Considerações de um lemingue em meio ao frenesi
suicida.
Por: H. james Kutscka
Bem, finalmente o ano acabou e talvez essa seja uma boa
hora para fazermos algumas considerações rápidas, mas contundentes, sobre
fatos, pessoas e notícias que fizeram de 2021 um ano sui generis, mas antes
convém explicar o título desse artigo.
Lemingues são pequenos e simpáticos roedores naturais dos
países escandinavos, que também são encontrados no norte do Canadá, Alaska e
alguns países da Eurásia, que em períodos que variam de três a quatro anos
atingem uma superpopulação que esgota a fonte de alimento local e provoca uma
grande debandada em busca de comida, o que levou algumas pessoas a criar a
lenda de que eles se suicidavam em bandos atirando-se no mar desde altos
penhascos para garantir a sobrevivência da espécie.
A história nasceu de forma inocente como normalmente nascem
os piores dramas e as histórias mais escabrosas, que infelizmente viram
verdades por mais tempo do que deveriam.
Nossa história começa por volta de 1935, quando um filho de
fazendeiros do Oregon começa a trabalhar nos estúdios Disney e dá ao pato
Donald, Tio Patinhas, Huguinho Zézinho e Luizinho a forma com a qual os
identificamos até hoje. Em 9 de março de 1955 em uma história em quadrinhos da
série Uncle Scrooge (tio Patinhas no Brasil), da Dell Comics na qual além de
desenhar os personagens, ele colaborava com o roteiro no qual abordou o tema do
suicídio dos animaizinhos na história intitulada “The leming with a locket” ( O
lemingue e com o medalhão).
A história fez tal sucesso por mostrar o desprendimento dos
pequenos e simpáticos roedores que de maneira tão responsável, desistiam da
existência para salvar as gerações futuras que o próprio Walt Disney em 1958
lançou o documentário “White Wilderness” (no Brasil lançado como Inferno
Branco), onde se via lemingues às dezenas lançando-se estoicamente no mar e
veio a ganhar o Oscar da categoria em 1959.
Assim se criam as narrativas.
Em verdade o que acontecia era que quando acabavam as
pastagens pelo aumento da população, bandos partiam em busca alucinada de novos
locais e em sua desordenada carreira, alguns realmente acabavam caindo de
falésias no mar e mesmo em barrancas de rios vindo a perecer afogados. No
documentário a queda de alguns animaizinhos foi cuidadosamente editada para
criar o volume e ampliar o drama.
Quando uma população atinge o limite de insustentabilidade
do meio ambiente se for responsável, deveria voluntariamente resolver o
problema. Se você for um lemingue,
através do suicídio coletivo, se for um ser humano, existem outras alternativas
propostas por iluminados, nem por isso menos “leminguianas”
O que nos traz aos fatos do ano que passou.
A esquerda apoiada pela NOM e ONU, propaga uma tal de
agenda 2030 que pretende um governo mundial com sede na ONU e que traria a
solução para todos problemas da humanidade pregando coisas como:
A instituição de uma renda básica universal.
A extinção do papel moeda
Diminuição radical da população mundial.
Não bastando isso, aparece na China um bichinho que não se
encontrava de forma natural na natureza e que rapidamente se espalhou pelo
mundo causando milhões de mortes.
A frenética busca de pessoas por uma picada experimental
sem absolutamente nenhuma segurança garantida pelos próprios laboratórios que
as produzem, que eventualmente cumprirá a médio e longo prazo a tal diminuição
da população que segundo a NOM, é tão necessária para a sobrevivência da
espécie.
Políticos e juízes, daqui e d´alhures, dando opiniões
“sientíficas” apoiam a tal picada.
Uma mídia à todo vapor espalha narrativas apocalípticas
para todo aquele que se recusar a ser picado, incluindo nesse meio menores de 5
a 11 anos, faixa de idade em que se afetados pelo bichinho Chinês, a letalidade
não passaria de 0,05% segundo números publicados em 15/11/2021 pelo SIVEP.
Então nesse primeiro dia do ano, em meio a tantos lemingues
desmiolados correndo sem saber para onde, com medo de fantasmas criados pela
imprensa, me permito parar para pensar:
As coisas poderiam ser piores, eu poderia ter nascido no Afganistão,
e em vez de ter um Zuckerberg, que não passa de um “menine” fofoqueiro e
complexado com mania de grandeza, uma Greta Thumberg da informática me
bloqueando no seu Fb, teria o Talibã batendo à minha porta.
Também podia ter nascido nos Estados Unidos da América do
Norte e ter de aceitar um retardado socialista pedófilo, na presidência do que
já foi a maior democracia do mundo.
Poderia também ser um chileno
honesto e trabalhador que viveu a desgraça de um governo socialista
marxista que em três anos (de 1970 a 1973) destruiu a economia do país,
e agora vai ter de enfrentar quatro anos com um comunista gay enrustido na
presidência do país que já foi um exemplo de desenvolvimento na América Latina,
graças ao trabalho de um jovem brilhante
chamado Hernán Bucchi que foi ministro
das finanças do país de 1985 a 1989 e recuperou o pais do desastre econômico deixado por Allende.
Feito esse do qual posso falar
de cadeira, pois fui testemunho presencial por seis anos inesquecíveis em que
vivi naquele país onde deixei queridos amigos.
Me entristeço por eles.
Dos males o menor, pelo menos, se houver um mínimo de bom
senso, nos livraremos do carnaval desse novo ano, o que é uma ótima notícia
para quem mora em bairros de São Paulo como a Vila Madalena.
Também nesse ano com certeza nos livraremos para sempre do “calça
justa” e de seu bando na Alesp quando a próxima primavera chegar. Veremos o
cachaceiro de volta ao xilindró, senão aqui, nos USA, senão pelos roubos, por
narcotráfico, graças às revelações do “el pollo” à polícia espanhola.
Assistiremos de camarote o Omicrom pedindo alteração de
nome para H3N2, alegando ser apenas mais uma gripe sazonal.
Que assim seja!
Meus votos de um feliz 2022 para todos vocês, inclusive
aqueles que me censuram nesse ano que passou, pois a continuarem assim, um dia,
eles também serão censurados.
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