara da Merkel seria talvez o mesmo som de uma “bolachada” (desculpem a redundância), em um pacote de “craquelets”, (em francês porque vocês já sabem...)  bolachas de água e sal.

Na do Biden, o som que esperaríamos proveniente de um pescoção dado em e um pacote de fraldas geriátricas.

Que linda “tapophônia” ouviríamos se o povo cansado de ser insultado, como no antigo desafio para um duelo entre cavalheiros, onde o ofendido dava com a luva na cara do ofensor o fizéssemos, como na França de Macron, sem a luva.

Essa alegre e quase inofensiva ação (fisicamente falando), teria no entanto um efeito devastador na autoestima  do atingido e talvez isso começasse a mudar as coisas. O que soaria como música para nossos ouvidos cansados de ouvir asnices.

Proponho por fim, que o segundo acorde seja ouvido proveniente do Brasil, temos por aqui muitos candidatos a um bom tabefe em público.  

Podíamos começar afinando os senadores da CPI que estão desafinados com a nação, afinando todos de uma só vez com tapas múltiplos como na inesquecível cena do filme “ Amici Miei” ( Caros Amigos ) na estação de trem , onde Ugo Tognazzi , Gastone Moschin, Phillipe Noiret e Adolfo Celi se postam estratégicamente em uma gare na Itália, com o braço estendido e a mão espalmada na altura das janelas de um trem que parte, como se abanassem para alguém e vão esbofeteando os passageiros que com as cabeças para fora da janela se despendem das pessoas na estação em uma sequência hilária.    

Uma “motociata” com muito mais de cem mil motociclistas pela liberdade em apoio ao nosso presidente realizada nesse sábado nos garante.

Chora”MIcron”!


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