De chuvas e trovoadas a céu de brigadeiro, sem
precisar do Brigadeiro.
Por H. james Kutscka
No último dia sete de setembro, um exército desarmado e
uniformizado em glorioso verde e amarelo de mais de trinta milhões segundo uns,
mais de oitenta segundo outros, tomou as ruas de nosso país para apoiar um
capitão.
Estava montado o cenário tão almejado pela esquerdalha
vermelha.
Aquele era o momento em que um populista poderia sentir-se
tentado e acima do bem e do mal, acima da lei, ignorando a constituição que
repetidamente dizia defender, dar o tão sonhado “auto golpe” que mostraria ao
mundo que os canalhas estavam com a razão. Ele era um ditador.
Erraram feio!
O capitão é popular, tem raízes fortes com o povo. Populista
é o “nove dedos” que no mesmo dia conseguiu reunir um punhado de desajustados
no Anhangabaú com direito a vendilhões da pátria, agitando bandeiras vermelhas
e uma debilóide correndo entre eles, nua com uma máscara de macaco.
Populista é o “pobre” torneiro mecânico que roubou milhões
e que para tomar um banho de mar sossegado na praia de Picos em Icapuí no Ceará
com a namorada, teve a seu dispor dois guardas e vinte policiais que cercaram meio
quilometro de praia. O bilionário, que
apesar dos golpes está livre, leve e solto, o mesmo que não por acaso com seu
poste e o vice do poste, que assumiu após o impeachment da “anta”, colocaram no
“Olímpo do Planalto”, oito dos onze deuses que tudo perdoam a seus criadores,
incluindo nesse número, o cachorro louco que saiu da casinha e está tentando
morder todo mundo que discorda dele.
Esse é o homem que segundo as pesquisas, ganha do Capitão
em qualquer cenário em 2022.
A esquerda por um breve momento exultou, pensando que
embriagado com a maciça demonstração de apoio por todo país, o presidente
embarcasse em uma aventura com direito a generais, almirantes e brigadeiros.
Contavam com o cachorro louco, que para acirrar os ânimos mordia
até sócios do Clube Pinheiros em São Paulo. Corria atrás de Zé Trovão, cercava
Jason Miller ex-assessor de Donald Trump no aeroporto, impedindo por três horas
sua partida de retorno aos “States”, enquanto um Bichon Frisé seu comparsa,
utilizando-se da frase que o presidente costuma usar: - “E conhecereis a
verdade e a verdade vos libertará”, fazia blague dizendo que em verdade o
sentido real dessas palavras, vindas de quem vieram, seriam melhor entendidas
se fossem: -“Conhecereis a mentira e ela te aprisionará. Ele é claro, defende o
atual sistema de eleição com urnas que não garantem que nosso voto seja
computado para quem realmente votamos e em recente entrevista, disse que sua
defesa do assassino confesso Cesare Battisti foi um marco civilizatório na
justiça brasileira. Por que será?
Para completar a “zona”, o mais novo traidor “Rodrigo
Capacho”, ameaça chamar a cadelinha do George Soros Greta Thunberg para falar
no senado. Ui que meda!
A revista Veja para não deixar barato, diz que os atos do
dia sete foram pacíficos, mas soaram violentos.
Como assim cara pálida?
Bom, depois dos trovões do dia sete, os raios do dia oito,
o rosnar do cachorro no dia nove, onde parecia que nosso presidente havia
capitulado, ele capitão, resolveu ter uma conversa com o dono do cachorro, já
que com cachorro louco não dá mesmo para conversar, então finalmente no dia dez,
vimos que começou chover na nossa horta e o céu começou a clarear.
A loucura do judiciário havia sido exposta para o mundo,
sem ser preciso que o executivo tomasse qualquer atitude fora da constituição.
O que foi interpretado por muitos como um ato de covardia
por parte do presidente, nada mais foi que um recuo estratégico para tomar
impulso e atingir seus objetivos frustrando a esquerda ansiosa por sangue.
Se você consegue trazer, que sejam trinta milhões para as
ruas, é inegável que tem força para fazer o que quiser, e o que você faz com
essa força define quem você é.
O cachorro louco foi trancado na casinha.
O STF deverá cuidar apenas de zelar pelo cumprimento da Constituição,
o surreal “Inquérito do fim do mundo” passará à PGR. Oswaldo Eustáquio teve seu
pedido de prisão revogado, Zé trovão, Sérgio Reis e outros perseguidos por
crime de opinião, terão seus habeas corpus decretados e voltarão a poder se
expressar sem medo.
Os caminhões voltaram a circular, o risco de
desabastecimento deixou de existir e o
Brasil tende a voltar aos trilhos, tudo foi resolvido com o presidente sendo
humilde e tendo dado o primeiro passo para a pacificação entre os poderes, tudo isso como resultado de
o presidente, segundo seus detratores, ter arregado, mas não se enganem, se o
cachorro louco não for punido exemplarmente pelo abuso de poder, junto com o
verborrágico Bichon Frisé por seus donos
e seus pares, a fúria do povo talvez não possa ser contida por uma segunda vez.
Jamais se arrega alguém que consegue levar tal número de
pessoas para as ruas.
É claro que todos nós gostaríamos de lavar a alma,
colocando todos esses canalhas na cadeia imediatamente, mas não se consegue
limpar mais de dois séculos de corrupção em dois anos e nove meses.
A próxima batalha será dia dezoito desse mesmo setembro, contra
a inconstitucional obrigatoriedade da vacina e o passaporte sanitário.
É preciso ter calma, nós conservadores brasileiros somos a
esperança do mundo livre e cumpriremos nosso destino.
Nosso sete de setembro mostrou isso ao mundo.
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