Austrália, sempre ela!
Por H. James Kutscka
Austrália, Oh lugar maravilhoso! onde o que não te mata
pode te aleijar.
Não foi à toa que para lá os ingleses mandaram o que havia
de pior em sua sociedade.
Além dessa gente de finos tratos que colonizou aquele país,
lá se encontram os animais mais peçonhentos do planeta.
Para que se tenha uma ideia somente lá existe o polvo dos
anéis azuis, uma criaturinha encantadora cujo tamanho não passa de doze
centímetros, o tamanho de um dedo polegar de um adulto, que se estiver de mau
humor, pode com seu veneno te matar em poucos segundos.
Um lugar onde a mãe natureza “pirou na batatinha” e criou o
ornitorrinco, um mamífero ovíparo com esporões venenosos nas patas traseiras
que não matam, mas fazem com que seu encontro com um deles se torne
inesquecível por toda vida, já que nem mesmo com morfina é possível aplacar a
dor.
Esse paraíso terrestre abriga também inúmeras cobras, como
a Marrom Oriental (mais mortal que a ocidental), esta cobra detém o honorável
posto de segunda mordida mais venenosa entre todas as cobras do planeta.
Não pretendo aqui me estender por aranhas, lagartos e
cangurus que podem te aleijar com uma patada, pois já nesse ponto, qualquer
pessoa de bom senso teria motivos de sobra para começar a entender, o porquê dessa
terra ser tão distante (se meu querido leitor nesse instante olhar para o chão
logo à frente de seus pés, e se porventura fosse dotado de visão de raio X como
o Super-Homem, poderia eventualmente ver
a bunda de um australiano), talvez Deus tenha os colocado no quintal do
planeta de propósito.
Mas o que coloca a Austrália no mapa no momento, não são as
bizarrices da biologia local, tem mais a ver com as bizarrices dos habitantes
daquele país que vieram à tona com o advento do Australian Open de tênis, que
proponho a partir de agora seja conhecido como The Australian Closed.
Os praticantes do esporte outrora conhecido como “o esporte
das damas e cavalheiros” nunca foi tão vulgar.
Contrariando toda lógica, depois de ter ganho na justiça o
direito de entrar no país para disputar o campeonato, o campeão sérvio, Novak
Djokovic sem ter de tomar a “picada”, é colocado em prisão domiciliar por
decisão de um juiz voluntarioso que deve ser apenas outro dos muitos luminares
da ciência, que nascem todos os dias dos escuros esgotos da história como
fungos venenosos, buscando os holofotes da mídia.
Mídia e juiz, que ignoram solenemente o ocorrido na ATP Cup
com o tenista da Georgia Nikoloz Basilashvili, “devidamente picado” que teve de desistir da
partida que disputava por ter sofrido um mal súbito “inexplicável”.
Quando saiu da quadra para um atendimento de emergência,
segundo testemunhas teria declarado sentir falta de ar e dores no peito sempre
que sacava.
Ao redor do mundo atletas dos mais diferentes esportes
estão morrendo apesar da picada, (ou por causa dela) sem que ninguém se
pronuncie à respeito.
No caso em questão a fama do protagonista dos fatos rompeu
a barreira da censura e ganhou o mundo, mas nada de novo em se tratando de um
país onde já existem campos de concentração para os que não querem tomar a
“picada” experimental.
Se aplica aqui o velho ditado: Por fora, bela viola; por
dentro, pão bolorento.
Mas para ser justo com a Austrália, o coala até que é um
bichinho bonitinho, no entanto quem o conheceu pessoalmente diz que fede mais que
o rio Tietê em dia de sol.
A partir dessa segunda-feira, saberemos se a liberdade
venceu as trevas ou se Novak será a mais nova vítima do ostracismo “sientífico”
dos gestores do bem estar social.
Apesar da forte gripe que me acometeu esse final de semana,
não poderia deixar de escrever meu artigo, então como diria Rick Blaine em Casablanca:
- Aqui pensando em vocês.
Exelente texto, adorei a pegada biologica inicial.
ResponderExcluir👏❤
Obrigado Laura!
ExcluirPorra ! Você pensa exatamente como eu. Você mora no meu coração e nos meus pensamentos do cotidiario.
ResponderExcluirJá que penso exatamente como você gostaria de saber quem és.
ExcluirExcelente e oportuno texto para os virá latas que continuam endeusando a Austrália como um Brasil que deu certo. Outro inferno na Terra.
ResponderExcluirExatamente Verinha. Um país que cria campos de concentrção para quem não concorda com suas idéias totalitária jamais poderá ser tido como um país que deu certo.
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