Afinal de contas quem é esse cara?
Por H. james Kutscka
Essa é a pergunta que os bandidos de todas as hordas
midiáticas devem estar agora se fazendo: Quem é esse cara?
Quem é esse cara que durante quatro anos, uns tentaram corromper,
outros destruir e ainda assim é adorado pelo povo!
Lembro dessa mesma pergunta ter me ocorrido em outro
cenário, quando no final dos anos sessenta em uma sala de cinema assisti junto
a Buch Cassidy e Sundance Kid a um comboio ferroviário parar ao longe em uma
savana deserta, dois ou três vagões de carga (já não lembro muito bem) terem
suas portas abertas por ferroviários descidos da locomotiva, e de dentro deles,
vomitarem pelo menos duas dezenas de cavaleiros fortemente armados.
Vi na ocasião os dois heróis romanceados por Hollywood
encarnados por nada mais nada menos do que por Paul Newmam e Robert Redford, que entre roubar
bancos e matar gente viviam um romance dividido com Katharine Ross (aquela pela
qual todos nos apaixonamos no filme “ A Primeira Noite de um Homem) já cansados de serem perseguidos
implacavelmente por esses homens sem nome por todo território norte americano se
perguntarem: Afinal de contas quem são
esses caras?
Eram os Pinkertons da
Agencia de detetives Pinkerton
que dizem ter sido a agência predecessora do FBI, fundada em 1850 por Allan Pinkerton e que ganhou fama
ao descobrir e evitar uma conspiração
para matar o presidente Liincoln, quando em 1861 entrava na carruagem que o levaria ao Capitólio, onde tomaria
posse como presidente dos Estados Unidos da América e foi salvo de um atentado
por Kate Warne, a primeira detetive mulher conhecida da história, contratada da
agência de detetives Pinkerton que tinha como slogan “ We never sleep” (nós
nunca dormimos ).
Parece que dormiram, porque quatro anos mais tarde como
todos sabemos, Lincoln morreu assassinado por um artista (sempre eles fazendo suas artes) de teatro em
1865 enquanto assistia a uma peça no Teatro Ford em Washington.
O cara de quem falamos nesse artigo no entanto trata-se de
um reles paraquedista (se é que podemos chamar um cara que salta de
um avião confiando apenas em um pedaço de nylon embrulhado e algumas cordas
para não se espatifar no solo de reles) que chegou a capitão, saiu do exército
para tornar-se vereador pelo Rio de Janeiro, e depois de quase trinta anos sem
se corromper como deputado federal, ouvindo toda serie de impropérios de gente desclassificada e venal como um
certo cervídeo que vendeu o cargo para fugir do Brasil e uma certa Rosário que
que desfiou suas contas histéricas sempre que conseguiu criar uma oportunidade
para aparecer na mídia, elegeu-se (sem o
apoio financeiro dos Jorges ou Georges,
Soros ou Lemann), trigésimo oitavo presidente de nosso país para pesadelo dos
dois senhores e mais milhares de porcos da verdadeira vara que habita o
verdadeiro chiqueiro das vaidades em que haviam se transformado as
instituições: Congresso, Judiciário( onde, talvez por isso a palavra vara seja
utilizada com tanta frequência), bancos e grandes empreiteiras do país onde
poucos homens honestos eram obrigados a submeter-se aos caprichos de corruptos
que, como maioria, levavam as rédeas e decidiam o destino da carruagem com a
vara.
O “cara”, (esse mesmo que hoje o mundo se pergunta quem é) decidiu
limpar o chiqueiro com os porcos dentro, respeitando a constituição, quando
poderia tê-lo feito de uma varrida só utilizando-se do artigo 142 de nossa Constituição
que lhe faculta tal limpeza sanitária.
Durante os últimos quatro anos, sofreu à diário investidas dos “cochons” (em francês porque fica
aparentemente mais palatável) sem nunca fugir da Constituição, a mesma que era
usada como papel higiênico por seus detratores em todos os níveis. Pois bem o “cara” convidou o povo para que no
último dia 7 de setembro, ocasião do festejo de 200 anos de nossa independência
de Portugal, fosse às ruas de verde amarelo mostrando assim que apoiava a
limpeza pretendida, concedendo-lhe um novo mandato.
Para terror do chiqueiro, milhões atenderam seu pedido
derrubando por lama (no chiqueiro não existe mais terra já tudo é lama) as
narrativas dos institutos de pesquisa e as mentiras de candidatos ao cargo que
não merecem um rodapé de “catecismo” (se você não sabe do que se trata pergunte
a alguém de mais de sessenta anos que ele te explica).
Depois da que provavelmente foi a maior manifestação popular
voluntária (ninguém prometeu dinheiro ou pão com mortadela para quem quer que fosse)
de apoio a um homem na história da humanidade, analistas políticos internacionais
que viram um pais de dimensões continentais pintado de verde e amarelo, declararam
que o “cara” deverá ter mais de 100 milhões de votos no dia dois de outubro
próximo. Vai ficar difícil explicar qualquer resultado que não seja sua vitória
já em primeiro turno.
Aí então no dia 8, para alívio do consórcio da imprensa que
se sentiu anistiado para convenientemente mudar de assunto, morre a rainha da Inglaterra
Ao novo rei cabe agora a pergunta: Afinal de contas quem é
esse cara que tirava o sono da mamãe e seus asseclas?
A ele que finalmente tem um emprego para chamar de seu
recomendo: - Calma majestade, em menos de um mês terá sua pergunta respondida.
Esse cara, sem falsa modéstia (que aqui não cabe), será
apenas o que vai salvar o Brasil e a América do comunismo e a Europa da fome.
A distinção de Hollywood que consegue transformar bandidos
sanguinários em adoráveis heróis, na vida real a diferença entre os bons e os
maus é sutil demais para ser percebida por reles mortais, sejam eles da realeza
ou não. Na maioria das vezes é necessário um choque de realidade como aconteceu
no último 7 de setembro de 2022.
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