sábado, 8 de janeiro de 2022

 


Onde está Wally?

 

Por: H. James kutscka  

 

Em matéria de despotismo, nosso amado país tem se superado. Em um malabarismo “filosófico político sociológico”, inventou o déspota difuso.

Explico:

O despotismo tem como premissa a substituição da verdade objetiva pela subversão da realidade.

Um déspota esclarecido é normalmente bem sucedido durante um tempo, (que pode variar de alguns dias a muitos anos), mas o sistema tem uma fraqueza, o despotismo traz em seu bojo um culto à personalidade, sem o qual o tirano de turno não conseguiria exercer seu poder e isso, mais cedo o mais tarde, quando a verdade vem à tona o coloca no centro do alvo, e isso pode ser fatal.

Toda ditadura que se preze começa com a supressão de algumas liberdades civis, como a liberdade de expressão, de reunião, de locomoção, de credo e vai escalando, criando castas privilegiadas (aqueles que estão em sintonia com o poder e obedecem cegamente a cartilha), que são uma espécie de alicerce do sistema.

Por falar em cartilha, todo déspota tem uma: Hitler escreveu o “Mein Kampf”, Marx o “Das Kapital”, Mao o “Livro Vermelho”, Pol Pot o “livro Negro, Gaddafi o “ Livro Verde”, depois dessa verdadeira obsessão por cores e da ausência delas no último, Kim Jong-il, teria escrito 1500 livros, que por razões obvias me abstenho de nomear aqui.

Todos sem exceção, prometendo uma utopia socialista e destinados à doutrinação da juventude.  

Sentiram falta de Saddam Hussein?

É que ele não se deu ao trabalho de escrever um livro, partidário da expressão “a palavra convence, mas o exemplo arrasta,” simplesmente partiu para as vias de fato, mandava matar quem não estivesse alinhado com seus ideais.

Tudo que conseguiram, com ou sem esforço literário, foram alguns milhões de mortos e países com suas economias devastadas.

Em alguns casos, pagaram com a vida sendo justiçados pelo povo como Gaddafi, ou condenado à forca como Hussein.  

Então como ser déspota sem correr riscos nem ter de escrever livros?

Aí inovamos, por aqui o despotismo encontrou uma forma de pulverizar as responsabilidades pela tirania, nossa liberdade  de expressão está sendo  cancelada nas redes sociais, políticos e juízes estão ditando normas médicas durante a fraudêmia, nosso direito de ir e vir está sendo ameaçado por um ditatorial passaporte da picada, estão tentando fazer com que a picada seja obrigatória em nossos filhos menores na faixa de cinco a onze anos, eliminando o pátrio poder e passando por cima da constituição, quando o presidente consegue por milagre  com o STF  que os pais mantenham o pátrio poder e decidam se seus filhos devem ou não ser expostos a essa picada experimental, a maior rede de tv do país o acusa de irresponsável no horário nobre.

Se nos fossemos revoltar, estaríamos como no livro infantil em um “Onde está Wally”, só que desta vez  em sua versão macabra para adultos, procurando o tirano perdido na multidão. O déspota brasileiro nesse momento é uma Hidra de várias cabeças incluindo algumas fora de nossas fronteiras.

Em um vídeo recente disponível nas redes sociais, qualquer um pode ver Bill Gates declarando: “picadas foram claramente um dos melhores investimentos em que já estive envolvido”.

Oh ironia!  me vem à mente a letra de uma música de dois comunas que até bem pouco tempo viviam de benesses criadas por governos socialistas que precederam o atual, pois mais do que nunca, “é preciso estar atento e forte não temos tempo de temer a morte”.

Isso é usar da força do inimigo para derrotá-lo, uma prova que podemos vencer a narrativa da mídia, dos globais e até dos falsos defensores da humanidade, sejam quais forem as suas nacionalidades.

Isso sim é divino maravilhoso!

 

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