sábado, 9 de outubro de 2021




 

Para que não nos venham chamar de bola murcha.

Por: H. James Kutscka

 

 

Confesso que já estou ficando cansado de escrever artigos todas as semanas para quem: ou está careca de saber os fatos citados ou para quem embora sabendo de tudo, gosta de ser enganado.

O segundo precisa sentir-se incluído e como já dizia Nelson Rodrigues: “os idiotas perderam a modéstia” e eu acrescentaria: são maioria esmagadora, ele se contenta em fazer parte do grupo.  Então vou deixar de lado o caso da mulher, mãe de cinco filhos que furtou um refrigerante, um miojo e suco em pó e teve seus Habeas Corpus negado pela justiça, enquanto André do Rap e o cachaceiro  seguem livres, leves e soltos, e ninguém investiga a promiscuidade dos dois com os ministros do STF. Alcolumbre  senta em cima  da indicação do nosso presidente de André Mendonça para o STF, e se nega a marcar a sabatina dizendo “ isso não está nem no radar” , vou ignorar também o veto do presidente ao projeto da metástase de Miguel Arraes, Marília Arraes, de distribuir absorventes higiênicos grátis, fato que será explorado  naquele moribundo programa  de domingo naquela rede de tevê que está indo para o mesmo lugar que os absorventes usados.

Deixa sangrar! Grita a “esquerdalha” a todo pulmão. Qualquer coisa vale para denegrir nosso presidente.    

Dito isso, espero que os amigos me perdoem, mas essa semana vou tentar outro “approach” para ver se me entendem.

Vou falar sobre o orgulho nacional: nossa seleção canarinho ou, “a pátria de chuteiras” como muito bem a definiu o mesmo Nelson Rodrigues.

Aquela que pela primeira vez vimos jogar no México com todas suas cores, graças aos recém lançados televisores Pal M, na Copa do mundo de 1970 e que nos encheu de orgulho. 

Vivíamos em um regime militar, éramos Tri-campeões do mundo e éramos felizes.

Em 1994 repetimos a façanha na Itália no governo de Itamar Franco, não foi com a mesma alegria, ganhamos mal e porcamente de três a dois nos penaltys depois de uma apresentação medíocre na final. Graças a Baggio haver perdido um e Taffarel ter defendido outro.

Já não era mais a seleção de 70 e nem mesmo a maravilha de 82 que encantou o mundo embora não tivesse “levantado o caneco”.

Em 2002 Fernando Henrique “Seboso” presidia o país, quando nos tornamos penta campeões no International Stadium em Yokahama no Japão.

Vencemos a poderosa Alemanha por dois a zero. Dois gols de Ronaldinho que depois de Valderrama ter inaugurado a era dos cabelos ridículos com sua samambaia bigoduda amarela, apresentou um ridículo corte onde o cabelo imitava uma aba de boné de pelos.

A tesoura socialista cortava o Brasil a pleno a vapor, uma lâmina PSDB a outra PT e embora ainda não se pudesse notar o corte nos bastidores, tudo começava a piorar no Patropi. Mas vamos nos ater ao futebol.

As cabeças dos craques se transformaram em uma galeria de penteados ridículos, cada um mais cafona que o outro.

As tesouras continuaram o seu trabalho até o “sieben zu eins” (em alemão que dói menos) em 2014, quando o cachaceiro, cria do “Seboso”, se urinava nas calças de Romanée Conti no Planalto.

Então chegamos a esta última quinta-feira com nossa seleção disputando vaga para a copa do Qatar.

Apesar da evidente melhora da Venezuela, que hoje conta com jogadores como Soteldo que deixou saudade nos torcedores Santos FC, apresentamos um futebol medíocre e amedrontado, jogando para trás e para os lados, temerosos de um adversário no qual deveríamos ter aplicado uma goleada de no mínimo cinco.

Somos, mal ou bem, penta campeões!

Aqui no mato onde escrevo meus artigos, em um sítio em frente tem um campinho de futebol e como minha casa está mais no alto, no topo do morro, de minha sacada confesso que já assisti peladas melhores que o jogo em questão.

Em verdade na ultima quarta feira, havia assistido a semi-final da UEFA , França X Bélgica, outro mundo , totalmente impossível de comparar,  se jogássemos contra qualquer uma daquelas seleções, seríamos simplesmente massacrados.

A explicação para isso é simples, como um rei Midas de um universo paralelo onde tudo acontece ao contrário, tudo em que a esquerda põe as mãos vira merda.

Nosso técnico, herança do cachaceiro, está acabando com uma das últimas alegrias desse país.

Para a esquerda não basta a censura, o controle social, a corrupção e a destruição dos valores conservadores, precisam também acabar com nossa alegria.

Olhe para o nosso país como você olha para a nossa seleção e lembre da música do Skank da qual separei alguns trechos:

“Bola na trave não altera o placar  

Bola na área sem ninguém para cabecear”

“Posso morrer pelo meu time

Se ele perder, que dor, imenso crime”

“O meio de campo é lugar dos craques

Que vão levando o time todo para o ataque”

Diferente da nossa seleção, temos um bom treinador e um esquadrão com alguns craques, O encarregado pela economia foi considerado pelos analistas do FMI o melhor do mundo.

Está na hora de largar de “firula” e chutar em gol.

Já estamos nos acréscimos.

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