sábado, 10 de setembro de 2022

 




Afinal de contas quem é esse cara?

 Por H. james Kutscka

 

Essa é a pergunta que os bandidos de todas as hordas midiáticas devem estar agora se fazendo: Quem é esse cara?

Quem é esse cara que durante quatro anos, uns tentaram corromper, outros destruir e ainda assim é adorado pelo povo!

Lembro dessa mesma pergunta ter me ocorrido em outro cenário, quando no final dos anos sessenta em uma sala de cinema assisti junto a Buch Cassidy e Sundance Kid a um comboio ferroviário parar ao longe em uma savana deserta, dois ou três vagões de carga (já não lembro muito bem) terem suas portas abertas por ferroviários descidos da locomotiva, e de dentro deles, vomitarem pelo menos duas dezenas de cavaleiros fortemente armados.

Vi na ocasião os dois heróis romanceados por Hollywood encarnados por nada mais nada menos do que por Paul  Newmam e Robert Redford, que entre roubar bancos e matar gente viviam um romance dividido com Katharine Ross (aquela pela qual todos nos apaixonamos no filme “ A Primeira Noite de um Homem)  já cansados de serem perseguidos implacavelmente por esses homens sem nome por todo território norte americano se perguntarem:  Afinal de contas quem são esses caras?

Eram os Pinkertons da  Agencia de detetives Pinkerton  que dizem ter sido a agência predecessora do FBI, fundada  em 1850 por Allan Pinkerton e que ganhou fama ao descobrir e evitar  uma conspiração para matar o presidente Liincoln, quando em 1861 entrava na carruagem  que o levaria ao Capitólio, onde tomaria posse como presidente dos Estados Unidos da América e foi salvo de um atentado por Kate Warne, a primeira detetive mulher conhecida da história, contratada da agência de detetives Pinkerton que tinha como slogan “ We never sleep” (nós nunca dormimos ).

Parece que dormiram, porque quatro anos mais tarde como todos sabemos, Lincoln morreu assassinado por um artista  (sempre eles fazendo suas artes) de teatro em 1865 enquanto assistia a uma peça no Teatro Ford em Washington.

O cara de quem falamos nesse artigo no entanto trata-se de um  reles paraquedista  (se é que podemos chamar um cara que salta de um avião confiando apenas em um pedaço de nylon embrulhado e algumas cordas para não se espatifar no solo de reles) que chegou a capitão, saiu do exército para tornar-se vereador pelo Rio de Janeiro, e depois de quase trinta anos sem se corromper como deputado federal, ouvindo toda serie de impropérios  de gente desclassificada e venal como um certo cervídeo que vendeu o cargo para fugir do Brasil e uma certa Rosário que que desfiou suas contas histéricas sempre que conseguiu criar uma oportunidade para aparecer na mídia,  elegeu-se (sem o apoio financeiro dos  Jorges ou Georges, Soros ou Lemann), trigésimo oitavo presidente de nosso país para pesadelo dos dois senhores e mais milhares de porcos da verdadeira vara que habita o verdadeiro chiqueiro das vaidades em que haviam se transformado as instituições: Congresso, Judiciário( onde, talvez por isso a palavra vara seja utilizada com tanta frequência), bancos e grandes empreiteiras do país onde poucos homens honestos eram obrigados a submeter-se aos caprichos de corruptos que, como maioria, levavam as rédeas e decidiam o destino da carruagem com a vara.

O “cara”, (esse mesmo que hoje o mundo se pergunta quem é) decidiu limpar o chiqueiro com os porcos dentro, respeitando a constituição, quando poderia tê-lo feito de uma varrida só utilizando-se do artigo 142 de nossa Constituição que lhe faculta tal limpeza sanitária.

Durante os últimos quatro anos, sofreu à diário investidas   dos “cochons” (em francês porque fica aparentemente mais palatável) sem nunca fugir da Constituição, a mesma que era usada como papel higiênico por seus detratores em todos os níveis.  Pois bem o “cara” convidou o povo para que no último dia 7 de setembro, ocasião do festejo de 200 anos de nossa independência de Portugal, fosse às ruas de verde amarelo mostrando assim que apoiava a limpeza pretendida, concedendo-lhe um novo mandato.

Para terror do chiqueiro, milhões atenderam seu pedido derrubando por lama (no chiqueiro não existe mais terra já tudo é lama) as narrativas dos institutos de pesquisa e as mentiras de candidatos ao cargo que não merecem um rodapé de “catecismo” (se você não sabe do que se trata pergunte a alguém de mais de sessenta anos que ele te explica).

Depois da que provavelmente foi a maior manifestação popular voluntária (ninguém prometeu dinheiro ou pão com mortadela para quem quer que fosse) de apoio a um homem na história da humanidade, analistas políticos internacionais que viram um pais de dimensões continentais pintado de verde e amarelo, declararam que o “cara” deverá ter mais de 100 milhões de votos no dia dois de outubro próximo. Vai ficar difícil explicar qualquer resultado que não seja sua vitória já em primeiro turno.

Aí então no dia 8, para alívio do consórcio da imprensa que se sentiu anistiado para convenientemente mudar de assunto, morre a rainha da Inglaterra

Ao novo rei cabe agora a pergunta: Afinal de contas quem é esse cara que tirava o sono da mamãe e seus asseclas?

A ele que finalmente tem um emprego para chamar de seu recomendo: - Calma majestade, em menos de um mês terá sua pergunta respondida.

Esse cara, sem falsa modéstia (que aqui não cabe), será apenas o que vai salvar o Brasil e a América do comunismo e a Europa da fome.

A distinção de Hollywood que consegue transformar bandidos sanguinários em adoráveis heróis, na vida real a diferença entre os bons e os maus é sutil demais para ser percebida por reles mortais, sejam eles da realeza ou não. Na maioria das vezes é necessário um choque de realidade como aconteceu no último 7 de setembro de 2022.

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