Gran Circus Brasil
Por H. James Kutscka
Esta não é a primeira vez que me refiro a meu querido país
usando um circo como metáfora, espero em todo caso que seja a última, embora
seja difícil para mim mesmo acreditar nessa premissa.
A galhofa faz parte da personalidade desse povo faceiro,
assim não fosse, como entender que uma senhora que conseguiu a proeza de falir
com uma lojinha de R$ 0,99 fosse eleita presid”anta” do mais rico e maior país
da América Latina.
Antes dela esse mesmo povinho elegeu e tornou a eleger um
cachaceiro, um ladrão semianalfabeto que descontrolado em seu torpor etílico,
urinava nas calças sem o menor pudor, na presença de quem quer que fosse.
Um verdadeiro estadista!
Antes do “nine fingers” mijão, que só não esvaziou o baú
porque não deu tempo (e principalmente porque a natureza nos proveu de um baú
tão imenso de riquezas que nem mesmo quinhentos anos de pilhagem conseguiram
esvaziar), esse mesmo povinho abençoado por Deus elegeu um play boy que se
intitulava “caçador de marajás”.
O “caçador” foi cassado em um impeachment, pois foi pego de
mãos dadas na gaveta com PC Farias, mas não antes de que sua ministra da
economia tenha quase afundado o barco, deixando o povo todo no país só com
cinquenta “dinheiros”, enquanto dançava “cheek
to cheek” e andava romanticamente de carruagem à noite no Central Park com o
ministro da justiça Bernardo Cabral ao som de “bésame mucho”.
É digno de circo, ou não é?
Ainda antes dele, tivemos o sociólogo da USP (esse enganou
até mesmo a este pobre escriba, que de tonto votou nele duas vezes, mea culpa,
mea culpa, mea máxima culpa! somente fiquei sabendo que ele é o pau mandado do
George Soros depois da “m“ feita. Um comunista que com sua aposentadoria pôde
comprar um humilde apartamento na Avenue Foch no 16 Arrondissement em Paris, o
lugar do metro quadrado mais caro do mundo.
Na vizinhança está gente simplória como os Rotschild, os Onassis
e no passado Debussy.
Afinal para a “Nomenklatura” só o melhor, já para o povo
como diria Maria Antonieta, “se não tem pão que comam brioche”.
Como muitas vezes antes diante de tal acusação, ele mesmo (o
boca mole) e os “fact checkers” sempre dispostos a acobertar os pilantras que
os sustentam, irão negar que seja dele e alegar que quem mora lá é seu filho e
a jornalista Miriam Dutra sua ex amante, que de acordo com a necessidade do
momento, também podem morar no apartamento da Trump Tower em New York.
Vocês meus queridos leitores, sabem que adoro cinema e em
meus artigos quase sempre busco associar o assunto tratado a algum filme, que
se por ventura não tiver sido visto merece o ser.
Então aqui vai: No filme “O Pequeno Grande Homem”
Dustyn Hofmam representa um menino
branco que no velho oeste depois de ter a família aniquilada junto a uma
caravana de colonos, foi criado por índios. O sol das pradarias queimou sua
pele e ao longo do roteiro, dependendo da ocasião e necessidade de
sobrevivência, se apresentava, hora como índio hora como branco.
Entenderam? A vida imita a arte.
Poderia ser mais fácil, era só fazer como o cachaceiro,
usando a frase mágica: “Isso é tudo de um amigo meu”, mas sociólogos não gostam
de mentiras simplórias, precisam vesti-las com roupas adequadas para a ocasião.
Pois bem nessa corrida de bastões onde ladrão passava o
bastão para ladrão, como no poema de Drummond surgiu uma pedra no meio do
caminho.
A pedra atendia pelo nome de Bolsonaro e com ele o antes “povinho”
foi elevado à categoria de povo e aprendeu durante seus quase quatro anos de
mandato há quanto tempo era feito de tonto e hoje vai às ruas aos milhões,
exigindo que a verdade seja exposta à luz.
Pois bem, pode parecer que a lona do circo esteja
finalmente à ponto de ser arriada, mas não se enganem queridos leitores, muitos
palhaços continuarão na cidade com sangue nos olhos.
O cachaceiro pode dormir como a Branca de Neve à espera do
beijo de seu príncipe encantado que não virá, embora a barraquinha da sorte, a
lojinha de probabilidades do circo também conhecida como IPEC tenha afiançado
que ele terá milhões de votos a mais que o capitão.
O possível roubo nas urnas com o qual (os da barraquinha)
contavam, se tornou inviável depois de 7 de setembro último, mas temos de
lembrar que “andorinha sozinha não faz verão”.
O novo velho alvo da esquerda é o congresso e governo dos
estados, não duvidem que esse mesmo povinho que ainda quer a volta do “tri
condenado” ladrão, elegerá sumidades do nível Tiririca, Kid Bengala, Maria do
Rosário, Randolfe Rodrigues e outras excrescências.
A guerra não estará ganha enquanto toda essa gente não for
afastada de seus cargos.
Informe-se e vote com inteligência, não adiantará nada
Bolsonaro se eleger e a podridão continuar nos Governos Estaduais, no Senado e
na Câmara.
No dia 2 de outubro próximo cabe a nós e somente a nós, o
povo, desarmar o circo.
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